Confiança da Indústria da FGV cai 3,6 pontos em janeiro ante dezembro
Em janeiro, 14 dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram queda da confiança.
O Índice de Confiança da Indústria caiu 3,6 pontos em janeiro ante dezembro, para 111,3 pontos, o primeiro resultado negativo após oito meses consecutivos de expansão, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (28).
Leia também:
- LUPA DOS FUNDOS: Um pente-fino nas melhores gestoras disponíveis nos bancos e corretoras
- Brasil registra 1.283 mortes por covid-19 em 24 horas
- Caixa Seguridade retoma análise de oferta de ações
"O resultado é reflexo de uma percepção menos favorável dos empresários sobre a situação atual dos negócios e perspectivas menos otimistas para a produção prevista para os próximos três meses que parece estar relacionada com o fim dos benefícios emergenciais e avanço da pandemia no país", avalia a coordenadora das sondagens do Ibre/FGV, Viviane Seda Bittencourt, que acrescenta que o indicador de tendência dos negócios para os próximos seis meses sinaliza que os empresários confiam mais que a situação deve melhorar no segundo semestre.
Apesar do movimento negativo, Viviane Bittencourt destaca que a indústria segue em patamar alto em termos históricos, com destaque para o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que avançou 0,6 ponto porcentual, a 79,9%, maior patamar desde novembro de 2014 (80,3%).
Em janeiro, 14 dos 19 segmentos industriais pesquisados registraram queda da confiança. O resultado negativo do mês ocorre influenciado por uma piora da satisfação dos empresários em relação à situação atual e de uma diminuição do otimismo em relação às perspectivas para os próximos três e seis meses. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 3,6 pontos para 116,3 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) diminuiu 3,3 pontos para 106,3 pontos, menor nível desde setembro de 2020 (105,9 pontos).
Os indicadores que medem o nível dos estoques e a situação atual dos negócios recuaram 4,0 pontos para 125,3 pontos e 108,6 pontos, respectivamente. Houve queda tanto da parcela de empresas que avaliam os estoques como insuficientes (de 14,6% para 12,9%) e alta das que avaliam os estoques como excessivos (de 6,5% para 7,8%). Já no indicador que mede a situação atual dos negócios houve redução da parcela de empresas que julgam a situação como boa (de 38,3% para 35,6%) e aumento da parcela que a vê fraca (de 14,1% para 14,7%).
Leia Também
Dos indicadores que compõem o IE, a produção prevista para os próximos três meses foi o que mais contribuiu para a queda da confiança em janeiro ao cair 8,6 pontos, passando de 110,4 para 101,8 pontos, menor nível desde julho de 2020 (99 pontos). Houve recuo da parcela de empresas que preveem uma produção maior, de 40,8% para 38,3%, e aumento das que projetam queda na produção, de 13,2% para 17,4%. Já os indicadores de emprego previsto e tendência dos negócios variaram -2,5 ponto e 1,3 ponto, respectivamente.
Esta edição da confiança da indústria coletou informações de 1.056 empresas entre os dia 4 e 25 deste mês. A próxima divulgação será no dia 26 de fevereiro, sendo que a prévia será revelada no dia 22 de fevereiro.
Desta vez não foi o PIB: as previsões que os economistas erraram em 2025, segundo o Boletim Focus
Em anos anteriores, chamou atenção o fato de que os economistas de mercado vinham errando feio as projeções para o crescimento do PIB, mas desta vez os vilões das previsões foram a inflação e o câmbio
Está mais caro comprar imóveis no Brasil: preços sobem 17,14% em 2025, mostra Abecip — mas há sinais de desaceleração
Considerando só o mês passado, na média, os preços subiram 1,15%, depois de terem registrado alta de 2,52% em outubro
Inflação, PIB, dólar e Selic: as previsões do mercado para 2025 e 2026 no último Boletim Focus do ano
Entre os destaques está a sétima queda seguida na expectativa para o IPCA para 2025, mas ainda acima do centro da meta, segundo o Boletim Focus
Novo salário mínimo começa a valer em poucos dias, mas deveria ser bem mais alto; veja o valor, segundo o Dieese
O salário mínimo vai subir para R$ 1.621 em janeiro, injetando bilhões na economia, mas ainda assim está longe do salário ideal para viver
O que acontece se ninguém acertar as seis dezenas da Mega da Virada
Entenda por que a regra de não-acumulação passou a ser aplicada a partir de 2009, na segunda edição da Mega da Virada
China ajuda a levar o ouro às alturas em 2025 — mas gigante asiático aposta em outro segmento para mover a economia
Enquanto a demanda pelo metal cresce, governo tenta destravar consumo e reduzir dependência do setor imobiliário
Como uma mudança na regra de distribuição de prêmios ajudou a Mega da Virada a alcançar R$ 1 bilhão em 2025
Nova regra de distribuição de prêmios não foi a única medida a contribuir para que a Mega da Virada alcançasse dez dígitos pela primeira vez na história; veja o que mais levou a valor histórico
ChatGPT, DeepSeek, Llama e Gemini: os palpites de IAs mais usadas do mundo para a Mega da Virada de 2025
Inteligências artificiais mais populares da atualidade foram provocadas pelo Seu Dinheiro a deixar seus palpites para a Mega da Virada — e um número é unanimidade entre elas
Os bilionários da tecnologia ficaram ainda mais ricos em 2025 — e tudo graças à IA
Explosão dos investimentos em inteligência artificial impulsionou ações de tecnologia e adicionou cerca de US$ 500 bilhões às fortunas dos maiores bilionários do setor em 2025
Quanto ganha um piloto de Fórmula 1? Mesmo campeão, Lando Norris está longe de ser o mais bem pago
Mesmo com o título decidido por apenas dois pontos, o campeão de 2025 não liderou a corrida dos maiores salários da Fórmula 1, dominada por Max Verstappen, segundo a Forbes
Caso Master: Toffoli rejeita solicitação da PGR e mantém acareação em inquérito com Vorcaro, ex-presidente do BRB e diretor do Banco Central
A diligência segue confirmada para a próxima terça-feira, dia 30
Bons resultados do fim de ano e calendário favorável reforçam confiança entre empresários de bares e restaurantes para 2026, aponta pesquisa
O próximo ano contará com dez feriados nacionais e deve estimular o consumo fora do lar
O que aconteceu com o ganhador da Mega da Virada que nunca foi buscar o prêmio
Autor de aposta feita pelos canais eletrônicos da Caixa não reivindicou o prêmio da Mega da Virada de 2020 e o dinheiro ficou com o governo; saiba o que fazer para não correr o mesmo risco
Governo estabelece valor do salário mínimo que deve ser pago a partir de 1º de janeiro; veja em quanto ficou
A correção foi de 6,79%, acima da inflação, mas um pouco abaixo do reajuste do ano anterior
Caso Master: Vorcaro, ex-presidente do BRB e diretor do Banco Central vão depor frente a frente no STF
O objetivo é esclarecer as diferentes versões dos envolvidos na tentativa de compra do Banco Master pelo BRB
Das 4 praias mais limpas do Brasil, as 3 primeiras ficam em ilhas — e uma delas no sudeste
Entre as praias mais limpas do Brasil, três estão em ilhas e apenas uma fica no Sudeste, com critérios rigorosos de preservação ambiental
ACSP aciona Justiça Federal para garantir isenção de Imposto de Renda sobre dividendos de micro e pequenas empresas
A medida é uma reação às mudanças trazidas pela Lei nº 15.270, que alterou as regras do IR
Primeiro foguete comercial lançado pelo Brasil explode no céu; ações de empresa sul-coreana derretem
Após uma série de adiamentos, o Hanbit-Nano explodiu logo após a decolagem no Centro de Lançamento de Alcântara e derrubou as ações da fabricante Innospace
Com atenção voltada para prêmio bilionário da Mega da Virada, Lotofácil abre semana fazendo um novo milionário
Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores ontem; prêmio principal da Super Sete foi dividido por dois apostadores
Ano eleitoral, juros menores e Ibovespa em alta: o que esperar da economia brasileira em 2026
Cenário global favorável para mercados emergentes deve ajudar o Brasil, e trade eleitoral será vetor importante para guiar os investimentos no próximo ano