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Entre tapas e beijos: Mesmo com trégua na crise política local, há espaço para internacionalização de investimentos

Após instabilidade política ter restringido o Brasil cada vez mais aos amadores, boas oportunidades tornam os investimentos no exterior mais atraentes ao investidor brasileiro

14 de setembro de 2021
6:22 - atualizado às 6:27
mundo mercados bolsa alta
Imagem: Shutterstock

Existe no mercado um jargão clichê que aponta para o fato de o Brasil não ser para amadores.

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Pode até ter contornos de verdade, mas como não costumo gostar desses racionais curtos pseudointelectuais, me valho do pensamento esboçado por Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus, em carta para seus assinantes no início do segundo semestre deste ano:

"[...] no caso das finanças, porém, parece haver justamente o contrário. O Brasil é só para os amadores. Os profissionais já saíram há muito tempo. O investidor estrangeiro não quer nem estudar o Brasil. As alocações de grandes gestoras de fortunas, [...], estão lotadas de investimentos no exterior, com pouca exposição local.

Os fundos macro brasileiros são agora grandes hedge funds globais e detentores de big techs americanas ou ações de alto potencial de crescimento no Sudeste Asiático.

Objetivamente, há hoje correlação positiva entre amadorismo e exposição local. Quanto mais profissional e sofisticado o investidor, maior sua internacionalização. Foco interno dominado por amadores. [...]"

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Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus

Acontecimentos dois últimos meses comprovam o argumento

Os dois últimos meses, especialmente retratados de maneira fidedigna na semana passada, serviram para provar este ponto. Com tanto vai e vem, poucas são as chances de gerarmos atratividade para investimentos no Brasil frente ao mar de oportunidades que enxergamos lá fora. Não à toa, investimentos no exterior passaram a fazer parte da realidade do investidor brasileiro cada vez mais.

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Como conversamos no dia 7 de setembro, não houve conflito durante as manifestações realizadas no feriado da independência. Contudo, os movimentos serviram para mostrar o apoio que o presidente ainda consegue sustentar em sua base, afastando a possibilidade de um fim terrível em um impeachment ou em qualquer outra forma de inelegibilidade.

Os reflexos de uma continuidade dos atritos verificados entre os Poderes foram sentidos na quarta-feira, na volta do feriado, quando o mercado começou a precificar a possibilidade dessa tensão em Brasília perdurar até as eleições do ano que vem. 

Simplesmente, o Brasil não aguentaria.

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Ou o presidente e o STF param de se estapear ou perderemos total aderência entre a realidade da economia real e os ativos financeiros.

Uma chance de afrouxar a corda...

O grande passo dado na quinta-feira (9) em direção a um apaziguamento das relações na capital federal serviu justamente para endereçar a questão de insalubridade em termos de perspectivas para o país, que lutava para atrair estrangeiros mesmo estando barato. Ainda, a crise político-institucional somou-se ao problema da crise hídrica e à dinâmica fiscal frágil brasileira.

Deu no que deu.

Agora, porém, vemos uma janela de abertura que poderia servir de trampolim nestes três meses e meio que ainda temos em 2021 para recuperarmos pelo menos parcela do valor que perdemos no terceiro trimestre até aqui, que não foi pouco.

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Com a "Declaração à Nação" escrita pelo ex-presidente Temer em nome de Bolsonaro, temos uma chance de afrouxarmos a corda, tão esticada, e endereçar o que sobrou da agenda econômica, ainda que desnutrida.

... e olhar pra frente

Agora, podemos direcionar, entre outras coisas, a reforma administrativa, que pode encontrar discussão e votação na Câmara dos Deputados ainda em setembro de 2021, repetindo o procedimento no Senado até novembro deste ano.

Não somente isso, mas poderemos também, junto ao judiciário se necessário (melhor assim), ajustar a questão dos precatórios, que caíram como uma bomba no colo do investidor, não só pelo impacto no Orçamento, mas também pelas estratégias pouco ortodoxas propostas pelo governo para lidar com a cifra de R$ 89 bilhões, R$ 30 bilhões acima do previsto.

Há também a reforma tributária, que deve ser bem revisada no Senado, depois do "tratoraço" que aconteceu na Câmara para o texto em específico que trata do Imposto de Renda.

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Provavelmente, a Casa vai avaliar minuciosamente, pinçando alguns pontos de interesse e dispensando o resto. Fora isso, podemos pensar em outros temas tributários como: o passaporte tributário (novo Refis) e a reforma do ICMS e ISS.

A discussão do Orçamento

Se limparmos os dois últimos parágrafos acima do radar de Brasília, chegaremos a outubro muito mais preparados para discutir o Orçamento da União de 2022, depois da entrega da peça ficcional pelo governo.

Propostas complementares incluem avanços nos marcos legais da ferrovia e do câmbio, além da privatização dos Correios. Todas estas são matérias já aprovadas pela Câmara dos Deputados. Isto, claro, considerando que iremos solucionar a questão dos precatórios, dando espaço para o Novo Bolsa Família pensado pelo governo para 2022.

Note, porém, que, apesar de a agenda ainda existir para 2021, ela está sujeita a muitas condições, com o risco da paz instaurada por Temer não durar na mão do presidente. Francamente, acredito ser mais provável que ele assuma uma postura mais cautelosa a partir de agora, já pensando em um ano eleitoral polarizado em que os polos tenderão a convergir para o centro.

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Ainda assim, compreendo o gringo, que prefere outras opções em mercados emergentes que não o Brasil, apesar do nosso desconto frente ao próprio histórico e versus pares internacionais.

Há espaço para internacionalização do patrimônio

Dessa forma, entendo que ainda haja espaço para internacionalização de patrimônio, principalmente se você ainda não começou. Enquanto a Bolsa voltou dos 130 mil pontos e os juros mais longos alcançaram os dois dígitos, o dólar ficou ao redor de R$ 5,20.

Não é o hedge mais barato do mundo, definitivamente, até mesmo porque o câmbio de equilíbrio roda ao redor de R$ 4,80, mas não é de se jogar fora, principalmente se você ainda não tem nada lá fora.

Miro algo de 15% a 30% de seu dinheiro lá fora, pelo menos. Se você já tem algo por volta deste patamar, aproveitaria eventuais arrefecimentos da moeda americana para elevar marginalmente sua posição.

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Não exageradamente ou com desespero, uma vez que o Brasil está relativamente barato e haja espaço para aprimoramento da percepção de risco nos próximos meses, mas que há espaço adicional, de fato há.

Se você gostou desta avaliação, não pode perder o trabalho que temos conduzido na série best-seller da Empiricus, a "Palavra do Estrategista", na qual Felipe Miranda, estrategista-chefe da casa, e eu trabalhamos nas melhores ideias de investimento para os mais variados perfis de investidores.

Por ali, também indicamos investimento no exterior, pelos quais o investidor consegue elevar sua alocação internacional em sua carteira.

Vale conferir.

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