As semelhanças entre Itaúsa (ITSA4) e Romário, mais um dia de ‘céu nublado’ na bolsa e outros destaques do dia
Assim como a seleção de 1994, uma holding — empresa que investe em participações em outras companhias — precisa ser equilibrada
Há quem considere que o atacante Romário ganhou a Copa de 1994 sozinho.
Foram cinco gols em sete jogos, quase todos decisivos, é verdade.
Mas experimente perguntar, por exemplo, a opinião de Bebeto sobre essa interpretação.
Ele dificilmente sai do sério, mas asseguro que a resposta vai vir meio atravessada.
Afinal, a bola não chegava até Romário sozinha nem ele se prestava ao serviço de buscá-la no campo de defesa e carregá-la até a meta adversária.
O Baixinho foi fundamental para a conquista do tetra, sim, mas o título provavelmente não teria vindo se aquele fosse um time de 11 Romários.
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A seleção de 1994 era um time coeso, equilibrado, altamente qualificado do goleiro ao ponta-esquerda - ou pelo menos era assim que se dizia antes de Telê Santana dar o primeiro passo decisivo para a extinção dos pontas, lá nos anos 1980.
Assim como a seleção de 1994, uma holding — empresa que investe em participações em outras companhias — precisa ser equilibrada.
Ela pode ter um craque, ou até mais de um, mas também vai precisar de quem carregue o piano, segure a onda na defesa e dilua o chamado desconto de holding.
Até pouco tempo atrás, a Itaúsa era, na prática, um time de 11 Romários, já que a holding consistia basicamente em sua participação no Itaú Unibanco.
De uns tempos pra cá, porém, essa holding passou a dispor de outros craques. Da XP à Alpargatas, passando por Aegea, Dexco (a antiga Duratex) e bons jogadores em outras posições, o desconto em ITSA4 parece ter passado da conta.
Neste momento decisivo, nosso analista tático Victor Aguiar explica pra você se está na hora de comprar ou vender Itaúsa.
O que você precisa saber hoje?
ESQUENTA DOS MERCADOS
Cenário doméstico foca nos desdobramentos da PEC dos precatórios, enquanto inflação global e petróleo pressionam bolsas. O panorama local não é dos melhores, com a piora das projeções para a economia nacional e exterior sem tração por mais um dia.
PUXADINHO FISCAL
Guedes defende “expansão” do teto de gasto; ministro alega que salto do gasto com precatórios foi incontrolável. Citando os R$ 90 bilhões a serem pagos pela União, o ministro sustentou que a PEC traz previsibilidade para o planejamento orçamentário nos próximos 20 anos.
EM APUROS?
TC (TRAD3) perde membros do alto escalão em meio a resultados em xeque. Ação do TC acumula queda de mais de 30% em relação ao preço do IPO.
MONEY TIMES
Viver nega que acionista majoritário vai deixar o controle da empresa. Posicionamento foi divulgado depois de notícia de que a Jive, gestora especializada em comprar empresas problemáticas e ‘tirá-las do buraco’, teria a intenção de se desfazer do negócio após o término da recuperação judicial.
AGORA LONGE DAS TELAS
Acordo para venda de produtora de filmes derruba ações da Evergrande. Negócio foi visto pelos participantes do mercado financeiro como ruim para a incorporadora chinesa e excelente para a produtora HengTen.
SORTE CRIPTO
Mega-Sena é coisa do passado. A ‘loteria do futuro’ não tem perdas e pode se tornar a maior pagadora de dividendos do mundo cripto; entenda.
Um abraço e boa leitura!
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