O Bitcoin acumulou mais um recorde para provar que veio para ficar e é um investimento que tem se solidificado no mercado. Depois de Goldman Sachs, JP Morgan e Morgan Stanley aumentarem sua exposição à principal criptomoeda do mercado, a arrecadação do Bitcoin conseguiu se manter na casa do US$ 1 trilhão por uma semana inteira.

De acordo com o Code Market Cap, o valor de mercado de toda a rede do Bitcoin supera em mais de quatro vezes o preço de toda Ethereum em circulação. A segunda principal criptomoeda do mundo atingiu recentemente seu maior valor, aos US$ 2 mil e, mesmo assim, não chega nem perto do Bitcoin.
"O recorde de captação de US$ 1 trilhão não é novidade para o Bitcoin. A novidade é que manter esse valor por um longo período de tempo mostra que os investidores estão confiando mais na criptomoeda, e que seu valor tende a aumentar nos próximos meses", comenta Rocelo Lopes, especialista em blockchain e cripto economia.
No mês de março, o Bitcoin também atingiu seu maior valor de mercado, tocando o teto dos US$ 60 mil pela primeira vez na sua história, motivado pelo noticiário positivo envolvendo a criptomoeda e instituições financeiras consolidadas no mercado.
"O Bitcoin não é mais aquele bicho feio que pintaram. Aliás, o ele passou a ser agora, talvez um bicho bem bonitinho", comenta Rocelo. O mercado tradicional tem voltado os olhos para as criptomoedas, o que tem feito muitas delas dispararem nos últimos meses.
"Isso é só o começo, e está muito, muito, muito tímido para o que é o mercado tradicional. Então, essa escalada para chegar a um trilhão, demorado onze anos, mas eu acredito que pra chegar a dois trilhões vão ser necessário somente onze meses", projeta ele.
Mas nem tudo são flores. As últimas semanas tem sido especialmente difíceis para o Bitcoin voltar e superar a barreira dos US$ 60 mil. Mesmo com a notícia de que a Visa passou a processar e aceitar pagamentos em criptomoedas, por volta das 13h, um Bitcoin valia US$ 57,862.06, uma alta de 1,95% no dia.