O mercado de criptomoedas cresceu vertiginosamente em 2021, com a entrada de pelo menos 300 milhões de novos endereços e a popularização de ativos digitais de todos os gêneros. NFTs, DeFis, gamecoins, memecoins — tudo em apenas 12 meses.
Contudo, navegar neste mar é altamente perigoso, ainda mais se dermos de cara com o velho inimigo dos marinheiros-investidores: a alta volatilidade das criptomoedas. Um bom mapa é essencial para chegar seguro ao final de 2022 — e com algum ouro no bolso.
Por isso, o diretor da Mercurius Research, Orlando Telles, destaca três principais teses que devem guiar o investidor e o mercado de ativos digitais em 2022.
Em entrevista ao Papo Cripto, o programa de criptomoedas no YouTube do Seu Dinheiro, ele conta que a regulação, o crescimento das plataformas de contratos inteligentes (smart contracts) e as soluções de escalabilidade devem ser os pilares do mercado no próximo ano.
Uma bola fora …
O primeiro ponto destacado por Telles é a regulamentação das criptomoedas nos Estados Unidos, em especial das stablecoins — as “moedas estáveis” e com lastro.
De acordo com os órgãos reguladores dos EUA, as stablecoins como o Tether (USDT) são uma ameaça ao sistema financeiro americano. A proposta que tramita no Congresso quer tratar as empresas por trás dessas criptomoedas em bancos, o que poderia fazer algumas delas sumirem do mapa.
… E três criptomoedas no gol
Por outro lado, a entrada de mais usuários no mercado exigiu muito das redes (blockchains) dessas criptomoedas. O desafio para o próximo ano é aliar o crescimento (escalabilidade) dos projetos à segurança dos ecossistemas digitais.
E nesse cenário, o próprio desenho da blockchain precisa ser alterado. É aí que entram projetos focados nesse nicho do mercado, como polkadot (DOT), solana (SOL) e o próprio ethereum (ETH).
Confira a entrevista com Orlando Telles, diretor de Research da Mercurius Crypto, ao Papo Cripto: