🔴 UM SALÁRIO MÍNIMO DE RENDA TODO O MÊS COM DIVIDENDOS? – DESCUBRA COMO

Bolsa hoje?: Unidos do Aperto Monetário… Nota… Dez!

Como se não bastasse ter que se preocupar com os resultados de Vale e Petrobras, que juntas representam mais de 20% do Ibovespa, ainda teremos que digerir a alta de 150 pontos-base da Selic

28 de outubro de 2021
8:39 - atualizado às 13:09
Cena do Filme Alice no País das Maravilhas (1951), coelho olhando o relógio
PEC dos Precatórios: atrasada, muito atrasada - Imagem: Alice no País das Maravilhas (1951)

Bom dia, pessoal!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Lá fora, nesta quinta-feira (28), as ações asiáticas caíram após o recuo de ontem (27) em Wall Street, com bancos e empresas do setor de saúde retirando o S&P 500 e o Dow Jones Industrial Average de seus últimos recordes – naturalmente, haveria uma pequena correção depois de tantas altas seguidas, resultando na queda de mais de três quartos das empresas no índice de referência.

Os mercados europeus têm nesta manhã certa dificuldade em enveredar por um único tom. O dia é relevante para os mercados por lá, com reunião do BCE e entrega de dados de inflação ao consumidor alemão e espanhol. Os futuros americanos, por sua vez, sobem. Já no Brasil, deveremos digerir a falta de articulação para aprovar a PEC dos Precatórios e a alta da Selic, hoje em 7,75%.

A ver...

·         Acelerando o aperto monetário

Como se não bastasse ter que se preocupar com os resultados de Vale e Petrobras, que juntas representam mais de 20% do Ibovespa, ainda teremos que digerir a alta de 150 pontos-base da Selic.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Isso mesmo, ontem (27) o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou os juros de 6,25% para 7,75%, já contratando mais uma alta de mesma magnitude para a próxima reunião em dezembro; ou seja, deveremos encerrar o ano com 9,25% de taxa básica.

Leia Também

O tom “hawkish” (contracionista) do comitê veio em linha com o que era precificado na curva, refletindo uma tentativa de ancoragem de expectativas depois que o governo decidiu romper com a responsabilidade fiscal. O ciclo de aperto deverá seguir pelo primeiro semestre, levando a Selic para dois dígitos (entre 10% e 11%, provavelmente).

A decisão deverá ter um efeito de queda das taxas mais curtas, que passavam a precificar mais de 1,5 p.p. nessa reunião. Diante do compromisso de fazer com que a inflação convirja para a meta até 2023, taxas médias e longas também têm espaço para recuar.

Para dificultar este processo também, a Câmara adiou mais uma vez a votação dos precatórios. O governo fracassa seguidamente em conseguir maioria para aprovar a matéria, que precisa de 308 votos para passar – um quórum ideal seria de pelo menos 470 pessoas e ontem havia apenas 453. Uma nova tentativa será realizada hoje, quinta-feira (28), mas não há garantias de aprovação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

·         PIBão vindo aí

O PIB do terceiro trimestre dos EUA vem aí. A estimativa consensual é de uma taxa de crescimento anual de 4% com ajuste sazonal, após a economia ter crescido 6,7% no segundo trimestre. Naturalmente, a variante delta e o fim antecipado dos benefícios adicionais de desemprego terão desacelerado a atividade. Eventuais revisões em dados anteriores também seriam bem-vistas.

Outro ponto de atenção, além do PIB americano, é a continuidade da temporada de resultados trimestrais, que até agora tem sido impressionante o suficiente para fazer os investidores deixarem de lado as preocupações que possam ter sobre crescimento econômico e inflação. Hoje, contamos com nomes como Apple, Amazon, Mastercard, Merck, Moody’s, Shopify, Starbucks e Yum!

·         De olho no BCE

Hoje, o Banco Central Europeu (BCE) reúne-se e poderá dar sinais sobre as decisões futuras de política monetária. Notadamente, é improvável que haja muita preocupação com a inflação, já que o mercado de trabalho europeu ainda não ofereceu pressão suficiente para contaminar os salários e, consequentemente, os preços. O objetivo do mercado é ouvir sobre as futuras ofertas de liquidez da autoridade monetária.

Ontem, o mercado de títulos reagiu, elevando os rendimentos, assim como o fazia nesta manhã. A combinação de preços de energia em alta com uma distribuição robusta de vacinas, após um início lento, está pressionando os formuladores de políticas do BCE. Contudo, a grande reunião está marcada para dezembro, fazendo desta apenas um ponto de transição.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

·         Anote aí!

A agenda é bastante cheia para os mercados lá fora e por aqui. No Brasil, contamos com a continuidade da temporada de resultados, tendo nomes a serem apresentados hoje como Petrobras, Vale e Ambev.

Em relação aos dados, vale acompanhar a digestão do IGP-M, o índice de confiança do comércio e dos serviços em outubro e o resultado primário do Tesouro.

Nos EUA, o PIB do terceiro trimestre é o destaque do dia, somado à apresentação das reivindicações iniciais para benefícios de desemprego estaduais para a semana encerrada em 23 de outubro.

·         Muda o que na minha vida?

Os gargalos da cadeia de suprimentos estão pesando sobre o crescimento econômico mundial, com destaque especial para Ásia, Europa e EUA. O problema está afetando consideravelmente a China, que já enfrenta uma crise de energia e preocupações com seu enorme setor imobiliário. Nos Estados Unidos, por sua vez, as fábricas não podem produzir tanto quanto gostariam devido à falta de trabalhadores e suprimentos, como semicondutores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com isso, fica a pergunta: estaria a recuperação global em risco?

Dados recentes deixaram claro que os principais motores econômicos do mundo estão perdendo força, gerando incerteza sobre a força da recuperação pós-pandêmica. Naturalmente, uma normalização do crescimento seria esperada, mas a sequência de problemas recentes tem feito com que o processo se dê em uma desaceleração maior do que a antecipada.

Um setor manufatureiro atormentado por atrasos na cadeia de suprimentos viu o crescimento da produção cair para o nível mais baixo desde os primeiros bloqueios do ano passado. Enquanto isso, o setor de serviços viu uma parte da recuperação desaparecer, ao mesmo tempo que o ressurgimento de surtos de Covid-19 em algumas localidades, como Rússia, renovou as preocupações.

Por meses, o mercado entendeu que, embora os problemas da cadeia de suprimentos sejam frustrantes, eles seriam superados pela demanda crescente de consumidores que economizaram durante a pandemia. Mas a situação está começando a ter um impacto real no sentimento, levando mais tempo para ser corrigida do que o antecipado anteriormente.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Tivemos uma recuperação econômica dramática, e esse processo está agora em transição para uma retomada em um ritmo mais lento. De todo modo, a economia global, após um colapso em 2020, parece incrivelmente forte para os padrões históricos. Seguimos otimistas com o crescimento global, com as devidas atenções destinadas às pressões de preços.

Oportunidades do Dia

-A Semana da Renda Fixa continua com tudo. Depois que a oportunidade de ontem se encerrou antes mesmo do almoço, tamanha a demanda, hoje a chance pode novamente se esgotar em poucas horas. Spoiler: o que acha de um título atrelado à inflação e com taxa gorda um dia depois do aumento da SELIC? Quer saber qual será a oferta? Clique abaixo às 10h e aja rapidamente.

- Novo fundo na plataforma: Da casa de investimentos quantitativos Giant Steps, o Giant Hanabi é um fundo focado no mercado de ações brasileiras com estratégia long bias.

  • Mínimo inicial: R$ 500
  • Taxa de administração: 1,5% a.a. (1,449% a.a. com cashback)
  • Cotização do resgate: 30 dias corridos para cotização + 3 dias úteis para o pagamento
  • Risco: Médio/Alto

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje

26 de novembro de 2025 - 8:36

Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado

25 de novembro de 2025 - 8:20

Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central

24 de novembro de 2025 - 19:59

Se você é explicitamente “o menino de ouro” do presidente da República e próximo ao ministério da Fazenda, é natural desconfiar de sua eventual subserviência ao poder Executivo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Hapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje

24 de novembro de 2025 - 7:58

Operadora de saúde enfrenta mais uma vez os mesmos problemas que a fizeram despencar na bolsa há mais dois anos; investidores aguardam discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dados da economia dos EUA

BOMBOU NO SD

CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3), o ‘terror dos vendidos’ e mais: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana

23 de novembro de 2025 - 17:13

Matéria sobre a exposição da Oncoclínicas aos CDBs do Banco Master foi a mais lida da semana; veja os destaques do SD

MERCADOS HOJE

A debandada da bolsa, pessimismo global e tarifas de Trump: veja o que move os mercados hoje

21 de novembro de 2025 - 9:27

Nos últimos anos, diversas empresas deixaram a B3; veja o que está por trás desse movimento e o que mais pode afetar o seu bolso

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Planejamento, pé no chão e consciência de que a realidade pode ser dura são alguns dos requisitos mais importantes de quem quer ser dono da própria empresa

20 de novembro de 2025 - 8:36

Milhões de brasileiros sonham em abrir um negócio, mas especialistas alertam que a realidade envolve insegurança financeira, mais trabalho e falta de planejamento

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Será que o Fed já pode usar AI para cortar juros?

19 de novembro de 2025 - 20:00

Chegamos à situação contemporânea nos EUA em que o mercado de trabalho começa a dar sinais em prol de cortes nos juros, enquanto a inflação (acima da meta) sugere insistência no aperto

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A nova estratégia dos FIIs para crescer, a espera pelo balanço da Nvidia e o que mais mexe com seu bolso hoje

19 de novembro de 2025 - 8:01

Para continuarem entregando bons retornos, os Fundos de Investimento Imobiliários adaptaram sua estratégia; veja se há riscos para o investidor comum. Balanço da Nvidia e dados de emprego dos EUA também movem os mercados hoje

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O recado das eleições chilenas para o Brasil, prisão de dono e liquidação do Banco Master e o que mais move os mercados hoje

18 de novembro de 2025 - 8:29

Resultado do primeiro turno mostra que o Chile segue tendência de virada à direita já vista em outros países da América do Sul; BC decide liquidar o Banco Master, poucas horas depois que o banco recebeu uma proposta de compra da holding Fictor

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Eleição no Chile confirma a guinada política da América do Sul para a direita; o Brasil será o próximo?

18 de novembro de 2025 - 6:03

Após a vitória de Javier Milei na Argentina em 2023 e o avanço da direita na Bolívia em 2025, o Chile agora caminha para um segundo turno amplamente favorável ao campo conservador

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Os CDBs que pagam acima da média, dados dos EUA e o que mais movimenta a bolsa hoje

17 de novembro de 2025 - 7:53

Quando o retorno é maior que a média, é hora de desconfiar dos riscos; investidores aguardam dados dos EUA para tentar entender qual será o caminho dos juros norte-americanos

VISÃO 360

Direita ou esquerda? No mundo dos negócios, escolha quem faz ‘jogo duplo’

16 de novembro de 2025 - 8:00

Apostar no negócio maduro ou investir em inovação? Entenda como resolver esse dilema dos negócios

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Esse número pode indicar se é hora de investir na bolsa; Log corta dividendos e o que mais afeta seu bolso hoje

14 de novembro de 2025 - 8:24

Relação entre preço das ações e lucro está longe do histórico e indica que ainda há espaço para subir mais; veja o que analistas dizem sobre o momento atual da bolsa de valores brasileira

SEXTOU COM O RUY

Investir com emoção pode custar caro: o que os recordes do Ibovespa ensinam

14 de novembro de 2025 - 6:55

Se você quer saber se o Ibovespa tem espaço para continuar subindo mesmo perto das máximas, eu não apenas acredito nisso como entendo que podemos estar diante de uma grande janela de valorização da bolsa brasileira — mas isso não livra o investidor de armadilhas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Seca dos IPOs ainda vai continuar, fim do shutdown e o que mais movimenta a bolsa hoje

13 de novembro de 2025 - 7:57

Mesmo com Regime Fácil, empresas ainda podem demorar a listar ações na bolsa e devem optar por lançar dívidas corporativas; mercado deve reagir ao fim do maior shutdown da história dos EUA, à espera da divulgação de novos dados

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?

12 de novembro de 2025 - 19:54

Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Shutdown nos EUA e bolsa brasileira estão quebrando recordes diariamente, mas só um pode estar prestes a acabar; veja o que mais mexe com o seu bolso hoje

11 de novembro de 2025 - 8:28

Temporada de balanços, movimentos internacionais e eleições do ano que vem podem impulsionar ainda mais a bolsa brasileira, que está em rali histórico de valorizações; Isa Energia (ISAE4) quer melhorar eficiência antes de aumentar dividendos

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Ibovespa imparável: até onde vai o rali da bolsa brasileira?

11 de novembro de 2025 - 7:28

No acumulado de 2025, o índice avança quase 30% em moeda local — e cerca de 50% em dólar. Esse desempenho é sustentado por três pilares centrais

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Como era verde meu vale do silício

10 de novembro de 2025 - 19:57

Na semana passada, o mitológico investidor Howard Marks escreveu um de seus icônicos memorandos com o título “Baratas na mina de carvão” — uma referência ao alerta recente de Jamie Dimon, CEO do JP Morgan, sobre o mercado de crédito

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar