Semana termina com bitcoin (BTC) abaixo dos US$ 50 mil, e criptomoedas chegam a cair mais de 20%; veja o que foi destaque nos últimos dias
Confira o que foi destaque na semana para o bitcoin e outras criptomoedas: debate de executivos no Congresso americano, novatos agitando os negócios e mais

A primeira semana completa de dezembro pode ser definida em uma única frase do meme que tomou a internet durante a pandemia: “Que semana, hein?”. O mercado de criptomoedas começou um movimento de queda no sábado (04) e seguiu pressionado até esta sexta-feira (10), mesmo com o bitcoin (BTC) ensaiando uma recuperação mais cedo.
Por volta das 12h30, a maior criptomoeda do mundo operava com alta volatilidade, em alta de 0,42%, aos US$ 48.434,67 (R$ 270.381,88). Nos últimos sete dias, a queda é de 14,02% e dezembro já registra baixa de 15,2%.
Confira como andam as demais criptomoedas do mercado:
# | Name | Price | 24h % | 7d % |
1 | Bitcoin (BTC) | US$ 48.434,67 | 0,42% | -14,02% |
2 | Ethereum (ETH) | US$ 4.074,55 | -2,20% | -9,95% |
3 | Binance Coin (BNB) | US$ 577,93 | -0,26% | -5,73% |
4 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | 0,00% | 0,00% |
5 | Solana (SOL) | US$ 177,52 | -3,49% | -22,43% |
6 | Cardano (ADA) | US$ 1,29 | -2,36% | -20,99% |
7 | USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | 0,02% | -0,05% |
8 | XRP (XRP) | US$ 0,8365 | -6,52% | -13,74% |
9 | Polkadot (DOT) | US$ 26,81 | -3,16% | -24,90% |
10 | Terra (LUNA) | US$ 68,55 | -2,16% | -1,07% |
Final de semana tenso
O mercado que nunca para começou o movimento de queda no sábado com uma baixa de mais de 20%, levando o preço do BTC a mergulhar para a casa dos US$ 42 mil.
Em um primeiro momento, os investidores atribuíram a queda à cautela gerada pela covid-19. Até então, havia poucas informações sobre a variante ômicron do coronavírus, o que limitava o apetite por risco dos investidores.
Inclusive, o infectologista e conselheiro da Casa Branca, Anthony Fauci, afirmou na segunda-feira (06) que a nova cepa causa quadros leves e pouco graves da doença, o que aliviou os mercados.
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Novatos ariscos
Mas o que realmente aconteceu foi uma junção de fatores.
No sábado, foi liquidada uma série de contratos futuros (open interest) em bitcoin, o que costuma gerar uma queda momentânea nas cotações.
Entretanto, nos últimos meses, houve uma entrada massiva de novos investidores que compraram bitcoin próximo das máximas históricas. Essas carteiras (wallets) mais recentes são as primeiras a reagir nos momentos de queda.
No mercado de criptomoedas, esses novos endereços são chamados de short-term holders, as carteiras com criptomoedas que têm menos de três meses.
Com a primeira queda gerada pela liquidação dos contratos futuros, essas wallets novatas começaram a se desfazer das suas posições e injetar bitcoins no mercado, o que derrubou as cotações e pressionou o preço do BTC abaixo dos US$ 50 mil.
O futuro do bitcoin
Os debates envolvendo a regulamentação de criptomoedas nos Estados Unidos seguem a todo o vapor, mas esta semana, uma série de executivos, representantes desse mercado, participaram de uma sessão no Comitê de Serviços Financeiros do Congresso americano para debater a proposta que impõe regras sobre ativos digitais.
Entre eles, estavam:
- Jeremy Allaire, co-fundador, presidente e CEO da Circle;
- Samuel Bankman-Fried, fundador e CEO da FTX;
- Brian P. Brooks, CEO da Bitfury Group;
- Charles Cascarilla, co-fundador e CEO da Paxos Trust Company;
- Denelle Dixon, diretor executivo e CEO da Stellar Development Foundation;
- Alesia Jeanne Haas, CEO da Coinbase nos EUA e CFO da Coinbase Global.
O saldo desses depoimentos foi positivo. Mesmo congressistas contrários às criptomoedas e favoráveis a uma regulamentação mais pesada concordaram em impor regras mais adequadas ao mercado cripto, o que deve se refletir em uma legislação menos restritiva para os ativos digitais.
Os debates no Congresso seguem pelo ano que vem, e maiores desdobramentos das propostas só devem acontecer em meados de 2022.
Hashrate de volta ao topo
Ainda nesta semana, outra notícia positiva foi a volta do hashrate da mineração do BTC aos mesmos patamares de quando a maior criptomoeda do mundo atingiu as máximas históricas.
A taxa ou hashrate de mineração é o que mantém toda a rede do bitcoin ativa e segura, por meio da validação das transações na rede blockchain. Você pode entender mais sobre mineração de criptomoedas nesta matéria especial.
Fonte: Glassnode
A taxa de mineração representa a “saúde” da rede: quando o hashrate está alto, significa que a blockchain está mais segura e preparada para receber maiores volumes de negociação.
Em outras palavras, a retomada do hashrate para patamares mais elevados pode indicar que o bitcoin está preparado para voltar a subir, de acordo com o Glassnode, portal que fornece informações e análises sobre criptomoedas.
ETFs de bitcoin e criptomoedas na B3
Você pode clicar aqui para saber mais sobre cada um dos ETFs da bolsa brasileira. Confira o preço dos principais ativos negociados na B3 (fechamento de ontem):
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