TIM sobe quase 3% após anunciar plano de expansão
Empresa anunciou a abertura de 63 novas lojas no Estado de São Paulo até o fim do ano que vem

Animada com o ritmo de recuperação da economia local, a TIM Brasil anunciou nesta quinta-feira, 8, a abertura de 63 novas lojas no Estado de São Paulo até o fim do ano que vem.
Desse total, 42 serão inauguradas ainda em 2020 e outras 21 em 2021, resultando na contratação de 336 pessoas. A tele informou ainda que abrirá uma sede regional em Campinas (SP).
Com as novidades, as ações da TIM (TIMP3) subiram 2,97% no pregão desta quinta-feira (8) e fecharam o dia cotadas a R$ 13,54 - no ano os papéis ainda acumulam baixa de 13%. Acompanhe a nossa cobertura de mercado.
"Acreditamos na economia do País e no desenvolvimento do setor. Por isso decidimos acelerar o investimento no crescimento da empresa", declarou o presidente da operadora, Pietro Labriola, em entrevista coletiva à imprensa, sem entretanto, revelar o valor dos aportes na expansão das lojas. "Estamos otimistas com a recuperação da economia e não queremos perder essa oportunidade", emendou.
A prioridade será reforçar o atendimento nos principais mercados no Estado e chegar a locais onde ainda não estava presente, com foco nas regiões de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Campinas e Baixada Santista.
40 novas lojas da TIM até a Black Friday
Das 42 lojas anunciadas para 2020, 22 já foram abertas e 18 serão inauguradas antes da Black Friday. Nas cidades de maior porte, as unidades ficarão principalmente em shoppings, enquanto nas cidades menores, as lojas de rua ganham maior participação. Para a leva do ano que vem, os pontos comerciais estão sendo prospectados.
Leia Também
Labriola explicou que a preferência por São Paulo se justifica por ser o Estado que concentra a maior parte do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e pela expectativa de que puxe a recuperação econômica da economia brasileira.
Com as novas lojas, a companhia atingirá um total de 197 unidades no Estado e um total de 865 no País. O aporte vai pesar sobre os custos neste ano, mas se reverter em retorno financeiro a partir do ano que vem, explicou o executivo.
A TIM vai analisar a abertura de novas lojas em outros Estados, começando por mercados onde detenha mais clientes. Esse processo também vai considerar a possível venda e fatiamento das redes móveis e clientes da Oi para o consórcio formado por TIM, Claro e Vivo. A aquisição deve ser fechada por meio de leilão do ativo da Oi previsto para dezembro.
Soluções para empresas
A TIM pretende reformular o seu portfólio de lojas e agregar mais serviços no portfólio que é oferecido aos clientes. Nesse sentido, a operadora vai passar a oferecer soluções de tecnologia da informação (TI) e conectividade para pequenas e médias empresas, disse Pietro Labriola.
"Não queremos só vender serviço de telefonia móvel, mas também soluções para lojas, escritórios e pequenas e médias em empresas de maneira geral", disse. "Há possibilidade de fazermos um site para quem tem atividade como e-commerce, por exemplo. Temos que evoluir. Não só conectividade móvel, mas adicionar serviços", emendou.
A estratégia de expandir o leque de serviços para empresas tem sido comum no setor de telecomunicações, com propostas semelhantes colocadas em práticas também pelas rivais Vivo, Claro e Oi.
Labriola avaliou que a abertura de lojas físicas continua sendo um bom negócio a despeito do crescimento do comércio eletrônico, que tem ganhado capilaridade e eficiência. "O comércio online não vai completamente substituir a necessidade da loja física, que terá outro papel. Vamos transformar nossa loja física em ponto de experiência", explicou. Na sua visão, os espaços servirão para que os clientes possam tomar conhecimento e experimentar os produtos e serviços, com atendimento customizado. "Tudo que é novo vai exigir a loja física".
Fibra ótica
O presidente da TIM Brasil reiterou hoje na entrevista o planejamento de definir o parceiro para a nova empresa de fibra ótica até fim do ano. "Estou otimista, temos tido bastante interesse", afirmou, relembrando que a operadora já assinou mais de 20 termos de confidencialidade ("non-disclosure agreement", NDA) com interessados em se tornarem sócios.
O termo permite a troca de informações sobre a nova empresa de forma sigilosa para que investidores avaliem se colocarão uma oferta na mesa.
A TIM vem trabalhando na iniciativa desde o primeiro semestre, e o próximo passo será selecionar uma "short list", segundo Labriola, dos candidatos com os quais as negociações finais serão conduzidas.
Além disso, não há definição de preferência pelo perfil do parceiro - investidor financeiro ou operacional. "Estamos verificando, em linha com nossa estratégia, o que faz mais sentido para o desenvolvimento do negócio", disse hoje.
A nova empresa será uma subsidiária e contará com uma "spin off" (cisão) das redes da TIM destinadas à prestação do serviço de banda larga - a TIM Live. Portanto, a subsidiária já vai nascer com atendimento a 27 cidades e 600 mil clientes conectados. A rede será neutra, isto é, poderá ser cedida a terceiros. A TIM permanecerá como acionista e principal cliente.
*Com Estadão Conteúdo
Embraer (EMBR3) lidera ganhos do Ibovespa depois de acordo multibilionário para venda de 45 jatos
A Embraer assinou acordo de US$ 4 bilhões com a Scandinavian Airlines (SAS) para a venda de 45 jatos E195-E2 da companhia brasileira
Agora é oficial! Nubank (ROXO34) anuncia chegada de Campos Neto para os cargos de diretor e conselheiro do banco
O ex-presidente do Banco Central irá atuar na expansão internacional e no relacionamento com reguladores globais
CSN (CSNA3) recebe ultimato do Cade para mostrar como pretende vender participação na Usiminas (USIM5)
Há onze anos, a CSN ganhou um prazo para vender sua fatia de quase 13% na rival. Ele não foi cumprido. Agora, ela tem 60 dias para apresentar um plano de venda das ações
Casas Bahia (BHIA3) avança em reestruturação financeira e fica mais perto de ter um novo controlador
Debenturistas aprovaram as alterações propostas pela varejista, mas ainda precisa do aval do Cade
Ambipar (AMBP3): CVM vê atuação coordenada de controlador, Tanure e Banco Master em disparada das ações
As compras em conjunto e a consequente valorização das ações da Ambipar têm relação com a privatização da EMAE, segundo a xerife do mercado; entenda o caso
Ações da Tecnisa (TCSA3) chegam a disparar 42% com negócio de R$ 450 milhões com a Cyrela (CYRE3)
A conclusão do negócio, anunciado na sexta-feira (27), depende da celebração dos documentos definitivos e de aprovação pelos órgãos societários da Windsor, além da obtenção dos consentimentos de credores
Fundos ESG no Brasil crescem 28% em 2025, mas segmento de ações perde espaço
Levantamento do Itaú BBA mostra que, no longo prazo, os fundos de ações ESG performam melhor em comparação com o mercado em geral
Cemig (CMIG4) paga R$ 1,8 bilhão em dividendos nesta segunda; veja se tem direito à bolada
Dividendos e JCP da Cemig (CMIG4) são referentes ao exercício fiscal de 2024 e serão distribuídos em duas partes
Eve Air Mobility: Fabricante do ‘carro voador’ da Embraer fecha acordo para até 50 aeronaves eVTOLs na Costa Rica
A operação tem como objetivo desenvolver um ecossistema de Mobilidade Aérea Avançada no país
Depois de um ‘quase divórcio’ na Azzas 2154 (AZZA3), mudanças no conselho levantam bandeira branca
Na manhã desta segunda-feira (30), a companhia anunciou mudanças no conselho de administração; entenda a situação e veja como ficou o quadro
Guararapes (GUAR3): CFO Miguel Cafruni fala da dor e delícia de ter a cadeia completa, e da virada de chave na gestão da dona da Riachuelo
No cargo há pouco mais de um ano, executivo aponta desafio de buscar mais receita e margem e reduzir o endividamento da companhia
Trump afirma já ter um novo dono para o TikTok, mas venda ainda não saiu do papel; entenda o que falta
Com novo prazo, a ByteDance precisa chegar a um acordo até 17 de setembro para evitar um banimento nos EUA
IMC conclui parceria milionária com KFC no Brasil e ajusta estrutura operacional
A operação, que vinha rondando os mercados desde março, cria uma joint venture entre a empresa e uma afiliada da Kentucky Foods Chile
Tecnisa (TCSA3) mira venda de sete terrenos à Cyrela (CYRE3) por R$ 450 milhões; confira o que falta para a operação sair do papel
Além dos terrenos, a operação envolve a venda de CEPACs — títulos que permitem construir acima do limite urbano
Dividendos e JCP: Lojas Renner (LREN3) vai distribuir mais de R$ 200 milhões aos acionistas; confira os detalhes
A varejista de roupas pagará o valor bruto de R$ 0,203061 por ação ordinária, e o dinheiro deve cair na conta dos acionistas em 15 de julho deste ano
Dança das cadeiras: Engie Brasil faz mudanças na diretoria e cria nova área de energias renováveis
Alterações visam alinhamento ao modelo operacional global do grupo
Fale agora ou cale-se para sempre: Minerva (BEEF3) entra com recurso no Cade contra fusão de Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)
A companhia alega ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica que o aval ao “casamento” desconsidera impactos relevantes à concorrência
Argo e Replan se juntam para criar terceira maior administradora de shoppings do Brasil; conheça
Com 30 shoppings distribuídos pelo país e cerca de R$ 10 bilhões em vendas por ano, conheça a nova gigante do setor
Compra do Banco Master pelo BRB: Galípolo diz que Banco Central precisa de mais informações para avaliar
Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda aval da autoridade monetária
Cashback ou BTC: afinal, qual é o modelo de negócios do Méliuz? Falamos com o head da Estratégia Bitcoin da empresa
A empresa diz que o foco em cashback continua valendo como forma de gerar receita; desde o ano passado, porém, a maior parte de seu caixa vem sendo alocado em criptomoedas