🔴 AÇÕES, FIIs, BDRs E CRIPTO – ONDE INVESTIR EM SETEMBRO? CONFIRA AQUI

Estadão Conteúdo

Quem quer comprar?

Corrida por aquisições pode elevar ofertas na Bolsa a R$ 200 bi neste ano

Analistas apontam que as empresas estão buscando cada vez mais as ofertas públicas de ações para viabilizar fusões e aquisições

Imagem traz aperto de mãos de homens de negócios com painel de mercados ao fundo
Aquisição de empresas abertas - Imagem: Shutterstock

A necessidade de fazer aquisições para sobreviver em mercados em fase de consolidação está alimentando o apetite de companhias brasileiras por emissões de ações em Bolsa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No acumulado de 2021, mesmo com a volatilidade causada pela crise política e pela segunda onda da covid-19, as ofertas — iniciais (IPOs) ou subsequentes — já somam R$ 65 bilhões.

E a expectativa é de que essa ida às compras de grandes negócios se intensifique, podendo elevar a movimentação total a R$ 200 bilhões até dezembro.

Varejo em festa

A corrida das aquisições é evidente no varejo. Além do Magazine Luiza, que comprou 20 empresas em um ano e meio, o Grupo Soma (que fez IPO em 2020) também fez um movimento ousado ao comprar a Hering. Para isso, passou a perna em outra empresa capitalizada, a Arezzo, que também quer se fortalecer com compras em setores correlatos.

Há poucas semanas, a Americanas levou a dona da Imaginarium, e a Renner levantou quase R$ 4 bilhões — segundo o mercado, para incorporar o e-commerce Dafiti.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"As empresas estão captando muito para crescimento e também para fusões e aquisições. É um 'efeito cadeia': a empresa observa o concorrente buscando liquidez e também quer se posicionar", afirma o chefe do banco de investimento do Santander Brasil, Gustavo Miranda.

Leia Também

Unir para conquistar

As companhias também têm envolvido ações nas negociações — por isso, estar na Bolsa pode ser uma vantagem.

O chefe global do banco de investimento do Itaú BBA, Roderick Greenless, aponta que muitas companhias na posição vendedora não querem sair totalmente do negócio. Foi o que aconteceu no acordo entre Soma e Hering: além de embolsar R$ 1,5 bilhão, a família fundadora continuará a ser acionista.

Entre as prioridades desses grandes processos de uniões corporativas, estão o ganho de musculatura para lucrar na retomada e na digitalização, afirma o chefe de mercado de capitais e renda variável para América Latina do Morgan Stanley, Eduardo Mendez.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Descontos também estão em alta

Já o sócio responsável pelo banco de investimento da XP, Pedro Mesquita, afirma que a liquidez no mercado tem criado um ambiente oportuno para captações, mesmo com um cenário mais volátil, o que tem feito investidores pechincharem preços.

"Vemos ainda que muitos setores irão passar por maturação e mais aquisições, as empresas não querem perder oportunidade e há dinheiro disponível", comenta o executivo.

Para Mendez, do Morgan Stanley, essa sensibilidade a preço vai continuar e pode fazer parte dos IPOs ser adiada, mas ele não vê a janela para emissões se fechando. "Vivemos em uma economia emergente que está evoluindo e se desenvolvendo. Com a volatilidade, os investidores se tornam mais sensíveis a preço, mas não há fechamento de janela", diz.

O banco prevê um volume de R$ 175 bilhões em ofertas para 2021, considerando as emissões em bolsas estrangeiras.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mesquita, da XP, também vê mais poder de barganha do lado do investidor. "Mas temos um volume de ofertas muito forte até o fim de ano de empresas de diversos setores", afirma o executivo, que projeta um volume de R$ 200 bilhões, em um total de 100 ofertas.

Greenless, do Itaú BBA, estima de 60 a 80 operações, com movimentação variando de R$ 150 bilhões a R$ 180 bilhões.

Estrangeiros

O chefe do mercado de renda variável do Citi no Brasil, Marcelo Millen, diz, porém, que a volatilidade acaba afastando os investidores internacionais das ofertas feitas na B3, a Bolsa paulista. À medida que a crise sanitária caminhar para uma solução, segundo ele, o fluxo de recursos deve retornar ao País, engordando, consequentemente, os IPOs.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
UPGRADE

Vale (VALE3) avança no controle de risco, e S&P eleva rating de crédito da mineradora

17 de setembro de 2025 - 12:41

A agência indica que a companhia melhorou consideravelmente sua supervisão e seus controles nos últimos anos

ACIDENTE NAS ALTURAS

Carros voadores colidem durante ensaio para show aéreo; veja o vídeo

17 de setembro de 2025 - 12:09

Acidente durante preparação para o Changchun Air Show reacende debate sobre segurança dos carros voadores; ao menos uma pessoa ficou ferida

ADEUS, WALL STREET

Cogna (COGN3) inicia processo de saída da Vasta da Nasdaq — e BTG enxerga pontos positivos na jogada

17 de setembro de 2025 - 9:59

Caso a oferta seja bem-sucedida, a Vasta deixará de ser registrada na SEC e passará por deslistagem na Nasdaq

MERCADO COMPETITIVO

Nova bolsa de derivativos A5X capta R$ 200 milhões em terceira rodada de investimentos. O que isso significa para a B3 (B3SA3)?

16 de setembro de 2025 - 17:15

Valor arrecadado pela plataforma será usado para financiar operações e ficar em dia com exigência do BC

GUERRA DOS TIJOLOS

Itaú BBA inicia cobertura das construtoras brasileiras de baixa renda e já tem sua favorita

16 de setembro de 2025 - 15:08

Para o banco, as construtoras estão em seus melhores dias devido à acessibilidade no nível mais alto já registrado

PLANOS AMBICIOSOS

99 Food acelera investimentos no Brasil e intensifica batalha com iFood pelo delivery de comida brasileiro

16 de setembro de 2025 - 10:48

A companhia agora prevê investir R$ 2 bilhões no primeiro ano de operação. O que está por trás da estratégia?

VEIO AÍ

Prio (PRIO3) recebe aval final do Ibama e obtém licença para instalação dos poços de Wahoo, no Espírito Santo

15 de setembro de 2025 - 19:45

Com a autorização, a petroleira iniciará a interligação submarina (tieback) de até onze poços à unidade flutuante de Frade

SINAIS DE AVANÇO

BTG eleva preço-alvo da Vale (VALE3) e prevê dividendos extraordinários, mas não muda recomendação; é hora de comprar?

15 de setembro de 2025 - 18:38

Estratégia comercial e redução de investimentos contribuem para elevação do preço-alvo do ADR para US$ 11, enquanto valuation e fluxo de caixa fazem o banco “pensar duas vezes”

HORA DE COMPRAR?

Itaú BBA sobre Eletrobras (ELET3): “empresa pode se tornar uma das melhores pagadoras de dividendos do setor elétrico”

15 de setembro de 2025 - 16:25

Se o cenário de preços de energia traçado pelos analistas do banco se confirmar, as ações da companhia elétrica passarão por uma reprecificação, combinando fundamentos sólidos com dividend yields atrativos

TECNOLOGIA

O plano do Google Cloud para transformar o Brasil em hub para treinamento de modelos de IA

15 de setembro de 2025 - 16:04

Com energia limpa, infraestrutura moderna e TPUs de última geração, o Brasil pode se tornar um centro estratégico para treinamento e operação de inteligência artificial

E AGORA?

Banco Master: quais as opções disponíveis após o BC barrar a venda para o BRB?

15 de setembro de 2025 - 14:27

Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, há quatro cenários possíveis para o Master

GUIDANCE FORA DA PRATELEIRA

Pague Menos (PGMN3) avalia emissão de R$ 250 milhões e suspende projeções financeiras: o que está em jogo?

15 de setembro de 2025 - 12:30

Com um nível de endividamento alarmante para acionistas, a empresa pretende reforçar o caixa. Entenda o que pode estar por trás da decisão

UNIVERSIDADE DA BAHIA

Ânima Educação (ANIM3) abocanha fatia restante da UniFG e aumenta aposta em medicina; ações sobem na bolsa hoje

15 de setembro de 2025 - 11:34

A aquisição inclui o pagamento de eventual valor adicional de preço por novas vagas de medicina

FOCO NA SIMPLIFICAÇÃO

Natura (NATU3) vai vender negócios da Avon na América Central por 1 dólar… ou quase isso

15 de setembro de 2025 - 10:11

A transação envolve as operações da Avon na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana; entenda a estratégia da Natura

TEM SALVAÇÃO?

Nas turbulências da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL54): investir nas ações das aéreas é um péssimo negócio ou a ‘pechincha’ é tanta que vale a pena? 

15 de setembro de 2025 - 9:20

No mercado financeiro, é consenso que o setor aéreo não é fácil de navegar. Mas, por mais que tantas variáveis joguem contra as empresas, uma recuperação da Azul e da Gol estaria no horizonte?

REPORTAGEM ESPECIAL

Como a Braskem (BRKM5) foi do céu ao inferno astral em apenas alguns anos — e ainda há salvação para a petroquímica?

15 de setembro de 2025 - 6:34

Com prejuízo, queima de caixa ininterrupta e alavancagem elevada, a Braskem vivencia uma turbulência sem precedentes. Mas o que levou a petroquímica para uma situação tão extrema?

CONSTRUINDO VALOR

Construtoras sobem até 116% em 2025 — e o BTG ainda enxerga espaço para mais valorização

14 de setembro de 2025 - 14:13

O banco destaca o impacto das mudanças recentes no programa Minha Casa, Minha Vida, que ampliou o público atendido e aumentou o teto financiados para até R$ 500 mil

POUSO TURBULENTO

Mesmo com acordo bilionário, ações da Embraer (EMBR3) caem na bolsa; entenda o que está por trás do movimento

13 de setembro de 2025 - 17:02

Segundo a fabricante brasileira de aeronaves, o valor de tabela do pedido firme é de R$ 4,4 bilhões, excluindo os direitos de compra adicionais

NOVA PUNIÇÃO

Boeing é alvo de multa de US$ 3,1 milhões nos EUA por porta ejetada de 737-Max durante voo

13 de setembro de 2025 - 13:30

Administração Federal de Aviação dos EUA também apontou que a fabricante apresentou duas aeronaves que não estavam em condições de voo e de qualidade exigido pela agência

NOVAS FRONTEIRAS

Petrobras (PETR4) passa a integrar o consórcio formado pela Shell, Galp e ANP-STP após aquisição do bloco 4 em São Tomé e Príncipe

13 de setembro de 2025 - 10:02

Desde fevereiro de 2024, a estatal atua no país, quando adquiriu a participação nos blocos 10 e 13 e no bloco 11

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar