Quem tem medo de ESG?

Quem diria, o mercado financeiro também tem as suas causas, e se existe uma pela qual vale a pena lutar é a do ESG.
A sigla em inglês significa a preocupação com boas práticas ambientais (E), sociais (S) e de governança (G). Em outras palavras, não basta ser sócio de uma empresa que dá lucro se ela não atende adequadamente a esses três requisitos.
O mercado não abraçou a bandeira do ESG porque é bonzinho. A lógica é que as ações de companhias que não cuidam dessas questões terão um desempenho pior e possuem maior risco.
Das três letras, o “G” de governança já está na ordem do dia, como mostrou o episódio da interferência na Petrobras pelo presidente Jair Bolsonaro, que custou uma queda acumulada de 18% de PETR4 desde quinta-feira.
Descuidos no “E” de ambiental (environmental) também já cobraram seu preço, como na tragédia do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho.
Já o “S” de social foi colocado à prova em novembro quando um homem negro, cliente do Carrefour, foi espancado e morto por seguranças de uma loja da rede.
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O caso teve uma enorme repercussão, mas o resultado do Carrefour Brasil, divulgado na semana passada, trouxe outra realidade, com forte aumento nas vendas no quarto trimestre e elogios dos analistas.
Isso significa que os consumidores não ligam para as questões ESG? E, se eles não ligam, por que os investidores deveriam se importar? A Julia Wiltgen colocou o dedo na ferida, entrevistou especialistas no tema e traz as respostas para você nesta ótima reportagem.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
O Ibovespa fechou ontem com alta de 2,27%, aos 115.227 pontos, com as sinalizações de que o governo deve seguir apoiando a agenda liberal, especialmente após o envio da MP que trata da privatização da Eletrobras ao Congresso. O dólar recuou 0,21%, aos R$ 5,4422.
O que mexe com os mercados hoje? A MP da privatização da Eletrobras reacendeu a esperança no mercado de que a agenda liberal do governo não foi abandonada. Mas as críticas no Congresso à proposta da PEC emergencial e a fala de Jerome Powell na Câmara dos EUA podem trazer maior cautela aos negócios.
EMPRESAS
Vai ficar mais barato comprar ações da Weg. A empresa anunciou que pretende desdobrar suas ações e vai pagar R$ 732,9 milhões em dividendos complementares. Veja os detalhes das duas propostas.
A Caixa prepara o desembarque definitivo do Banco Pan. Depois de se desfazer de parte dos papéis no ano passado, o banco público avalia a possibilidade de vender a sua fatia em ações ordinárias, atualmente avaliada em R$ 4 bilhões.
O Ministério Público enviou uma representação para pedir que a Petrobras não faça nenhuma alteração em seu comando até que o tribunal julgue se houve ou não interferência do presidente Jair Bolsonaro.
ECONOMIA
A pandemia da covid-19 segue preocupando. Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 1.386 mortes e 62.715 novos casos da doença, segundo o Ministério da Saúde.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para destravar o auxílio emergencial deve ser adiada para a próxima semana. A medida que prevê o fim dos pisos de gastos com saúde e educação foi o principal alvo de críticas.
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