Inflação pode ir a 7% com risco de avanço de expectativas de 2022, diz Henrique Meirelles
O atual secretário de Fazenda de SP também destacou que o maior risco para a recuperação da economia brasileira é o fiscal

O ex-ministro da Fazenda do País e atual secretário de Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, admitiu que o cenário de inflação alta pode se tornar permanente, embora o quadro atual resulte de desorganizações da cadeia produtiva em meio à pandemia de covid-19.
Ele destacou que a economia só voltou ao nível do fim de 2019 no primeiro trimestre de 2021 e o que desemprego está elevado, o que deveria indicar uma inflação mais baixa.
Em webinar da Câmara britânica de Comércio e Indústria no Brasil, Meirelles afirmou que o que mais preocupa não é a inflação oficial de 2021, embora esteja alta e possa chegar a 7,0%, mas o avanço das expectativas de 2022.
"O Banco Central vai ter que tomar atitudes firmes para ancorar expectativas de inflação. Tem que fazer o que for necessário. Mas essa ação tem que estar junto com uma mensagem fiscal forte do governo federal de que a situação está sob controle", defendeu Meirelles.
Risco fiscal
O secretário de Fazenda de São Paulo admitiu que a questão inflacionária é um risco para a recuperação da economia após a imunização da população contra a covid-19. "Não podemos perder controle de expectativas de inflação para ter uma retomada organizada."
Meirelles também disse que o maior risco é fiscal, depois dos gastos elevados em 2020 para amenizar os efeitos da pandemia de covid-19. Agora, além do avanço da agenda de reformas e de produtividade, o ex-ministro afirmou que é importante controlar as despesas públicas para crescer mais e melhor.
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"É necessário seguir o teto de gastos e avançar em reformas. Seria uma tragédia sair de uma crise de saúde e entrar em uma crise fiscal."
Reforma tributária
E, falando nas reformas, o ex-ministro da Fazenda também afirmou que a situação da reforma tributária está "menos bem definida" após as mudanças na presidência do Congresso.
Ele lembrou que o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) dissolveu a comissão especial do tema. O ex-ministro afirmou, no entanto, que o projeto continua andando, embora sem muita definição de como será dividido entre as casas parlamentares.
Também ressaltou que, além da reforma tributária, a reforma administrativa também é importante no âmbito federal, assim como uma agenda de modernização e de produtividade.
Por fim, o secretário citou as iniciativas do Banco Central, como o PIX e o open banking, e do Ministério da Infraestrutura, assim como medidas em São Paulo, dentre elas a concessão da estrada Piracicaba-Panorama, o maior contrato do País, e o plano de uma linha ferroviária para ligar São Paulo e Campinas.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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