A desenvolvedora de tecnologia Intelbras levantou um total de R$ 1,3 bilhão com sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), que foi concluída na noite de terça-feira (2).
Ela precificou as ações em R$ 15,75 a unidade, pouco acima do piso da faixa indicativa de preço, que ia de R$ 15,25 a R$ 19,25. A empresa protocolou em 26 de novembro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de registro do IPO.
A Intelbras é uma das maiores fabricantes de câmeras e equipamentos de segurança eletrônica e comunicação do Brasil. No acumulado do ano até 30 de setembro, ela registrou receita operacional líquida de R$ 1,4 bilhão, alta de 20,2% ante o resultado do mesmo período de 2019.
O lucro líquido, na mesma base de comparação, cresceu 2,6%, para R$ 121,2 milhões, enquanto o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) atingiu R$ 250,8 milhões, avanço de 78,4%.
As ações da Intelbras estão previstas para estrear na quinta-feira (4), com o código "INTB3". Elas estarão listadas no Novo Mercado, segmento de governança mais elevado da B3.
Os recursos captados na oferta primária serão utilizados para acelerar seu crescimento por meio de aquisições, expansão da capacidade industrial e automação de processos produtivos, ampliação de soluções de software as a service e hardware as a service, além da expansão de canais internos verticais e de varejo.
A oferta de ações está sendo coordenada pelos bancos BTG Pactual (coordenador líder), Citi, Itaú BBA e Santander Brasil.