As leis da física no mercado financeiro e os destaques mais importantes do dia

Se é possível resumir o que é a Física, pode-se dizer que é a ciência que estuda e explica as leis naturais.
Quantas vezes já não ouvimos a expressão “toda ação gera uma reação”? Ela é tão corriqueira, que podemos nos esquecer de associá-la à Terceira Lei de Newton.
Outra Lei de Newton, a segunda, nos mostra que um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, desde que nenhuma força externa atue sobre ela.
Quando formulou suas leis, lá no século 17, o grande físico inglês Isaac Newton estava olhando para a natureza. Ele observava o comportamento e as reações, e suas leis servem para dar uma maior previsibilidade aos movimentos naturais, com bastante precisão.
Mas e no mercado financeiro? É possível observar e antecipar movimentos com o mesmo grau de acerto? Os agentes apenas reagem aos acontecimentos, ou tentam se antecipar a eles? Há realmente a necessidade de uma força externa para que os investidores saiam do estado de repouso?
O analista Ruy Hungria, físico de formação, consegue traçar com maestria esse paralelo em sua coluna.
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Como estudioso e amante tanto da Física quanto do mundo dos investimentos, ele se vale do seu conhecimento nas duas áreas para tratar da ação, no caso a proposta de tributação de dividendos feita pelo governo, e da reação das empresas. Vale muito conferir a coluna Sextou com o Ruy de hoje.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
Como a reforma tributária pode mexer com seus investimentos? Especialista no tema, a nossa repórter Julia Wiltgen preparou um vídeo especial para você no nosso canal do Youtube. Assista e se inscreva para receber todas as atualizações!
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EMPRESAS
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ECONOMIA
Na tentativa de aliviar os efeitos da pandemia, o ministro Paulo Guedes confirmou que o programa de empregos para jovens, o BIP, será bancado por meio do crédito extraordinário de até R$ 3 bilhões. Saiba mais.
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