Totvs e Locaweb disputam empresa de marketing digital RD Station
Negócio atraiu bastante procura e agora está na fase final do processo de venda, segundo fontes familiarizadas à transação

As empresas de tecnologia Totvs e Locaweb estão na disputa final para a aquisição da RD Station, startup com sede em Florianópolis (SC), líder do segmento de marketing digital, área que tem crescido a passos largos no Brasil, apurou o Estadão.
A empresa é controlada por um dos maiores fundos globais focados em tecnologia, o americano Riverwood, que nos últimos anos tem se mostrado ativo no Brasil. Segundo estimativas, o negócio poderá envolver desembolso de R$ 1 bilhão.
A RD Station, ex-Resultados Digitais, tem um porte classificado como médio – fatura cerca de R$ 150 milhões por ano, mas sua expansão anual seria da ordem de 50%, crescimento que tem chamado atenção de outras empresas, exatamente em um momento em que o mundo digital ganha ainda mais escala por conta do isolamento social necessário na pandemia. O Morgan Stanley é o assessor financeiro contratado para coordenar o processo de venda.
Segundo fontes próximas à transação, que falaram em condição de anonimato, o negócio atraiu bastante procura e agora está na fase final do processo de venda. Nesse passo, Totvs, que no ano passado saiu de um processo competitivo frustrado para a compra da Linx, e Locaweb, que desde que abriu seu capital em 2020 tem sido agressiva em aquisições, farão, agora, a oferta final.
Quem levar a RD, ao fim, deverá fazer uma oferta de ações na bolsa brasileira para buscar recursos junto ao mercado para financiar a operação, apurou o Estadão.
Tanto para a Totvs quanto para a Locaweb, a transação significará a entrada em um novo segmento, com potencial para alavancar os negócios.
Leia Também
A Locaweb, desde sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em fevereiro do ano passado, já fez cinco aquisições. Seu valor de mercado subiu 4,5 vezes em 2020, abrindo um bom espaço para nova oferta de ações para financiar a compra, caso saia vitoriosa.
Já a Totvs, que no passado perdeu a Linx para a Stone em um processo que fez barulho no mercado, pode dar, com a aquisição, um passo importante em sua estratégia de crescimento e diversificação. Na B3, a Totvs possui um valor de mercado de R$ 15 bilhões, e a Locaweb, de R$ 10 bilhões.
O movimento ocorre em um momento em que as empresas de tecnologia ganharam muito destaque no mercado, por conta da pandemia e da mudança acelerada do consumo, que tem sido cada vez mais digital.
Segundo o relatório mais recente da consultoria PwC, sobre transações de fusões e aquisições no mercado brasileiro, entre janeiro e novembro do ano passado foram registradas 349 operações envolvendo empresas do setor de Tecnologia da Informação (TI), que responderam por cerca de 40% do volume total.
Criada em 2011, a startup de Santa Catarina nasceu com o propósito de oferecer soluções de automação de marketing digital para pequenas e médias empresas. De lá para cá, a empresa ganhou porte e possui mais de 25 mil clientes em cerca de 20 países, 700 funcionários, alçando a posição de líder desse mercado no Brasil.
O último aporte recebido pela RD foi em 2019, liderado pela Riverwood Capital, no valor de R$ 200 milhões. Foi o mais alto valor recebido até então por uma empresa latino-americana no segmento chamado de SaaS, o software-as-a-service. Na época, a RD já tinha outros cinco investidores: TPG Growth, DGF Investimentos, Redpoint eventures, Astella Investimentos, Endeavor Catalyst. Uma das estratégias era expandir a RD para outros países emergentes, além do Brasil.
A Riverwood já é velha conhecida entre as startups brasileiras. Ela já investiu, por exemplo, na 99, o primeiro unicórnio brasileiro, e também conta na sua carteira, além da RD, com a empresa de gestão na nuvem Omie e a startup de e-commerce VTEX.
Procurados, RD Station, Riverwood, Morgan Stanley, Totvs e Locaweb não comentaram.
*As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Cade aceita participação da Petrobras (PETR4) em negociações de ações da Braskem (BRKM5), diz jornal
De acordo com jornal Valor Econômico, a estatal justificou sua intervenção ao alegar que não foi notificada da intenção de venda
Petrobras (PETR4) joga balde de água fria em parceria com a Raízen (RAIZ4)
Em documento enviado à CVM, a estatal nega interesse em acordo com a controlada da Cosan, como indicou o jornal O Globo no último sábado (16)
David Vélez, CEO do Nubank (ROXO34), vende US$ 435,6 milhões em ações após resultados do 2T25; entenda o que está por trás do movimento
A liquidação das 33 milhões de ações aconteceu na última sexta-feira (15), segundo documento enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA
Lucro da XP (XPBR31) sobe a R$ 1,3 bilhão no 2T25, mas captação líquida despenca 70% em um ano
A XP teve um lucro líquido de R$ 1,32 bilhão no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 18% na base anual; veja os destaques do resultado
Copel (CPLE6) marca assembleia sobre migração para o Novo Mercado; confira a data
Além da deliberação sobre o processo de mudança para o novo segmento da bolsa brasileira, a companhia também debaterá a unificação das ações
Banco Central aciona alerta de segurança contra possível ataque envolvendo criptoativos
Movimentações suspeitas com USDT no domingo gerou preocupações no BC, que orientou empresas de pagamento a reforçarem a segurança
Credores da Zamp (ZAMP3) dão luz verde para a OPA que vai tirar a dona do Burger King da bolsa
A oferta pública de aquisição de ações ainda precisa da adesão de dois terços dos acionistas minoritários
Raízen (RAIZ4) dispara 10% após notícias de possível retorno da Petrobras (PETR4) ao mercado de etanol
Segundo O Globo, entre as possibilidade estão a separação de ativos, acordos específicos de gestão ou a compra de ativos isolados
Com salto de 46% no lucro do segundo trimestre, JHSF (JHSF3) quer expandir aeroporto executivo; ações sobem na B3
A construtora confirmou que o novo projeto foi motivado pelos bons resultados obtidos entre abril e junho deste ano
Prio (PRIO3) anuncia paralisação de plataforma no campo de Peregrino pela ANP; entenda os impactos para a petroleira
A petroleira informou que os trabalhos para os ajustes solicitados levarão de três a seis semanas para serem cumpridos
Hora de dar tchau: GPA (PCAR3) anuncia saída de membros do conselho fiscal em meio a incertezas na liderança
Saídas de membros do conselho e de diretor de negócios levantam questões sobre a direção estratégica do grupo de varejo
Entre flashes e dívidas, Kodak reaparece na moda analógica mas corre o risco de ser cortada do mercado
Empresa que imortalizou o “momento Kodak” enfrenta nova crise de sobrevivência
Presidente do Banco do Brasil (BBAS3) corre risco de demissão após queda de 60% do lucro no 2T25? Lula tem outro culpado em mente
Queda de 60% no resultado do BB gera debate, mas presidente Tarciana Medeiros tem respaldo de Lula e minimiza pressão por seu cargo
Compra do Banco Master pelo BRB vai sair? Site diz que Banco Central deve liberar a operação nos próximos dias
Acordo de R$ 2 bilhões entre bancos avança no BC, mas denúncias de calote e entraves judiciais ameaçam a negociação
Petrobras (PETR4) avalia investimento na Raízen (RAIZ4) e estuda retorno ao mercado de etanol, diz jornal
Estatal avalia compra de ativos ou parceria com a joint venture da Cosan e Shell; decisão final deve sair ainda este ano
Dividendos e JCP: Vulcabras (VULC3) vai distribuir R$ 400 milhões em proventos; confira os prazos
A empresa de calçados vai distribuir proventos aos acionistas na forma de dividendos, com pagamento programado somente para este ano
Gol (GOLL54) segue de olho em fusão com a Azul (AZUL4), mas há condições para conversa entre as aéreas
A sinalização veio após a Gol divulgar resultados do segundo trimestre — o primeiro após o Chapter 11 — em que registrou um prejuízo líquido de R$ 1,532 bilhão
Méliuz (CASH3) estreia nos EUA para reforçar aposta em bitcoin (BTC); veja o que muda para os investidores
A nova listagem estreia no índice OTCQX, sob o ticker MLIZY, com o JP Morgan como banco depositário responsável pelos recibos nos EUA
Cosan (CSAN3): disparada de prejuízos, aumento de dívidas e… valorização das ações? Entenda o que anima o mercado
Apesar do prejuízo líquido de R$ 946 milhões, analistas veem fundamentos sólidos em subsidiárias importantes do grupo
Ainda é melhor que o Itaú? CFO do Banco do Brasil (BBAS3) volta a responder após lucro muito abaixo do concorrente no 2T25
Mesmo após dois balanços fracos, com tombo no lucro e ROE no menor patamar desde 2000, Geovanne Tobias mantém a confiança — e vê oportunidade para investidores