Por que o dólar deve seguir se valorizando contra o euro e outras moedas nos próximos meses
A alta dos juros nos Estados Unidos e aspectos locais pressionam o dólar para cima e levam o euro, iene e yuan às mínimas históricas
![dólar e euro](https://media.seudinheiro.com/uploads/2021/04/shutterstock_1604518264-715x402.jpg)
Euro abaixo da paridade do dólar e o fortalecimento da moeda americana frente aos seus principais pares globais tem sido a tendência ao longo de 2022 — e não parece que essa tendência deve se reverter em breve. Muito pelo contrário.
A moeda americana está fadada a seguir pressionada pelas tentativas do Federal Reserve de controlar a inflação do país. Com a próxima reunião de política monetária se aproximando e a probabilidade do quinto ajuste consecutivo, o dólar deve seguir em trajetória de alta.
Recentemente, o US Dollar Index atingiu a sua máxima em mais de 20 anos, com um ganho anual de mais de 14%, e o euro, tradicionalmente uma divisa mais forte, voltou a cair abaixo de US$ 1, com os especialistas projetando que essa siga sendo uma realidade pelo menos até o primeiro trimestre de 2023.
Em 2022, o euro acumula queda de mais de 11% ante o dólar, enquanto o iene japonês chegou a cair mais de 20%. O yuan chinês também vem sofrendo forte desvalorização e recua mais de 8% no ano.
Apesar de a atuação do Fed ser um gatilho importante para a valorização da moeda americana, já que estimula uma migração de capital para os EUA em virtude dos juros mais altos, aspectos locais também pressionam os principais pares da divisa e abrem um espaço ainda maior nos desempenhos das moedas.
Como o Fed afeta o euro, o iene e o yuan
Na Europa, os países não só precisam lidar com os efeitos herdados da pandemia do coronavírus como também com os efeitos prolongados da guerra na Ucrânia.
Com a dependência do bloco europeu do gás russo, o continente se vê diante de uma grave crise energética. A proximidade do inverno e a falta de combustíveis pode levar a região a uma inflação ainda mais alta, já que o custo de produção e as tarifas de energia devem subir, e uma forte contração da economia é esperada como efeito direto do racionamento que deve ser aplicado aos setores industrial e de serviços.
Apesar de a moeda do Velho Continente apresentar um desgaste histórico, especialistas acreditam que a situação deve piorar com a chegada do inverno, já que o cenário mais pessimista ainda não se encontra precificado.
Na China, a dificuldade de a economia retomar o seu caminho de crescimento após a política severa de combate ao coronavírus também leva a uma forte depreciação da moeda local, com o governo se vendo obrigado a sustentar as políticas fiscais e monetárias de estímulos em um momento em que o Banco Central Europeu e o Fed aceleram o passo para controlar a inflação galopante.
A elevação dos juros nos Estados Unidos também afeta o Japão, onde o banco central vem tentando manter a sua curva de juros sob controle ao estimular uma elevação nos preços. Com o Fed elevando a taxa básica para o campo dos 4%, os títulos do Tesouro americano são muito mais atrativos para os investidores, pressionando uma nova queda do iene.
*Com informações da Business Insider
Ações da Usiminas (USIM5) despencam 23% após balanço; é hora de fugir dos papéis ou aproveitar o desconto?
A performance reflete números abaixo do previsto pelo mercado para o segundo trimestre de 2024
Alívio para a BRF (BRFS3) e a JBS (JBSS3)? Brasil vai declarar fim do foco da doença de Newcastle no RS — mas há obstáculos no caminho
Apesar do fim do foco da doença no Rio Grande do Sul, as exportações não devem ser imediatamente retomadas; entenda o que está em jogo para o Brasil agora
Fundo imobiliário TRXF11 entra para o setor de saúde com acordo de R$ 621 milhões para construir novo hospital para o Einstein
O FII comprou um imóvel localizado no Morumbi, bairro nobre da cidade de São Paulo, que deve ser locado para o Einstein por 20 anos
PIB americano alimenta apetite do mercado por risco; confira o que o dado provocou na cotação do ouro em Nova York
Valorização do iene e do franco suíço contribuíram para o desempenho do metal precioso
Retorno de até 200% e dividendos isentos de IR: cinco fundos imobiliários que renderam mais do que imóveis residenciais nos últimos anos
Os FIIs se consolidaram como uma alternativa para lucrar com imóveis com mais liquidez e menos burocracia
R$ 570 milhões por uma fatia de um prédio: por que o fundo imobiliário KNRI11 aceitou desembolsar milhões por pouco mais da metade de um edifício corporativo em SP
O FII anunciou na última quarta-feira (24) a compra de 57% da Torre Crystal por R$ 570,8 milhões
Não vejo excesso de otimismo no mercado americano hoje, diz Howard Marks, o ‘guru’ de Warren Buffett
Em evento em São Paulo, gestor da Oaktree disse que euforia se concentra em um punhado de ações de tecnologia e que ações estão um pouco caras, mas nada preocupante
S&P 500 e Nasdaq têm o pior desempenho em dois anos e arrastam a Nvidia (NVDC34) — quem é o culpado por esse tombo?
Os vilões das baixas foram duas gigantes norte-americanas, que causaram um efeito dominó e pressionaram todo um setor; por aqui, dólar renovou máxima e Ibovespa terminou o dia em baixa
O mercado de ações dos EUA está caro, mas há oportunidades: veja as principais apostas da gestora do JP Morgan para o 2º semestre
Para Mariana Valentini, da JP Morgan Asset Management, é necessário diversificar a carteira de investimentos — e outros países além dos EUA podem ser uma boa pedida agora
Fiagro salta mais de 30% e registra o maior retorno do ano; confira o ranking dos fundos agro mais rentáveis de 2024 até agora
De acordo com um levantamento da Quantum FInance, oito fundos da classe acumulam um retorno positivo neste ano