O Ibovespa fechou a sessão em queda de 0,45%, aos 118.322 pontos, um recuo acumulado de 2,67% na semana. O dólar à vista encerrou o dia em baixa de 0,67%, a R$ 4,7089, alta de 0,89% no mesmo período.
Bolsa hoje: Ibovespa reduz queda, mas segue pressionado pela inflação; dólar recua, mas juros disparam
RESUMO DO DIA: O último dia de pregão na semana começa com as bolsas internacionais em busca de mais um dia de recuperação. Os investidores reagem também à divulgação do IPCA de março.
Acompanhe por aqui o que mexe com a bolsa, o dólar e os demais mercados hoje, além das principais notícias do dia.
- Dow Jones: +0,40%
- S&P500: -0,26%
- Nasdaq: -1,34%
A surpresa do IPCA divulgado nesta manhã fez com que o mercado reprecificasse os próximos passos do Banco Central. Para a maioria dos economistas com quem conversei nesta tarde, as características do indicador de inflação mostram que o problema é muito mais preocupante do que o cenário escolhido pelo BC e deve obrigar a entidade a mudar sua postura.
Confira o fechamento dos principais contratos de DI:
CÓDIGO | NOME | VALOR | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 12,96% | 12,74% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 11,77% | 11,49% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 11,52% | 11,29% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,48% | 11,25% |
O dólar à vista reverteu a tendência de alta vista pela manhã e agora opera em queda de 0,63%, a R$ 4,7110.
Em meio ao imbróglio que se tornou a proposta de união com a Aliansce Sonae (ALSO3), um acionista com participação relevante na brMalls (BRML3) resolveu não se meter nessa história.
A gestora norte-americana Capital International informou que reduziu a participação na empresa.
Agora, a Capital detém uma participação de 9,238% do capital da brMalls, o equivalente a 76.518.699 das ações ordinárias. Até então, a fatia detida pelo fundo era de 10,0%.
Apesar da pressão originada da surpresa com a inflação de março, o Ibovespa tem ensaiado uma recuperação na última hora. O principal índice da bolsa tenta acompanhar o ritmo visto em Nova York, já que Wall Street apresenta uma leve alta no momento.
- Frankfurt :+1,46%
- Londres: +1,51%
- Paris: +1,34%;
- Stoxx 600: +1,21%
Dois meses depois de assinar um acordo comercial com a American Airlines, a Gol (GOLL4) aprovou na noite de ontem (7) um aumento de capital que pode ir de R$ 948,3 milhões até R$ 2,9 bilhões.
Para isso, serão emitidas até 67.347.010 ações preferenciais com preço de R$ 42,67 cada. O valor está bem distante do preço atual dos papéis, que ontem fecharam em R$ 17,17. Por volta das 12h20, a ação caía 0,17%, a R$ 17,14.
O ex-governador paulista Geraldo Alckmin será o companheiro de chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de outubro.
A indicação de Alckmin como vice de Lula foi formalizada na manhã desta sexta-feira pela direção nacional do PSB.
A expectativa agora é que o diretório nacional do PT aceite na próxima semana a indicação do ex-tucano como vice de Lula nas eleições deste ano.
O índice de preços ao consumidor amplo (IPCA) divulgado nesta manhã assusta o mercado no pregão de hoje. O indicador de inflação acelerou para 1,62% em março, maior patamar para o mês em 28 anos.
Para Gustavo Arruda, chefe de pesquisa econômica para América Latina do BNP Paribas, o número coloca em dúvida a postura que vem sendo adotada pelo Banco Central brasileiro nas últimas semanas.
O comunicado da última reunião do Copom e falas recentes do presidente do BC, Roberto Campos Neto, mostram que a entidade deve parar de elevar a taxa básica de juros na reunião de maio, a 12,75% ao ano.
O economista, no entanto, aponta que o número visto em março não deve ser um resultado isolado e o indicador deve seguir pressionado – colocando em dúvida a necessidade de uma atuação mais dura na política monetária.
Embora o indicador tenha surpreendido para o mês, o número reforça a expectativa para o ano do BNP Paribas. São três pontos que levam Arruda a acreditar na continuidade do ciclo de alta da Selic:
- A inflação alta se encontra disseminada em diversos núcleos e grupos;
- O câmbio abaixo de R$ 5 está ajudando o país a não sofrer um choque de commodities com a alta vista no exterior, mas é improvável que o real mantenha o ritmo de valorização nos próximos meses;
- Para evitar um impacto negativo ainda maior e garantir uma convergência lenta das expectativas de inflação, o BC deveria continuar subindo a taxa de juros até pelo menos 14,25%. Já a equipe da CM Capital acredita em uma Selic terminal de 13,75% – também acima do teto atualmente estipulado pelo Copom.
No campo positivo, as ações a Eletrobras (ELET6 e ELET3)são o destaque do dia.
A perspectiva de privatização anima os investidores nesta sexta-feira.
Mesmo que nenhuma novidade sobre o caso tenha sido divulgada, o mercado se agarra ao julgamento do Tribunal de Contas da União (TCU), que só deve acontecer depois de abril.
ATIVO | Nome | Ult | Var |
ELET6 | ELETROBRAS PNB N1 | R$ 41,08 | 3,27% |
ELET3 | ELETROBRAS ON N1 | R$ 42,02 | 3,14% |
ENEV3 | ENEVA ON NM | R$ 15,10 | 1,96% |
MRFG3 | MARFRIG ON NM | R$ 21,76 | 0,74% |
SUZB3 | SUZANO S.A. ON NM | R$ 54,84 | 0,68% |
O principal índice da B3 ampliou a queda do dia. A inflação disparou em março e fez os juros futuros (DIs) dispararem.
Entre os destaques no campo negativo de hoje, as ações das varejistas lideram as perdas.
ATIVO | Nome | Ult | Var |
VIIA3 | VIA ON NM | R$ 3,67 | -6,14% |
MGLU3 | MAGAZ LUIZA ON NM | R$ 6,21 | -5,34% |
AMER3 | AMERICANAS ON NM | R$ 29,78 | -3,84% |
CASH3 | MELIUZ ON NM | R$ 2,27 | -3,81% |
PETZ3 | PETZ ON NM | R$ 17,04 | -3,57% |
Com a inflação mais alta, a curva de juros futuros disparou nas primeiras horas do pregão.
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 12,87% | 12,75% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 11,69% | 11,53% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 11,46% | 11,34% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,40% | 11,30% |
O impasse para um acordo de paz entre russos e ucranianos piorou o sentimento das bolsas no exterior.
Somado a isso, os novos surtos de covid-19 na China e o aperto monetário do Fed fizeram os índices lá fora perderem tração.
- Euro Stoxx 50 (Europa): +0,93%
- S&P 500 futuro: -0,08%
- Dow Jones futuro: +0,08%
- Nasdaq futuro: -0,34%
A cautela tomou conta do cenário local nesta sexta-feira. A publicação do IPCA de março acima do esperado piorou o sentimento do investidor brasileiro.
Dessa maneira, o Ibovespa abriu em queda, destoando do exterior positivo, que busca recuperação das perdas da semana.
- Euro Stoxx 50 (Europa): +1,11%
- S&P 500 futuro: +0,21%
- Dow Jones futuro: +0,32%
- Nasdaq futuro: +0,11%
O Ibovespa futuro amplia queda e recua 0,43%, aos 118.445 pontos
O Ibovespa futuro abriu em queda de 0,08%, aos 118.820 pontos
O IBGE acaba de divulgar os dados do IPCA de março.
O índice de inflação avançou 1,62% em março, acima das projeções de 1,35%.
Com isso, o IPCA acumula alta de 3,20% no ano e 11,30 nos últimos 12 meses, acima das projeções de 11,00%.
Ambos são as medianas das projeções de especialistas ouvidos pelo Broadcast.
O último dia de pregão na semana começa com as bolsas internacionais em busca de mais um dia de recuperação. Enquanto isso, o investidor local do Ibovespa deve acompanhar a divulgação dos dados de inflação, medidos pelo IPCA, antes da pausa do final de semana.
Lá fora, os investidores já se movimentam para tentar contornar a alta dos juros americanos, anunciada pelo Federal Reserve e confirmada pela ata de quarta-feira (06). Dessa forma, as bolsas permaneceram pressionadas e buscam reverter o prejuízo dos últimos dias.
Enquanto isso, o Ibovespa sentiu os solavancos vindos da troca de chefia da Petrobras, mas conseguiu avançar na última sessão. Com isso, o principal índice da B3 encerrou o dia em alta de 0,54%, aos 118.862,12 pontos.
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Vale lembrar também que nesta semana acontece a decisão de juros no Brasil e o BC deve manter a Selic no atual patamar de 10,5% ao ano
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