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Efeito bumerangue: corretoras apostam na tradição para proteger investidor das turbulências

Ações são de empresas que andavam meio esquecidas, gigantes capazes de tolerar o risco-Brasil, se beneficiar dos juros em alta ou que não têm seus negócios totalmente focados no país

6 de novembro de 2021
11:01 - atualizado às 13:55
Nova onda de microcaps em 2020 tem potencial para ser maior do que as anteriores
Imagem: Shutterstok

Caro leitor,

Dizem que a vida é cíclica e que a história não se repete, mas rima. No caso do Brasil, parecemos condenados a uma eterna regressão a uma média, digamos, medíocre.

Quando falamos de economia e investimentos, já estão ficando velhas as piadinhas sobre “a volta dos que não foram” e “o retorno dos mortos-vivos”, sobretudo no mês de outubro ou no dia de finados, celebrado na última semana.

Mas, mais uma vez, nos deparamos com inflação elevada, juros em alta, risco de PIBinho, volta do apelo da renda fixa e irresponsabilidade fiscal, o que pesa sobre a bolsa e o câmbio.

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Os últimos dias foram marcados pela aprovação da PEC dos precatórios em primeiro turno de votação na Câmara, o que, junto com os renovados recordes das bolsas americanas, contribuiu para o Ibovespa terminar a semana em alta de 1,28%.

Embora sacramente um calote disfarçado por parte do governo e um drible no teto de gastos, a medida é considerada “menos pior” do que a alternativa: um decreto que renove o auxílio emergencial sem previsão de fonte de recursos.

Diante de um cenário incerto e não muito otimista para os ativos de risco locais, o investidor busca se proteger. Recentemente, falamos muito sobre aplicações atrativas na renda fixa, mas mesmo na bolsa é possível ser mais conservador.

A matéria da ação do mês de novembro, por exemplo, mostra que as corretoras estão apostando na tradição para proteger o investidor das turbulências no mercado atual. Nomes que andavam meio esquecidos, gigantes capazes de tolerar o risco-Brasil, se beneficiar dos juros em alta ou que não tenham seus negócios totalmente focados no país.

Não por acaso, a ação mais indicada foi de um bancão, seguida do papel de um frigorífico. Caso você tenha perdido as recomendações para o mês, publicadas ontem, fica aqui o convite para ler a matéria da Larissa Vitória.

Veja a seguir, as reportagens sobre os principais assuntos da semana:

1. Bolsa pintada de roxo

O Nubank finalmente definiu os termos da sua abertura de capital e deverá chegar à bolsa valendo cerca de US$ 50 bilhões. Na última semana, o banco digital divulgou o prospecto do seu IPO na Bolsa de Valores de Nova York (Nyse), que será concluído no início de dezembro, com a estreia da companhia tanto no mercado americano quanto na B3, onde será possível negociar recibos das suas ações (BDRs).

A oferta pública inicial mais aguardada do ano conta com uma inovação: os clientes do Nubank poderão receber BDRs gratuitamente, o que pode ser uma porta de entrada para muita gente na bolsa. Veja os detalhes.

2. Desfazendo a confusão

A Americanas divulgou, também na última semana, um plano para reorganizar a sua confusa estrutura societária após a união operacional com a B2W. O objetivo é unificar suas bases acionárias, o que, de quebra, aumentará a liquidez das suas ações na bolsa. Assim, não haverá mais diferenciação entre as ações AMER3, LAME3 e LAME4. O Victor Aguiar explica o plano que vem acabar com a bagunça nesta matéria.

3. Cripto na bolsa brasileira

Alinhada com o espírito do seu tempo, a bolsa brasileira entrou na onda das criptomoedas e recebeu o lançamento de alguns dos primeiros ETFs cripto do mundo, que já atingiram 160 mil investidores. E a B3 vê oportunidade de lucrar com a tecnologia dos criptoativos, ainda que esteja preocupada com a falta de regulação desse mercado.

O CEO da dona da bolsa, Gilson Finkelsztain, conversou com o Vinícius Pinheiro e falou sobre a oportunidade de “tokenizar” ativos que hoje não têm como ser digitalizados, como os imóveis, e mostra que uma eventual concorrente e mesmo a alta dos juros não preocupam a B3.

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4. Carro por assinatura

Num mundo em que não precisamos mais ser donos dos nossos discos, livros e filmes preferidos para usufruir deles, também não precisamos possuir nosso próprio carro para andar motorizado por aí. E não estou falando de pegar Uber ou táxi para cima e para baixo, e nem do descolado car sharing, mas do serviço de carro por assinatura.

Com a queda da oferta de veículos pós-pandemia, e mais recentemente com a alta dos juros, que pode afastar os consumidores dos financiamentos, esse “aluguel estendido”, que já vem com uma série de outros serviços inclusos, pode sair mais barato e cômodo do que a compra. A Lucia Camargo Nunes comparou os serviços das três maiores locadoras do país para levantar as vantagens e desvantagens de cada uma delas e indicar a melhor.

Um ótimo fim de semana para você!

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