Mais uma incorporadora chinesa pede permissão para adiar pagamento de bond
Aperto regulatório na China está por trás da crise de liquidez entre os grandes players do mercado imobiliário local

A incorporadora imobiliária chinesa Modern Land pediu a seus credores permissão para atrasar o pagamento de um bond de US$ 250 milhões que vence no final deste mês, no mais recente sinal da crise financeira que atinge o setor imobiliário da China, e que envolveu a Evergrande e muitas de suas rivais.
A Modern Land disse ainda que o presidente do conselho de administração e controlador da empresa, Zhang Lei, e o presidente, Zhang Peng, concederão juntos à companhia empréstimos de 800 milhões de renminbis, o equivalente a US$ 124 milhões, o que deve ajudar a sanear as finanças do grupo.
As ações da Modern Land já caíram mais de 40% neste ano. Os bonds da empresa denominados em dólar e com vencimento em março de 2024 atingiram cotação de 25 centavos de dólar na última sexta-feira, de acordo com a Tradeweb, abaixo dos 72 centavos a que eram negociados no final de setembro.
Ideia da incorporadora é recomprar títulos
Hoje, a Modern Land pediu permissão para pagar os bonds que vencem em 25 de outubro com três meses de atraso. Ainda assim, a companhia pretende recomprar 35% dos títulos na data de vencimento original. Os papéis têm juro de 12,85%.
O diferimento servirá para melhorar a liquidez da empresa, gerir melhor o fluxo de caixa e "evitar qualquer calote em potencial", afirmou a Modern Land.
A empresa oferece aos investidores US$ 1 dólar para cada US$ 1.000 em títulos detidos por eles, em uma espécie de recompensa pelo atraso que está pedindo. A companhia precisa da aprovação de ao menos 90% dos credores para conseguir o perdão à data de vencimento.
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Na última semana, a Modern Land informou que suas vendas contratadas para setembro, incluindo imóveis e vagas de estacionamento, totalizaram cerca de 3,56 yuans, ou US$ 553 milhões. O valor representava queda de 22% em um ano.
A crise no setor imobiliário chinês deriva de um aperto regulatório promovido pelo governo com o objetivo de conter a especulação imobiliária no país asiático.
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