🔴 ONDE INVESTIR EM OUTUBRO? MELHORES AÇÕES, FIIS E DIVIDENDOS – CONFIRA AQUI

Comece (e termine) pelos porquês

Não pude deixar de notar o paradoxo — possível e brilhantemente proposital — que há nas escolhas da Pixar.

15 de janeiro de 2021
12:31 - atualizado às 11:49
Imagem conceitual retrata incertezas nos mercados
Imagem: Shutterstock

Na semana passada, finalmente assisti à nova animação da Pixar, “Soul”, após indicações de amigos e familiares que a recomendaram como a melhor já realizada pelo estúdio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Leia também:

Com um roteiro que mistura “Divertida Mente”, da própria Pixar, com o musical “La La Land”, aquele que quase levou o Oscar de Melhor Filme em 2017, “Soul” é mesmo um filme tocante, embora eu ainda prefira esses dois que o inspiraram.

O filme, que acompanha um músico de jazz em busca de seu propósito de vida (e além dela), é o capítulo mais recente de uma série de animações da produtora que marcam uma mudança brusca na temática de suas histórias.

Com exceção das continuações de franquias de sucesso — “Toy Story”, “Carros”, “Monstros” e “Os Incríveis” —, os novos roteiros têm se distanciado cada vez mais do universo infantil mais clássico para tratar de temas mais adultos e filosóficos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Up – Altas Aventuras” e “Wall-E” emocionaram o espectador ao retratar o luto e a solidão de seus protagonistas, ao mesmo tempo em que faziam críticas sociais à expansão imobiliária desenfreada, no primeiro filme, e à falta de sustentabilidade da ação humana que levaria o planeta a ser um imenso lixão no futuro, no segundo.

Leia Também

“Divertida Mente”, o melhor entre eles na minha opinião, é uma reflexão profunda de nossas emoções e de como elas são construídas desde a infância e modificadas através de novas experiências.

Já “Viva – A Vida é uma Festa” homenageia o feriado mexicano Dia dos Mortos para alternar entre o mundo dos vivos e o dos que já partiram, também retomando o luto como temática mais madura.

Todos, sem exceção, levaram para a casa a estatueta de Melhor Animação, o que indica que a estratégia pode estar dando certo e reforça a escolha do enredo de “Soul” sobre a construção da nossa personalidade e o que realmente importa na vida.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Não pude deixar de notar o paradoxo — possível e brilhantemente proposital — que há nas escolhas da Pixar. Ao mesmo tempo em que o filme se relaciona com nossos questionamentos mais íntimos na vida adulta, atingindo um novo público, não são as crianças aquelas que mais cultivam o hábito de perguntar o porquê de tudo o tempo todo?

Nesse ponto, acertaram em cheio: em que momento deixamos de ser a criança motivada pela curiosidade genuína sobre o sentido das coisas?

Em um dos TED Talks mais visualizados do YouTube, o palestrante Simon Sinek, autor do livro “Comece pelo Porquê”, argumenta que nossa comunicação precisa mudar de sentido para ser mais persuasiva.

Em vez de apresentarmos um produto, por exemplo, a partir de suas especificações técnicas, processo ou utilização, a prioridade seria seu propósito para a marca e para os desejos e vontades do consumidor. “Como” ou “o que” deveriam ficar em segundo e terceiro planos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O verdadeiro fã da Apple compra Apple, não produtos, hardware ou software da Apple, mas a marca em si. Muitos consumidores de um Tesla não compram apenas o carro elétrico e a tecnologia por trás, mas ideias mais abstratas de sustentabilidade e inovação.

A atividade de análise de investimentos, quando feita com diligência, também só existe com um porquê e com vários “por ques” que se renovam diariamente; não descansamos para que os investidores possam fazê-lo.

Na avaliação de fundos candidatos para se tornarem indicações da série Os Melhores Fundos de Investimento, não nos faltam “por ques”. A diligência de um time de gestão, com gestor, analistas, traders e economistas, é uma bateria contínua de perguntas e respostas.

Por que a decisão por um fundo long biased e não long only? Por que a cobrança de taxa de performance sobre um benchmark CDI em fundo de renda variável? Por que a queda maior do que seus concorrentes na crise causada pela pandemia de Covid-19?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Questionar tudo e a todos não é exclusividade nossa, é claro. Do lado de lá, um gestor de ações, por exemplo, está fazendo sua própria anamnese com as empresas, seus executivos, clientes, fornecedores e concorrentes à procura de vantagens ou desvantagens competitivas que justifiquem suas decisões.

A verdade é que entre as ciências exatas, a psicologia humana e a aleatoriedade, o mercado de gestão de recursos é um grupo de pessoas obsessivamente curiosas e sempre céticas para com as respostas a suas perguntas.

Isso faz com que o processo de análise qualitativa e quantitativa de um novo gestor seja mesmo demorado, podendo levar semanas, meses, anos — e já tivemos casos de gestores que aprovamos após quase uma dezena de conversas e estudos por mais de um ano.

O nome do jogo é minimizar os erros na indicação para não sair por qualquer coisinha: nada de trader de fundos, entrando e saindo de indicações boas ou ruins com frequência. Confiar em um gestor para movimentar sua grana — e remunerá-lo adequadamente por isso — é um casamento.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para dar uma ideia, existem, hoje, 690 gestores de fundos no Brasil, com R$ 5,7 trilhões sob gestão, concentrados nos cinco bancões. Nossa principal carteira de fundos da Empiricus tem apenas 26 desses gestores, selecionados a dedo e combinados na proporção ideal.

É motivo de orgulho, portanto, receber e compartilhar com os leitores a notícia de que o FoF Melhores Fundos, fundo da Vitreo inspirado por essa carteira, tem o melhor desempenho no Brasil desde seu lançamento em abril de 2019, à frente de outros 40 fundos de fundos de bancos, corretoras, private banks e family offices, todos com mais de R$ 100 milhões em patrimônio.

Mas, mais relevante do que o número em si é o processo de tomada de decisão. Daí, o principal questionamento que respondemos aos assinantes da série na publicação desta semana: por que o desempenho da carteira foi tão bom?

Não há dúvidas de que menos de dois anos ainda é curto prazo e que o retorno obtido no passado não é nenhuma garantia do retorno futuro, mas aprofundamos para entender a origem desse “alfa”.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O resultado é que 77% do retorno adicional veio de uma das nossas principais bandeiras na Empiricus: diversificação. Uma carteira com fundos pós-fixados, indexados à inflação, crédito privado, multimercados, ações, investimentos no exterior, dólar e ouro, foi capaz de ganhar do CDI no período.

Em outras palavras, um investidor que tivesse apenas comprado os respectivos benchmarks de cada classe nos pesos sugeridos, sem se preocupar com a gestão ativa dos fundos e não movimentasse o portfólio, já teria obtido um retorno interessante.

Já a seleção exclusiva de 26 gestores (para conhecê-los, Clique aqui), na média, bateu seus benchmarks, correspondendo a outros 16% do retorno adicional. Com exceção dos fundos de crédito privado, que passam por uma fase desafiadora desde meados de 2019 com a alta dos spreads, os multimercados e fundos de ações escolhidos para a carteira bateram o CDI e o Ibovespa, respectivamente.

Por fim, os 7% restantes podem ser atribuídos a “acertar a direção do mercado”, representado por decisões de realocar entre as classes ao longo do tempo. Nesse sentido, o aumento recente em Bolsa, compensado pela redução em crédito privado por acreditarmos que a assimetria não é atrativa, já tem ganhado dinheiro, além do aumento em ouro para o médio prazo e da aposta em criptoativos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Há também outro ponto de vista, mais abstrato, alinhado ao roteiro do último filme da Pixar: a contribuição do propósito, da alma, no resultado.

Se você acaba de se tornar assinante da série Os Melhores Fundos de Investimento, vai encontrar ali uma equipe obcecada em fazer, diariamente, as perguntas certas aos gestores, mas ainda mais em oferecer a qualquer investidor uma experiência em investimentos igual ou melhor à das famílias mais abastadas do país — esse é nosso propósito.

E se você já faz parte da família, não poderia estar mais feliz, de verdade, ao te acompanhar começando 2021 com mais dinheiro no bolso.

[the_ad_placement id="disclameir-2"]

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Crônica de uma tragédia anunciada: a recuperação judicial da Ambipar, a briga dos bancos pelo seu dinheiro e o que mexe com o mercado hoje

21 de outubro de 2025 - 8:00

Empresa de gestão ambiental finalmente entra com pedido de reestruturação. Na reportagem especial de hoje, a estratégia dos bancões para atrair os clientes de alta renda

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Entre o populismo e o colapso fiscal: Brasília segue improvisando com o dinheiro que não tem

21 de outubro de 2025 - 7:35

O governo avança na implementação de programas com apelo eleitoral, reforçando a percepção de que o foco da política econômica começa a se deslocar para o calendário de 2026

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico

20 de outubro de 2025 - 19:58

Em tempos de guerra, os generais não apenas são os últimos a morrer, mas saem condecorados e com mais estrelas estampadas no peito. A boa notícia é que a correção de outubro nos permite comprar alguns deles a preços bastante convidativos.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A temporada de balanços já começa quente: confira o calendário completo e tudo que mexe com os mercados hoje

20 de outubro de 2025 - 7:52

Liberamos o cronograma completo dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados nesta semana

BOMBOU NO SD

CNH sem autoescola, CDBs do Banco Master e loteria +Milionária: confira as mais lidas do Seu Dinheiro na semana

19 de outubro de 2025 - 15:02

Matérias sobre o fechamento de capital da Gol e a opinião do ex-BC Arminio Fraga sobre os investimentos isentos de IR também integram a lista das mais lidas

VISAO 360

Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas

19 de outubro de 2025 - 8:00

Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais

17 de outubro de 2025 - 7:55

O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje

SEXTOU COM O RUY

Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)

17 de outubro de 2025 - 6:07

Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos

VONTADE DOS CÔNJUGES

Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança

16 de outubro de 2025 - 15:22

Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje

16 de outubro de 2025 - 8:09

Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?

15 de outubro de 2025 - 19:57

Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)

15 de outubro de 2025 - 7:47

A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje

14 de outubro de 2025 - 8:08

Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China

14 de outubro de 2025 - 7:48

O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo

13 de outubro de 2025 - 19:58

Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?

13 de outubro de 2025 - 7:40

Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano

TRILHAS DE CARREIRA

ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho

12 de outubro de 2025 - 7:04

Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)

10 de outubro de 2025 - 7:59

No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação

SEXTOU COM O RUY

Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe

10 de outubro de 2025 - 6:03

Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)

9 de outubro de 2025 - 8:06

No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar