Após 100 dias à frente da Petrobras, Silva e Luna ganhou a confiança do mercado?
Confira a avaliação do BTG Pactual sobre o primeiro encontro do general com os analistas de mercado
Poucos executivos chegaram ao cargo de CEO de uma empresa sob uma desconfiança tão grande como Joaquim Silva e Luna. O general da reserva assumiu o comando da Petrobras em abril após a decisão do presidente Jair Bolsonaro de intervir na estatal, insatisfeito com a política de preços dos combustíveis.
Cem dias depois de assumir o cargo — período que costuma ser apontado como decisivo para uma avaliação dos rumos da gestão —, Silva e Luna fez seu primeiro evento com analistas de mercado, junto com outros membros da diretoria da Petrobras.
Os profissionais do BTG Pactual escreveram sobre o encontro em um relatório para clientes. De acordo com os analistas, a mensagem teve um tom semelhante ao discurso adotado na cerimônia de posse, quando Silva e Luna destacou o trabalho de continuidade na gestão da companhia, com foco no valor para o acionista.
As maiores mudanças em relação ao plano atual da Petrobras devem acontecer na esfera das práticas ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança). A estatal deve dar um foco maior na transição energética e em preocupações sociais.
No encontro com os analistas de mercado, Silva e Luna também defendeu um diálogo melhor para a estatal aprimorar a transparência.

Baixe já o seu!
Conquiste a sua medalha de investidor com as nossas dicas de onde investir no segundo semestre de 2021 neste ebook gratuito.
Leia Também
Dividendos e venda de ativos
Uma boa notícia extraída da reunião foi a perspectiva para o pagamento de dividendos. Com a forte geração de caixa e redução do endividamento, a Petrobras pode em breve cruzar o limite de US$ 60 bilhões de dívida que destravaria uma distribuição mais generosa dos lucros aos acionistas.
“A administração fez questão de enfatizar que o objetivo de equilibrar melhor os dividendos e o crescimento continua em curso e que ‘os acionistas devem receber sua parte do valor que a empresa cria’, o que deve soar como música para os ouvidos dos investidores”, escreveu o BTG.
A política atual, que nas contas do banco pode levar a um retorno com dividendos (dividend yield) superior a 15% no primeiro ano, foi reiterada como uma política sustentável daqui para frente.
O tom mais negativo veio do programa de venda de ativos. Embora Silva e Luna tenha afirmado que o plano de desinvestimentos continua, incluindo as refinarias, a velocidade da implementação depende de outros fatores, incluindo questões regulatórias e legais.
Para o BTG, diante da proximidade das eleições no ano que vem, as vendas de ativos correm risco se não acontecerem nos próximos cinco a seis meses.
Preços dos combustíveis: o calcanhar de Aquiles
O ponto mais controverso da fala de Silva e Luna veio justamente da razão que o levou a ocupar a presidência da Petrobras: a política dos preços dos combustíveis.
Aos analistas, a administração basicamente disse que a companhia continua a perseguir uma “lógica de mercado coerente”, com os preços alinhados ao mercado internacional.
Ao mesmo tempo, a estatal ponderou que está ciente dos impactos dos preços dos combustíveis na sociedade.
A conclusão do BTG é que, embora não chegue a destruir valor, a Petrobras acaba deixando dinheiro na mesa com a política de preços atual.
E então, hora de comprar?
Os analistas do BTG saíram mais animados do encontro com Silva e Luna, mas não o suficiente para mudar a recomendação para as ações da Petrobras, atualmente neutra.
“A falta de confiança nas consequências que o aumento dos preços do petróleo pode ter sobre a independência política da empresa com sua política de preços de combustíveis nos faz adotar uma abordagem mais cautelosa por enquanto”, escreveram.
As cotações das ações da Petrobras na B3 refletem essa melhora na percepção do mercado. Os papéis recuperaram as perdas registradas em fevereiro, com o ruidoso anúncio da saída de Roberto Castello Branco da presidência da companhia, mas seguem abaixo das máximas do ano, alcançadas em janeiro.
No pregão desta terça-feira, os papéis preferenciais da Petrobras (PETR4) fecharam em queda de 1,16%, a R$ 27,15, enquanto os ordinários (PETR3) recuaram 0,43%, a R$ 27,83.
Sorteios das Loterias Caixa têm novo horário a partir de hoje (3); veja como ficam os sorteios da Mega-Sena e outros jogos
Mudança em horário de sorteio das loterias começa a valer nesta segunda-feira (3); prazos para apostas também foram atualizados
Maré baixa para fundos de infraestrutura isentos de IR, dados de PMI, e o que mais o investidor precisa saber hoje
Rentabilidade das debêntures incentivadas, isentas de IR, caiu levemente mês passado, mas gestores se preocupam com ondas de resgates antecipados; investidores também estão de olho em dados econômicos internacionais e na fala de dirigente do Fed
Decisão do Copom, balanço da Petrobras (PETR4) e mudança de horário das bolsas — confira a agenda econômica da semana
A temporada de resultados pega fogo aqui e lá fora, enquanto a política monetária também dá o tom dos mercados no exterior, com decisão na Inglaterra, discursos do BCE e ata do BoJ
Horário de verão na bolsa? B3 vai funcionar por uma hora a mais a partir desta segunda-feira (3); entenda a mudança
A Bolsa de Valores brasileira ajusta o pregão para manter sincronia com os mercados de Nova York, Londres e Frankfurt. Veja o novo horário completo
Mega-Sena começa novembro encalhada e prêmio acumulado já passa dos R$ 40 milhões
Se a Lotofácil e a Quina entraram em novembro com o pé direito, o mesmo não pode ser dito sobre a Mega-Sena, que acumulou pelo terceiro sorteio seguido
Quina desencanta e faz 19 milionários de uma vez só, mas um deles vai ficar bem mais rico que os outros
Depois de acumular por 14 sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio das loterias sorteadas pela Caixa na noite de sábado, 1º de novembro
Lotofácil entra em novembro com o pé direito a faz um novo milionário no Nordeste
Ganhador ou ganhadora Lotofácil 3528 poderá sacar o prêmio a partir de amanhã, quando vai mudar o horário dos sorteios das loterias da Caixa
De hacker a bilionário: o único não herdeiro na lista de ricaços brasileiro antes dos 30 da Forbes construiu seu patrimônio do zero
Aos 28 anos, Pedro Franceschi é o único bilionário brasileiro abaixo dos 30 que construiu sua fortuna do zero — e transformou linhas de código em um império avaliado em bilhões
Caixa abre apostas para a Mega da Virada 2025 — e não estranhe se o prêmio chegar a R$ 1 bilhão
Premiação histórica da Mega da Virada 2025 é estimada inicialmente em R$ 850 milhões, mas pode se aproximar de R$ 1 bilhão com mudanças nas regras e aumento na arrecadação
Quina acumula de novo e promete pagar mais que a Mega-Sena hoje — e a Timemania também
Além da Lotofácil e da Quina, a Caixa sorteou na noite de sexta-feira a Lotomania, a Dupla Sena e a Super Sete
Lotofácil fecha outubro com novos milionários em São Paulo e na Bahia
Cada um dos ganhadores da Lotofácil 3527 vai embolsar mais de R$ 2 milhões. Ambos recorreram a apostas simples, ao custo de R$ 3,50. Próximo sorteio ocorre hoje.
Na máxima histórica, Ibovespa é um dos melhores investimentos de outubro, logo atrás do ouro; veja o ranking completo
Principal índice da bolsa fechou em alta de 2,26% no mês, aos 149.540 pontos, mas metal precioso ainda teve ganho forte, mesmo com realização de ganhos mais para o fim do mês
Como é e quanto custa a diária na suíte do hotel de luxo a partir do qual foi executado o “roubo do século”
Usado por chefes de Estado e diplomatas, o Royal Tulip Brasília Alvorada entrou involuntariamente no radar da Operação Magna Fraus, que investiga um ataque hacker de R$ 813 milhões
Galípolo sob pressão: hora de baixar o tom ou manter a Selic nas alturas? Veja o que esperar da próxima reunião do Banco Central
Durante o podcast Touros e Ursos, Luciano Sobral, economista-chefe da Neo Investimentos, avalia quais caminhos o presidente do Banco Central deve tomar em meio à pressão do presidente Lula sobre os juros
A agonia acabou! Vai ter folga prolongada; veja os feriados de novembro
Os feriados de novembro prometem aliviar a rotina: serão três datas no calendário, mas apenas uma com chance de folga prolongada
Uma suíte de luxo perto do Palácio da Alvorada, fuga para o exterior e prisão inesperada: o que a investigação do ‘roubo do século’ revelou até agora
Quase quatro meses após o ataque hacker que raspou R$ 813 milhões de bancos e fintechs, a Polícia Federal cumpriu 42 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão
Essa combinação de dados garante um corte da Selic em dezembro e uma taxa de 11,25% em 2026, diz David Beker, do BofA
A combinação entre desaceleração da atividade e arrefecimento da inflação cria o ambiente necessário para o início do ciclo de afrouxamento monetário ainda este ano.
O último “boa noite” de William Bonner: relembre os momentos marcantes do apresentador no Jornal Nacional
Após 29 anos na bancada, William Bonner se despede do telejornal mais tradicional do país; César Tralli assume a partir de segunda-feira (3)
O que falta para a CNH sem autoescola se tornar realidade — e quanto você pode economizar com isso
A proposta da CNH sem autoescola tem o potencial de reduzir em até 80% o custo para tirar a habilitação no Brasil e está próxima de se tornar realidade
Doces ou travessuras? O impacto do Halloween no caixa das PMEs
De origem estrangeira, a data avança cada vez mais pelo Brasil, com faturamento bilionário para comerciantes e prestadores de serviços
