Como o MXRF11 pagou dividendos recordes mesmo com a deflação? O gestor do fundo imobiliário responde e diz o que esperar no próximo ano
Enquanto caiu o rendimento de boa parte dos fundos de papel com a deflação, o FII seguiu entregando um dividend yield mensal de 0,97% a 1,22%
Ontem nós falamos sobre um fundo imobiliário de papel - ou seja, que investe em títulos de crédito ligados ao setor - cujos dividendos foram afetados pela deflação. Nesta terça-feira (22), porém, o destaque é um FII que bateu recordes na distribuição de rendimentos mesmo com a queda do IPCA: o Maxi Renda (MXRF11).
Enquanto caiu o rendimento de boa parte dos fundos com ativos atrelados ao índice oficial da inflação no Brasil, o MXRF11 seguiu entregando um dividend yield mensal de 0,97% a 1,22% neste ano.
A distribuição se manteve entre R$ 0,12 e R$ 0,10 por cota mesmo quando a variação negativa do IPCA registrada entre julho e setembro entrou no cálculo.
O segredo do MXRF11
Segundo André Masetti, da XP Vista Asset Management, o resultado só foi possível porque o fundo faz um "giro muito forte" dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) do portfólio no mercado secundário.
Em entrevista para o canal do professor Marcos Baroni, especialista em FIIs da Suno, no Youtube, o líder do time de gestão do Maxi Renda conta que as operações são definidas de acordo com o momento de mercado para ativos atrelados à inflação ou ao CDI.
E os mais de 711 mil cotistas do FII, que é o maior da indústria, verão um foco maior no segundo indexador nos próximos meses. "Mesmo com a grande volatilidade do mercado brasileiro, o investidor pode continuar esperando uma gestão bem ativa do nosso book de CRI", acrescenta Masetti.
Leia Também
Além do foco em ativos indexados ao CDI, o MXRF11 também "diminuiu a velocidade" em permutas financeiras. O gestor destaca que a redução não implica no fim da estratégia de desenvolvimento imobiliário residencial, mas que o início do ciclo alta da taxa Selic tornou a primeira opção mais atrativa.
"Viramos o canhão para o outro lado: não precisamos correr maiores riscos para entregar um bom resultado nominal para o nosso investidor", esclarece Masetti.
Relembre a polêmica com a CVM
Por falar em dividendos, a distribuição de proventos do Maxi Renda esteve no centro de uma polêmica com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) neste ano.
Vale relembrar que a CVM surpreendeu o mercado de fundos imobiliários no final de janeiro ao determinar que o MXRF11 precisaria pagar dividendos aos cotistas com base no resultado contábil, e não no regime de caixa.
A decisão provocou o repúdio de investidores, gestores e especialistas do setor e foi revista. Depois de dar indícios de que poderia voltar atrás, a xerife do mercado de capitais aceitou o pedido de reconsideração protocolado pelo BTG Pactual, administrador do FII, em fevereiro deste ano.
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
CVM suspende 6 empresas internacionais por irregularidades na oferta de investimentos a brasileiros; veja quais são
Os sites, todos em português, se apresentam como plataformas de negociação em mercados globais, com ativos como moedas estrangeiras, commodities, metais, índices, ETFs, ações, criptoativos e outros
Bolsa perdeu R$ 183 bilhões em um único dia; Itaú Unibanco (ITUB4) teve maiores perdas
Essa é a maior queda desde 22 de fevereiro de 2021, ainda período da pandemia, e veio depois que Flávio Bolsonaro foi confirmado como candidato à presidência pelo PL
Do céu ao inferno: Ibovespa tem a maior queda desde 2021; dólar e juros disparam sob “efeito Flávio Bolsonaro”
Até então, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, era cotado como o mais provável candidato da direita, na avaliação do mercado, embora ele ainda não tivesse anunciado a intenção de concorrer à presidência
Pequenas e poderosas: Itaú BBA escolhe as ações small cap com potencial de saltar até 50% para carteira de dezembro
A Plano & Plano (PLP3) tem espaço para subir até 50,6%; já a Tenda (TEND3) pode ter valorização de 45,7%
Ibovespa sobe 1,65% e rompe os 164 mil pontos em forte sequência de recordes. Até onde o principal índice da bolsa pode chegar?
A política monetária, com o início do ciclo de cortes da Selic, é um dos gatilhos para o Ibovespa manter o sprint em 2026, mas não é o único; calculamos até onde o índice pode chegar e explicamos o que o trouxe até aqui
Ibovespa vai dar um salto de 18% e atingir os 190 mil pontos com eleições e cortes na Selic, segundo o JP Morgan
Os estrategistas reconhecem que o Brasil é um dos poucos mercados emergentes com um nível descontado em relação à média histórica e com o múltiplo de preço sobre lucro muito mais baixo do que os pares emergentes
Empresas listadas já anunciaram R$ 68 bilhões em dividendos do quarto trimestre — e há muito mais por vir; BTG aposta em 8 nomes
Levantamento do banco mostra que 23 empresas já anunciaram valor ordinários e extraordinários antes da nova tributação
Pátria Malls (PMLL11) vai às compras, mas abre mão de parte de um shopping; entenda o impacto no bolso do cotista
Somando as duas transações, o fundo imobiliário deverá ficar com R$ 40,335 milhões em caixa
BTLG11 é destronado, e outros sete FIIs disputam a liderança; confira o ranking dos fundos imobiliários favoritos para dezembro
Os oito bancos e corretoras consultados pelo Seu Dinheiro indicaram três fundos de papel, dois fundos imobiliários multiestratégia e dois FIIs de tijolo
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
