🔴 NOVA META: RENDA EXTRA DE ATÉ R$ 2 MIL POR DIA ENTENDA COMO

Larissa Vitória
Larissa Vitória
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
A bolsa hoje

Esquenta dos mercados: ômicron pesa no exterior e bolsas operam sem direção definida; inflação e contas públicas são destaques no Brasil

Os investidores não poderão contar com a animação das principais bolsas do exterior para emprestar um pouco de gás ao índice brasileiro

Larissa Vitória
Larissa Vitória
29 de dezembro de 2021
7:56 - atualizado às 8:12
Coronavírus Covid EUA Ibovespa dólar mercados
Imagem: Shutterstock

Para quem conta com um recesso entre Natal e Réveillon, a última semana do ano costuma passar voando. Já para aqueles sem o descanso estendido, os dias se arrastam entre um feriado e o outro e fica difícil manter a produtividade até a chegada da próxima folga.

O Ibovespa, que havia iniciado a semana em alta, também parece ter sentido o cansaço de final de ano. Com apenas mais dois pregões restantes em 2021, o principal índice acionário brasileiro não engatou uma recuperação consistente e fracassa em apagar ao menos parte das perdas acumuladas antes da chegada de 2022.

O índice fechou a terça-feira (27) em baixa de 0,65%, aos 104.864 pontos. Já o dólar à vista alternou altas e baixas, mas sempre oscilando perto da estabilidade, e encerrou o dia com recuo modesto de 0,02%, a R$ 5,6401.

E nesta quarta-feira (29) - em um dia de agenda econômica um pouco mais movimentada, mas com a liquidez ainda reduzida, os investidores não poderão contar com a animação das principais bolsas do exterior para emprestar um pouco de gás ao índice brasileiro.

Na Ásia, as preocupações com o avanço da variante ômicron, que vinham sendo relativizadas pelos mercados, pesaram sobre o rali de fim de ano hoje e as principais bolsas da região encerraram o dia em queda.

A situação é parecida na Europa, onde os índices operam sem rumo definido. Mas a volta das negociações em Londres após o feriado do Natal ajuda a equilibrar o jogo. Nos Estados Unidos, os índices futuros apontam para um dia positivo, apesar do fechamento misto de ontem. Veja o que deve movimentar os mercados:

Leia Também

Ômicron ameaça rali

Além do cansaço, a principal ameaça para o rali de final de ano dos mercados é a disseminação da ômicron. 

As autoridades mundiais têm optado por medidas de distanciamento social mais brandas que não parecem ser suficientes para conter o avanço da nova cepa do coronavírus. A França, por exemplo, registrou ontem mais de 179 mil infecções por covid-19, o maior número desde o início da pandemia.

Portugal também renovou o recorde, com 17 mil novas infecções, enquanto a Inglaterra confirmou mais 117 mil casos. Apesar disso, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, reiterou que não pretende impor novas restrições antes de 2022.

No Japão, autoridades sanitárias em duas das maiores cidades do país, Tóquio e Osaka, pediram que a população evite aglomerações nas festividades de final de ano. 

Já na Espanha e em Xian, na China, os governos regionais foram mais duros: o país europeu decidiu limitar as celebrações pela chegada de 2022 e a cidade chinesa entrou no sétimo dia de lockdown hoje.

Inflação e contas públicas

Com a prévia da inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vindo abaixo das expectativas em dezembro, os investidores aguardavam ansiosamente para conferir como seria o comportamento do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgado hoje pela Fundação Getúlio Vargas.

O resultado foi uma alta de 0,87% no mês, contra avanço de 0,02%. O índice, mais conhecido como a “inflação do aluguel”, veio um pouco acima da mediana de 0,74% dos especialistas ouvidos pelo Broadcast, mas dentro do intervalo geral para os palpites, que ia até 1,02%.

Com a nova aceleração, o IGP-M terminou 2021 com alta de 17,78%. Apesar de ainda estar elevado, o percentual é menor do que os 23,14% acumulados no ano passado.

Ainda hoje, o Tesouro revela também o resultado fiscal do Governo Central em novembro, com destaque para aquele que pode ser o primeiro superávit primeiro para o mês nos últimos quatro anos.

Assembleia dos servidores

No cenário político, as discussões sobre o Orçamento, em especial no que diz respeito ao reajuste dos servidores, seguem dominando o noticiário.

Mesmo após o presidente Jair Bolsonaro voltar atrás em seu aceno de um possível aumento de salário aos policiais federais, uma de suas bases eleitorais, as tensões seguem em alta na Receita Federal.

Mais de 730 delegados do órgão entregaram seus cargos em todo o país. A ausência das chefias já é sentida em todas as áreas da Receita, mas afeta especialmente as alfândegas, portos e aeroportos.

Para resolver o impasse, está prevista para às 10h30 de hoje uma assembleia conjunta de diversas categorias de servidores públicos. O objetivo da mobilização é decidir os próximos passos da campanha pelo aumento salarial.

Agenda do dia

  • FGV: Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) (08h00);
  • Tesouro: Resultado fiscal do governo central;

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEXTOU COM O RUY

A Selic subiu, o dólar disparou e chegou a hora de fazer alguns ajustes no portfólio – mas sem exageros

13 de dezembro de 2024 - 7:07

Muitas vezes os investidores confundem “ajustes” com “mudança completa” e podem acabar sendo pegos no contrapé, perdendo muito dinheiro com aquilo que acreditavam ser uma estratégia defensiva

EM XEQUE

Dólar vai acima de R$ 7 ou de volta aos R$ 5,20 em 2025: as decisões do governo Lula que ditarão o futuro do câmbio no ano que vem, segundo o BTG 

12 de dezembro de 2024 - 17:29

Na avaliação dos analistas, há duas trajetórias possíveis para o câmbio no ano que vem — e a direção dependerá quase que totalmente da postura do governo daqui para frente

VEM TICKER NOVO POR AÍ?

Após 15 anos — e muito juro pela frente —, IPO do Bradesco Seguros pode finalmente sair do papel? Bancões têm altas expectativas que sim

12 de dezembro de 2024 - 15:36

Oferta colocaria banco ao lado de outras instituições que já tem seus segmentos de seguros com capital aberto em bolsa

NEM PRECISA DE BOLA DE CRISTAL

Depois do adeus de Campos Neto com alta da Selic, vem aí a decisão dos juros nos EUA — e o mercado diz o que vai acontecer por lá

12 de dezembro de 2024 - 13:01

Novos dados de inflação e emprego da maior economia do mundo deixam mais claro qual será o próximo passo do Fed antes da chegada de Donald Trump na Casa Branca; por aqui, Ibovespa recua e dólar sobe

LEVANTAMENTO

‘Morte política’ de Bolsonaro e Lula forte em 2026? Veja o que a pesquisa Quaest projeta para a próxima eleição presidencial

12 de dezembro de 2024 - 12:31

Da eleição de 2022 para cá, 84% dos entrevistados não se arrependem do voto, mostrando que a polarização segue forte no país

CRESCIMENTO DO VAREJO

Acionistas da Lojas Renner (LREN3) aprovam incorporação de administradora de cartões e aumento de capital em meio bilhão de reais

12 de dezembro de 2024 - 10:01

A incorporação da Renner Administradora de Cartões de Crédito (RACC) não acarretará em emissão de novas ações ou impacto financeiro para a varejista, por se tratar de uma subsidiária

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Caça ao tesouro (Selic): Ibovespa reage à elevação da taxa de juros pelo Copom — e à indicação de que eles vão continuar subindo

12 de dezembro de 2024 - 8:01

Copom elevou a taxa básica de juros a 12,25% ao ano e sinalizou que promoverá novas altas de um ponto porcentual nas próximas reuniões

APERTO NOS JUROS

É hora de ser conservador: os investimentos de renda fixa para você se proteger e também lucrar com a Selic em alta

12 de dezembro de 2024 - 6:35

Banco Central aumentou o ritmo de elevação na taxa básica de juros, favorecendo os investimentos atrelados à Selic e ao CDI, mas investidor não deve se esquecer de se proteger da inflação

PESSIMISMO COM O BRASIL

Stuhlberger à procura de proteção: lendário fundo Verde inicia posição vendida na bolsa brasileira e busca refúgio no dólar

11 de dezembro de 2024 - 12:28

Com apostas em criptomoedas e dólar forte, o Verde teve desempenho consolidado mensal positivo em 3,29% e conseguiu bater o CDI em novembro

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Encontros e despedidas: Ibovespa se prepara para o resultado da última reunião do Copom com Campos Neto à frente do BC

11 de dezembro de 2024 - 8:09

Investidores também aguardam números da inflação ao consumidor norte-americano em novembro, mas só um resultado muito fora da curva pode mudar perspectiva para juros

SD ENTREVISTA

Por que os R$ 70 bilhões do pacote de corte de gastos são “irrelevantes” diante do problema fiscal do Brasil, segundo o sócio da Kinea 

11 de dezembro de 2024 - 7:06

De acordo com Ruy Alves, gestor de multimercados da Kinea, a desaceleração econômica do Brasil resultaria em uma queda direta na arrecadação, o que pioraria a situação fiscal já deteriorada do país

DIA DE DECISÃO

Campos Neto dá adeus ao BC, mas antes deve acelerar a alta dos juros e Selic pode ficar acima dos 12% ao ano; confira as previsões para o Copom

11 de dezembro de 2024 - 6:07

A principal expectativa é por uma alta de 0,75 ponto percentual na taxa, mas os especialistas não descartam um desfecho alternativo e ainda mais restritivo para a reunião de hoje

COMIDA SALGADA

Alimentação ainda pesa, e IPCA se aproxima do teto da meta para o ano — mas inflação terá poder de influenciar decisão sobre juros amanhã?

10 de dezembro de 2024 - 11:06

Além de Alimentação e bebidas, os grupos que também impactaram o IPCA foram Transportes e Despesas pessoais

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Ibovespa aguarda IPCA de novembro enquanto mercado se prepara para a última reunião do Copom em 2024; Lula é internado às pressas

10 de dezembro de 2024 - 8:09

Lula passa por cirurgia de emergência para drenar hematoma decorrente de acidente doméstico ocorrido em outubro

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Os juros vão subir ainda mais? Quando a âncora fiscal falha, a âncora monetária precisa ser acionada com mais força

10 de dezembro de 2024 - 7:08

Falta de avanços na agenda fiscal faz aumentar a chance de uma elevação ainda maior dos juros na última reunião do Copom em 2024

AINDA VALE A PENA

Petrobras (PETR4) acena com dividendos fartos e Goldman Sachs diz que é hora de comprar

9 de dezembro de 2024 - 17:45

Nos cálculos do banco, o dividend yield (retorno de dividendos) da petroleira deve chegar a 14% em 2025 e a 12% para os próximos três anos

MERCADOS HOJE

Nova máxima histórica: Dólar volta a quebrar recorde e fecha no patamar de R$ 6,08, enquanto Ibovespa sobe 1% na esteira de Vale (VALE3)

9 de dezembro de 2024 - 17:22

A moeda chegou a recuar mais cedo, mas inverteu o sinal próximo ao final de sessão em meio à escalada dos juros futuros por aqui e dos yields nos Estados Unidos

ORIENTE MÉDIO EM CHAMAS

Trump, Rússia, Irã e Israel: quem ganha e quem perde com a queda do regime de Assad na Síria — e as implicações para o mercado global

9 de dezembro de 2024 - 15:33

A cautela das autoridades ocidentais com relação ao fim de mais de 50 anos da dinastia Assad tem explicação: há muito mais em jogo do que apenas questões geopolíticas; entenda o que pode acontecer agora

EXPECTATIVAS DESANCORADAS

Um alerta para Galípolo: Focus traz inflação de 2025 acima do teto da meta pela primeira vez e eleva projeções para a Selic e o dólar até 2027

9 de dezembro de 2024 - 11:54

Se as projeções se confirmarem, um dos primeiros atos de Galípolo à frente do BC será a publicação de uma carta pública para explicar o estouro do teto da meta

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Atualização pela manhã: desdobramentos da guerra na Síria, tensão no governo francês e expectativas com a Selic movimentam bolsas hoje

9 de dezembro de 2024 - 8:04

A semana conta com dados de inflação no Brasil e com a decisão sobre juros na próxima quarta-feira, com o exterior bastante movimentado

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar