Elon Musk, você errou: estudo mostra que consumo de energia do bitcoin é menor do que se imaginava
O consumo de energia é motivo de preocupação por parte dos investidores, mas um novo estudo coloca essa visão em cheque

Quando Elon Musk decidiu que a Tesla não iria mais aceitar pagamentos em bitcoins, o bilionário levantou uma questão importante. O impacto ambiental das criptomoedas é motivo de preocupação, não só dele, mas do mundo todo.
A mineração de bitcoins e outras criptomoedas consome muita energia elétrica. De acordo com o Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index, a rede do bitcoin consome mais energia que países como Argentina, Noruega e Paquistão.
Além disso, as principais fazendas de mineração estão localizadas na China, que tem como principal matriz energética o carvão. Com a crescente procura por máquinas de mineração e mais pessoas entrando nesse mercado, essa preocupação com o meio ambiente é justificada em um primeiro momento.
Caindo nos fatos
Entretanto, um estudo recente da Galaxy Digital publicado na última semana traz uma nova perspectiva sobre o tema. Intitulada “On Bitcoin’s Energy Consumption: A Quantitative Approach to a Subjective Question” (“Sobre o consumo de energia do Bitcoin: uma abordagem quantitativa para uma questão subjetiva”, em tradução livre), os autores da pesquisa buscam comparar o consumo de energia elétrica do bitcoin com outros sistemas.
A conclusão é de que o bitcoin consome apenas metade da energia do sistema bancário atual. E mais: o uso de energia para fomentar o mercado de ouro também é maior do que o bitcoin.
De acordo com o levantamento, a rede do bitcoin consome um total de 113,89 TWh por ano, enquanto a indústria do ouro utiliza cerca de 240,61 TWh para o mesmo período.
Enquanto isso, todo o sistema bancário, incluindo os data centers dos 100 maiores bancos do mundo, agências bancárias, caixas eletrônicos e redes de cartão, consome 263,72 TWh por ano. Ou seja, toda a rede do bitcoin representa só 43,18% do que consome todo o sistema bancário atual.
Os responsáveis pelo estudo ainda destacam que o bitcoin pode ser uma forma de liberdade financeira para as pessoas. Além disso, o uso de energia elétrica não é ruim em si, mas a fonte da qual ela é retirada pode ser um problema.
Lupa nos dados
O estudo ainda dá um olhar aprofundado sobre o sistema bancário e a mineração do ouro. Os 23 data centers dos 100 maiores bancos do mundo consomem, aproximadamente, 6,04 TWh por ano. Já as agências bancárias são responsáveis por 19,71 TWh por ano e, se contarmos as agências ATM (o equivalente ao Banco 24h), são acrescidos mais 3,09 TWh por ano.
Por fim, o estudo usou como base a divulgação de dados de consumo de energia da Visa, uma das maiores bandeiras de cartão do mundo.
Vale lembrar que o mundo está caminhando para gerar mais energia renovável. Em 2020, países como EUA e China chegaram a produzir mais eletricidade com fontes renováveis que não envolvem carvão ou petróleo.
Entretanto, a parcela de energia renovável utilizada em larga escala ainda é pequena em relação a fontes não renováveis. O bitcoin, por outro lado, já conta com 39% de energia renovável para manter a rede, de acordo com um estudo da Universidade de Cambridge.
A última linha do relatório destaca a seguinte pergunta:
‘O consumo de eletricidade da rede Bitcoin é um uso aceitável de energia?’ Nossa resposta é definitiva: sim.
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