🔴 SELECIONAMOS AS MELHORES RECOMENDAÇÕES DO BTG PACTUAL PARA VOCÊ – ACESSE GRATUITAMENTE

Estadão Conteúdo

FECHADO PARA BALANÇO

Guedes volta a afirmar que Brasil ‘se reergueu’ em coletiva de balanço de fim de ano

Paulo Guedes defende atuação do Ministério da Economia durante a crise da COVID; entenda

Paulo Guedes
Ministro da Economia, Paulo Guedes - Imagem: MARCELO CHELLO/CJPRESS/AE/

O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou nesta sexta-feira que os últimos dois anos foram os mais difíceis que a economia já enfrentou, mas argumentou que o Brasil já está de pé após a recuperação de 2021.

Ele enfatizou que a economia e o emprego já voltaram para o patamar pré-pandemia.

"Em 2020, doença se ergueu sobre o País, havia temor de fome, depressão, além das mortes. Em 2020, a doença estava forte e o Brasil tombou; em 2021, País se reergueu, doença tombou" afirmou o ministro, em coletiva de fim de ano.

O ministério só permitiu cinco perguntas dos jornalistas.

Guedes citou as medidas tomadas durante a pandemia no ano passado, mas disse que seus efeitos foram mais sentidos em 2021. "Isso tudo deu frutos neste ano, quando a economia se reergueu. A síntese de 2021 é que as previsões de que o Brasil iria dar errado falharam, a economia realmente voltou em V e cresceu 5% neste ano", repetiu.

O ministro da Economia disse que o governo colocou o Brasil de pé, apesar de reconhecer que a população está mais pobre por causa da inflação.

Leia Também

"Alguns vão dizer que o Brasil está mais pobre. Sim, guerras empobrecem. O mundo todo ficou mais pobre. Inflação também está alta na Alemanha, Estados Unidos e China. É culpa do governo Bolsonaro? Falam que governo A ou B perderam menos empregos, mas algum outro governo enfrentou a covid? Então não podemos comparar", afirmou.

Ele argumentou que as políticas econômicas em todas as dimensões estão dando resultado, e destacou que a arrecadação está crescendo mês a mês.

"Falam que é por causa da inflação: mentira. Porque estamos batendo recordes em termos reais (já descontada a inflação), alegou. Quando tem um pouco mais de inflação também tem mais crescimento do PIB", elencou.

"Criamos 3 milhões de empregos desde o fundo do poço", repetiu.

Segundo ele, economia está como estava no dia em que a pandemia da covid-19 chegou ao País.

Apertando os cintos

O ministro da Economia enfatizou ainda que o governo vai manter o compromisso de consolidação fiscal. Segundo ele, tanto a União quanto os Estados e municípios estão hoje em uma situação fiscal melhor do que estavam antes da pandemia.

"Os gastos saíram de 19,5% do PIB em 2019, foram a 26% do PIB com pandemia em 2020 e vão voltar a 19,5% do PIB. Nós honramos em 2020 e 2021 o nosso compromisso com as futuras gerações. A guerra foi enfrentada, não faltaram recursos, e agora gastos voltam a patamar anterior", afirmou Guedes.

"Todos Estados e municípios melhoraram gestões ou houve um pacto federativo funcionando?", acrescentou.

Ele voltou a criticar as projeções de mercado que apontavam para uma dívida bruta em 100% do PIB quando o resultado neste ano ficará em 80% do PIB.

Guedes repetiu que o déficit primário irá voltar a 1% do PIB depois de chegar a 10% do PIB no ano passado. "Com as campanhas sendo postas, começamos a ver todos os economistas que estavam militando antes", ironizou.

Papo furado

O ministro da Economia disse ainda que críticas ao governo sobre populismo e irresponsabilidade fiscal são "Fake News".

Ele voltou a citar a redução do déficit primário para argumentar que nenhum país fez um ajuste fiscal tão robusto quanto o brasileiro.

"À exceção de Cingapura, nenhum país fez uma ajuste fiscal tão robusto como o brasileiro. Foi nosso compromisso de que o dinheiro da saúde não iria viria aumento de salário", afirmou Guedes.

Ele voltou a usar a coletiva de balanço de 2021 para citar ações e medidas tomadas pelo governo em 2020.

"É verdade que nós nos endividamos um pouco mais, mas os Estados e municípios melhoraram seus resultados. Onze Estados que estavam no vermelho voltaram para o azul. Não deixamos os governos regionais entrarem em colapso por falta de recursos", afirmou.

Lembrou também que o compromisso da pandemia de não reajustar salários acaba em 31 de dezembro.

Escalada dos preços

Embora o Banco Central já fale de um processo inflacionário mais persistente, o ministro da Economia, Paulo Guedes repetiu que a avaliação de que inflação é temporária.

"Proporcionalmente, a inflação americana e a europeia subiu mais que a nossa", argumentou. "Teve inflação no mundo inteiro. Em todo o mundo, salários, aposentadorias e aluguéis perderam poder de compra e os governos mantiveram programas sociais. Mas as cadeias produtivas se desarticularam, e esse choque de oferta adverso tirou renda, emprego e trouxe inflação no mundo inteiro", completou.

Mais uma vez, Guedes disse que o governo "despolitizou a moeda" ao aprovar a lei de independência do Banco Central.

"Essa foi a primeira entrega deste ano", classificou. "Se é verdade que a inflação subiu, a culpa é nossa ou da covid? Fizemos o BC independente", respondeu.

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FOCO NO TECH

Empregos da área de tecnologia são os mais promissores para 2022; veja a lista completa de oportunidades

19 de janeiro de 2022 - 12:00

Segundo a lista Empregos em alta em 2022 do LinkedIn, o setor de tecnologia e computação se destaca nas profissões mais promissoras para este ano, seguido por marketing, vendas e experiência do usuário

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro avança próximo da estabilidade e dólar cai de olho no exterior positivo e nos balanços dos bancos de hoje

19 de janeiro de 2022 - 9:09

As commodities permanecem em rota de valorização, com o petróleo e o minério de ferro em destaque hoje

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda com cenário externo negativo e greve dos servidores pressiona local; dólar sobe

18 de janeiro de 2022 - 9:08

O balanço de grandes bancos dos EUA, como o Bank of America e o Goldman Sachs, permanece no radar do investidor internacional hoje

Tendências da bolsa

AGORA: Prévia do PIB vem acima do esperado, mas Ibovespa futuro abre em queda e dólar avança pela manhã

17 de janeiro de 2022 - 9:09

O PIB da China animou os mercados nesta segunda-feira, com resultados acima do esperado pelos analistas

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em leve queda, mesmo com dados do varejo acima do esperado; dólar opera com estabilidade

14 de janeiro de 2022 - 9:12

O exterior opera sem direção definida pela manhã, antes dos balanços de grandes bancos nos Estados Unidos

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda com exterior sem direção e serviços crescem em novembro, segundo IBGE; dólar sobe

13 de janeiro de 2022 - 9:07

Os investidores digerem os dados de inflação dos EUA de ontem e permanecem de olho nas falas de dirigentes do Fed hoje

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro recua, mesmo com bolsas no exterior em alta antes da inflação dos EUA; dólar avança

12 de janeiro de 2022 - 9:06

Os investidores aguardam ainda a divulgação do Livro Bege na tarde de hoje; saiba o que esperar

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda após IPCA fechar 2021 em 10,06% e dólar cai

11 de janeiro de 2022 - 9:05

Ainda hoje, Roberto Campos Neto deve se reunir com servidores do Banco Central, descontentes com o reajuste de apenas um setor do funcionalismo público

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em queda, com piora das bolsas no exterior e dólar sobe hoje

10 de janeiro de 2022 - 9:07

Panorama local permanece atento ao risco político-fiscal e internacional aguarda divulgação do Livro Bege

GANHANDO MAIS

Ritmo de contratações desacelera nos EUA e frustra expectativas — mas, ainda assim, Biden classifica desempenho como histórico; entenda

7 de janeiro de 2022 - 18:44

Rendimento médio por hora trabalhada continua a crescer e o desemprego registra mais uma queda consecutiva. A inflação segue no radar

Mercados Hoje

Ibovespa volta a recuperar os 102 mil pontos, mesmo com exterior negativo; dólar aprofunda queda

7 de janeiro de 2022 - 10:22

Bolsas americanas recuam após payroll, segurando a alta da bolsa brasileira

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre próximo da estabilidade e dólar recua após abertura

7 de janeiro de 2022 - 9:08

A variante ômicron permanece no radar dos investidores internacionais e semana caminha para fechamento negativo da bolsa brasileira

Mercados Hoje

Mesmo após ata ‘agressiva’ do Fed, Ibovespa sobe forte após três pregões de queda; dólar tem leve queda

6 de janeiro de 2022 - 10:26

As bolsas pelo mundo operam majoritariamente em queda, enquanto o índice brasileiro tenta reverter as perdas da semana

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro sobe, enquanto bolsas no exterior recuam e dólar avança; bitcoin (BTC) despenca na madrugada

6 de janeiro de 2022 - 9:17

O Ibovespa futuro abre em alta de 0,33% aos 102.000 pontos, apesar do risco fiscal no cenário doméstico

FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa recua mais de 2% após Fed sinalizar fim definitivo dos estímulos monetários da pandemia; dólar vai a R$ 5,73

5 de janeiro de 2022 - 19:34

A ata da última reunião do banco central norte-americano azedou os mercados e chegou a fazer o Ibovespa encostar nos 100 mil pontos

Mercados Hoje

Ata do Fed piora humor dos mercados e Ibovespa volta ao patamar dos 100 mil pontos, em recuo de 2,5%; dólar sobe a R$ 5,73

5 de janeiro de 2022 - 10:21

A covid-19 também permanece no radar, com recorde de novas infecções em todo o mundo devido a variante ômicron

Tendências da bolsa

AGORA: Mesmo com exterior misto antes da ata do Fed, Ibovespa futuro sobe e dólar abre em queda hoje

5 de janeiro de 2022 - 9:07

A variante ômicron permanece no radar dos investidores internacionais, com novas informações sobre infecções e letalidade

FECHAMENTO DO DIA

Risco fiscal faz juros futuros dispararem e bolsa tem mais um dia de perdas; dólar vai a R$ 5,69

4 de janeiro de 2022 - 19:31

O cenário doméstico se sobrepõe ao exterior, com risco fiscal e ameaças de paralisação do Banco Central no centro do debate nacional.

Mercados Hoje

Ibovespa desacelera queda e dólar passa a recuar com dados mistos dos Estados Unidos e alta do petróleo

4 de janeiro de 2022 - 10:25

O cenário doméstico se sobrepõe ao exterior, com risco fiscal e ameaças de paralisação do Banco Central no centro do debate nacional

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em alta puxado pelo exterior e dólar avança antes da ata do Fed amanhã

4 de janeiro de 2022 - 9:06

A variante ômicron permanece no radar dos investidores internacionais, com novas informações sobre infecções e letalidade

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar