Os fundos imobiliários depois do inevitável

Assim como o vilão Thanos nos filmes dos super-heróis da Marvel, a queda dos fundos imobiliários (FIIs) em março foi praticamente inevitável.
O setor enfrentou eventos poderosos e contra os quais pouco podia fazer, como a alta de 0,75 ponto percentual da taxa básica de juros (Selic), além do esperado pelo mercado.
Como se não bastasse, o agravamento da pandemia da covid-19 provocou uma nova — e necessária — leva de medidas de isolamento social.
Num estalar de dedos, o Ifix, o índice que reúne os principais fundos, registrou perda de 1,38% e figurou na lista dos piores investimentos do mês passado.
O resultado de março ainda colocou o rendimento dos FIIs no negativo no acumulado de 2021. Tudo isso depois de um 2020 que foi, no mínimo, para esquecer.
Como a Selic deve continuar em alta e a pandemia segue em uma escala preocupante, é provável que os fundos imobiliários sigam na berlinda. Por outro lado, o inevitável também pode representar uma oportunidade de investimento.
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A queda das cotas teve como contrapartida o aumento do “dividend yield”, ou seja, o retorno proporcionado pelos fundos imobiliários com a distribuição dos dividendos que caem na conta todos os meses.
A pergunta que fica é: em quais fundos investir? Assim como o Seu Dinheiro faz com as ações, todos os meses consultamos as principais corretoras do país para descobrir quais são as indicações mais quentes de FIIs dentro das carteiras recomendadas.
As mais votadas entram na nossa lista de Fundos Imobiliários do Mês. Confira a reportagem completa da Julia Wiltgen com a seleção dos FIIs “vingadores” para abril.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
Quem segura o bitcoin? A criptomoeda voltou a ultrapassar a marca de US$ 60 mil no sábado, quatro dias antes da abertura de capital da Coinbase Global, a maior corretora de moedas digitais dos EUA.
A semana começa com bastante cautela no exterior, em compasso de espera pela divulgação do Livro Bege e da temporada de balanço dos grandes bancos americanos a partir de quarta-feira. No Brasil, a CPI da Covid deve ser votada nesse mesmo dia, enquanto o Orçamento segue na berlinda. Leia mais no Segredos da Bolsa.
EMPRESAS
A Hapvida não está contente em apenas incorporar a Notre Dame Intermédica. A operadora de saúde quer mais aquisições e vai ao mercado para uma nova captação de recursos via oferta de ações. Saiba os detalhes e quanto a empresa pretende captar.
Quem também está em busca de novos ativos no mercado é a Rede D’Or. Na sexta-feira, a rede de hospitais assinou um acordo para adquirir 51% do capital social do Hospital Nossa Senhora das Neves (HNSN), da Paraíba.
A assembleia de acionistas da Petrobras, marcada para hoje, promete ser quente. Convocada para eleger Joaquim Silva e Luna para a presidência, ela começa com a informação de que o comitê de pessoas da estatal considerou inaptos dois dos 11 nomes indicados para o conselho de administração.
ECONOMIA
A polêmica em torno do Orçamento deve continuar no noticiário nesta semana. Apontado como um dos principais responsáveis pela "maquiagem" da proposta, o senador Marcio Bittar (MDB-AC) reafirmou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, sabia do que foi discutido no Congresso.
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) está otimista com o país. Jerome Powell disse no domingo que a economia americana “está prestes a começar a crescer muito mais rapidamente”.
Indenizações de seguro estão na lista dos rendimentos isentos de imposto de renda, mas mesmo assim o seu recebimento deve ser informado na declaração. Veja como fazê-lo corretamente.
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