A Nintendo é o Pikachu que não quer evoluir?
Quando o jogo para celulares Pokémon GO foi lançado, o Seu Dinheiro ainda não existia, e esta que vos escreve trabalhava numa corretora de valores e morava no Rio de Janeiro.
Como boa millennial fã da série, eu baixei o game de realidade aumentada e me encantei com a possibilidade de jogar enquanto passeava pelo mundo real.
Naqueles tempos mais simples, em que o único medo do gamer carioca era ter o celular roubado no meio da rua, e não o de pegar covid em aglomerações, o Boulevard Olímpico, no Centro da cidade, se enchia de gente em busca de Pokémons de água. Foi lá, num sábado de sol a caminho do Museu do Amanhã, que eu capturei um lendário Lapras.
Parece que foi em outra vida, mas tudo isso aconteceu há apenas cinco anos. Eu não continuei a minha jornada para me tornar uma mestre Pokémon, mas quem persistiu no jogo, de lá para cá, gerou para o app uma receita de US$ 5 bilhões, alcançada nesta semana.
Os monstrinhos e as batalhas de Pokémon GO são de mentirinha, mas o dinheiro que os usuários gastam no jogo é de verdadinha.
Só que quem ganhou esse presentão no aniversário de lançamento do app não foi a Nintendo, criadora dos famosos (e fofos) personagens. Isso porque a companhia japonesa tem uma participação pequena no game - ela basicamente só licenciou a marca.
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A dificuldade da empresa em colher os frutos do sucesso da sua criação aponta para uma questão no mínimo incômoda para os acionistas: sua hesitação em abraçar os jogos para plataformas móveis.
No anime de 1997 - e que rola até hoje, tal qual uma Malhação japonesa - o Pikachu do protagonista Ash Ketchum também resiste a evoluir. Mas se, para o mais querido dos Pokémons, se manter pequeno e amarelo tem funcionado bem por gerações, para empresas este não costuma ser o caso, e pode até acabar mal.
O responsável pela editoria de bichinhos fofos do Seu Dinheiro, Victor Aguiar, analisou o desempenho do jogo Pokémon GO nesses primeiros cinco anos de existência e seu aparentemente insignificante impacto nos números da Nintendo nesta matéria.
MERCADOS
• Entre a pressão política em Brasília e a nova variante altamente transmissível do coronavírus, o dólar disparou 4% nos últimos quatro dias. O cenário também pesou sobre o Ibovespa que, nesta semana mais curta - amanhã é feriado em São Paulo - acumulou queda de 1,72%. Veja tudo que movimentou os mercados na semana na matéria da Jasmine Olga.
• O preço do bitcoin chegou a tocar os US$ 31 mil hoje, e a culpa é das baleias. Não, não as gigantes dos mares, mas sim os grandes fundos de cripto, que ganharam este apelido. Entenda o movimento.
EMPRESAS
• Circulou hoje a notícia de que a PagSeguro estaria próxima de concluir a compra do banco BV. A suposta operação, que marcaria de vez a entrada da instituição de pagamentos no setor bancário, não agradou os investidores, e as ações da empresa chegaram a recuar 23%.
• A pior parte da tempestade que atingiu o setor aéreo durante a pandemia já passou, mas segundo o diretor da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), ainda veremos mais aéreas falindo antes que o céu fique completamente azul.
ECONOMIA
• O mercado de capitais experimentou uma recuperação "quebradora" de recordes no primeiro semestre. O volume captado com as ofertas de ações e renda fixa totalizou R$ 253 bilhões, o melhor resultado para o período desde o início da série histórica da Anbima.
• Se para o mercado financeiro os negócios vão bem, para a indústria, a falta de insumos, como semicondutores, pode pôr em xeque a recuperação pós-pandemia. Entenda o fenômeno que tem paralisado os parques fabris pelo Brasil.
OPINIÃO
• Assim como o mundo, o universo financeiro pode ser interpretado por meio da ciência, das narrativas e dos valores morais. Equilibrar, na proporção certa, essas três vertentes é chave para o sucesso nos investimentos e o tema da reflexão da coluna de hoje do Rodolfo Amstalden, sócio-fundador da Empiricus. Recomendo muito a leitura!
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