Petrobras e o dilema de Capitu, a ação que ganha com o risco de apagão, Elon Musk e outros destaques

Capitu traiu ou não Bentinho? Se você levar em conta a perspectiva do narrador de Dom Casmurro, não terá dúvidas em apontar a culpa da garota com “olhos de ressaca”.
Agora, se assumirmos que o protagonista do romance não é nem um pouco confiável e tudo o que lemos não passa da visão pessoal dele sobre os acontecimentos, a coisa muda de figura.
Não é por acaso que o livro de Machado de Assis ainda hoje intriga os leitores e as interpretações mudam a cada geração.
No mercado financeiro, identificar uma pulada de cerca também é um exercício sujeito a múltiplas interpretações. Vejamos o caso da Petrobras: afinal, Jair Bolsonaro traiu a pauta liberal ao intervir no comando da estatal?
As ações da companhia desabaram em fevereiro deste ano, depois que o presidente se posicionou publicamente contra a política de preços da estatal.
Aos poucos, porém, os investidores começam a mudar a avaliação sobre o episódio e tentam resgatar a confiança na companhia. Tanto que a Petrobras voltou a figurar entre as ações mais recomendadas pelas corretoras em maio.
Leia Também
Timing é tudo: o negócio extraordinário da Vivo e o que esperar dos mercados hoje
Todos os meses o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são as indicações mais quentes dentro das carteiras recomendadas.
As mais votadas entram na nossa lista de Ações do Mês. Além da Petrobras, outras três companhias aparecem em destaque nas indicações. Confira a seleção da bolsa para junho na reportagem da Larissa Vitória.
O que você precisa saber hoje
OPINIÃO
Duas décadas depois do traumático racionamento de energia, o Brasil vive o risco de viver uma reprise desse filme. A crise hídrica complica o setor de energia, mas existe uma empresa na bolsa que não só pode salvar o país do apagão como ainda ganhar dinheiro no atual cenário, como mostra o nosso colunista Ruy Hungria.
MERCADOS
O que mexe com os mercados hoje? Os dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos e a fala de Jerome Powell, presidente do Fed, devem ser os grandes eventos do dia. Com a bolsa brasileira fechada ontem em razão do feriado, o EWZ, principal fundo de índice de ações do país em Nova York, recuou 0,95%
Em meio a euforia recente da bolsa brasileira, especialistas do mercado revisaram as projeções e indicam que o Ibovespa pode chegar aos 145 mil pontos até o final do ano. Isso representaria uma alta de 22% em 12 meses, de acordo com as estimativas mais otimistas do mercado.
E Elon Musk ataca outra vez. Durante a madrugada no Brasil, o CEO da Tesla deu a entender que decretou o “fim da relação” com o bitcoin. Clique aqui e confira essa história em dois (atos?) tweets.
Ibovespa a 300 mil pontos? Analista que previu o ‘Fim do Brasil’ em 2014 e lucrou mais de 400% vê oportunidade de ganhar dinheiro com euforia econômica brasileira, destacando algumas ações específicas. Conheça aqui a tese, os papéis e busque lucros expressivos com eles a partir de agora.
EMPRESAS
Depois de um ataque hacker, a JBS retomou as operações de maneira integral nos Estados Unidos. A empresa teve que parar suas atividades depois que um ataque no último domingo (30) e a investigação sobre roubo de dados de clientes continua.
Barrados no baile: o presidente norte-americano Joe Biden incluiu mais 59 empresas chinesas na lista de restrições dos Estados Unidos. As empresas são de áreas estratégicas para o país, como defesa e vigilância.
ECONOMIA
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o país deve passar pela pior crise hídrica da história. Em sua live semanal, ele colocou como alternativas para lidar com o problema energético do País a utilização de tetos solares e outras formas de armazenar energia.
As startups brasileiras receberam US$ 3,2 bilhões em investimentos de janeiro a maio deste ano. O volume representa 90% do total investido em todo o ano de 2020. Confira os dados completos e veja onde os investidores estão colocando mais dinheiro.
Este artigo foi publicado primeiramente no "Seu Dinheiro na sua manhã". Para receber esse conteúdo no seu e-mail, cadastre-se gratuitamente neste link.
Sem olho por olho nem tiro no pé na guerra comercial com os EUA, e o que esperar dos mercados hoje
Ibovespa fechou ontem em leve queda, e hoje deve reagir ao anúncio de uma nova investigação dos EUA contra o Brasil
Estamos há 6 dias sem resposta: o tempo da diplomacia de Trump e o que esperar dos mercados hoje
Enquanto futuros de Wall Street operam em alta, Ibovespa tenta reverter a perda dos últimos dias à espera da audiência de conciliação sobre o IOF
Do coice à diplomacia: Trump esmurra com 50% e manda negociar
Para além do impacto econômico direto, a nova investida protecionista de Trump impulsiona um intrincado jogo político com desdobramentos domésticos e eleitorais decisivos para o Brasil
Felipe Miranda: Carta pela moderação (e cinco ações para comprar agora)
Com todos cansados de um antagonismo que tem como vitoriosos apenas os populistas de plantão, a moderação não poderia emergir como resposta?
Para quem perdeu a hora, a 2ª chamada das debêntures da Petrobras, e o que mexe com os mercados hoje
Futuros de Wall Street operam em queda com guerra tarifária e à espera de dados da inflação ao consumidor (CPI) e balanços trimestrais de gigantes como JPMorgan e Citigroup
A corrida da IA levará à compra (ou quebra) de jornais e editoras?
A chegada da IA coloca em xeque o modelo de buscas na internet, dominado pelo Google, e, por tabela, a dinâmica de distribuição de conteúdo online
Anatomia de um tiro no pé: Ibovespa busca reação após tarifas de Trump
Em dia de agenda fraca, investidores monitoram reação do Brasil e de outros países ao tarifaço norte-americano
O tarifaço contra o Brasil não impediu essas duas ações de subir, e deixa claro a importância da diversificação
Enquanto muitas ações do Ibovespa derretiam com as ameaças de Donald Trump, um setor andou na direção oposta
Trump na sala de aula: Ibovespa reage a tarifas de 50% impostas pelos EUA ao Brasil
Tarifas de Trump como o Brasil vieram muito mais altas do que se esperava, pressionando ações, dólar e juros
Rodolfo Amstalden: Nem cinco minutos guardados
Se um corte justificado da Selic alimentar as chances de Lula ser reeleito, qual será o rumo da Bolsa brasileira?
Quando a esmola é demais: Ibovespa busca recuperação em meio a feriado e ameaças de Trump
Investidores também monitoram negociações sobre IOF e audiência com Galípolo na Câmara
Sem avalanche: Ibovespa repercute varejo e Galípolo depois de ceder à verborragia de Trump
Investidores seguem atentos a Donald Trump em meio às incertezas relacionadas à guerra comercial
Comércio global no escuro: o novo capítulo da novela tarifária de Trump
Estamos novamente às portas de mais um capítulo imprevisível da diplomacia de Trump, marcada por ameaças de última hora e recuos
Felipe Miranda: Troco um Van Gogh por uma small cap
Seria capaz de apostar que seu assessor de investimentos não ligou para oferecer uma carteira de small caps brasileiras neste momento. Há algo mais fora de moda do que elas agora? Olho para algumas dessas ações e tenho a impressão de estar diante de “Pomar com ciprestes”, em 1888.
Ontem, hoje, amanhã: Tensão com fim da trégua comercial dificulta busca por novos recordes no Ibovespa
Apetite por risco é desafiado pela aproximação do fim da trégua de Donald Trump em sua guerra comercial contra o mundo
Talvez fique repetitivo: Ibovespa mira novos recordes, mas feriado nos EUA drena liquidez dos mercados
O Ibovespa superou ontem, pela primeira vez na história, a marca dos 141 pontos; dólar está no nível mais baixo em pouco mais de um ano
A história não se repete, mas rima: a estratégia que deu certo no passado e tem grandes chances de trazer bons retornos — de novo
Mesmo com um endividamento controlado, a empresa em questão voltou a “passar o chapéu”, o que para nós é um sinal claro de que ela está de olho em novas aquisições. E a julgar pelo seu histórico, podemos dizer que isso tende a ser bastante positivo para os acionistas.
Ditados, superstições e preceitos da Rua
Aqueles que têm um modus operandi e se atêm a ele são vitoriosos. Por sua vez, os indecisos que ora obedecem a um critério, ora a outro, costumam ser alijados do mercado.
Feijão com arroz: Ibovespa busca recuperação em dia de payroll com Wall Street nas máximas
Wall Street fecha mais cedo hoje e nem abre amanhã, o que tende a drenar a liquidez nos mercados financeiros internacionais
Rodolfo Amstalden: Um estranho encontro com a verdade subterrânea
Em vez de entrar em disputas metodológicas na edição de hoje, proponho um outro tipo de exercício imaginativo, mais útil para fins didáticos