Produção de veículo sustentável no País é liderada por fabricantes de caminhões
A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) iniciará em março de 2021, na fábrica de Resende (RJ), a produção em série dos primeiros 100 caminhões elétricos e-Delivery.
Fabricantes de caminhões estão liderando o processo de produção de veículos mais sustentáveis no Brasil, seja com modelos elétricos ou movidos a gás natural (GNV) ou biometano, obtido da degradação de produtos orgânicos. Após dois anos de testes, a Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) iniciará em março de 2021, na fábrica de Resende (RJ), a produção em série dos primeiros 100 caminhões elétricos e-Delivery, desenvolvido no País.
Leia também:
- CONVITE: Experimente o Seu Dinheiro Premium por 30 dias sem compromisso e acesse as melhores dicas de investimento.
- Volkswagen investe R$ 1 bilhão em nova linha de caminhões
- IPO da locadora de caminhões Vamos pode movimentar R$ 1,5 bilhão
A Fábrica Nacional de Mobilidades (FNM) promete para novembro o início da produção de caminhões elétricos em Caxias do Sul (RS) e a entrega das quatro primeiras unidades no mês seguinte. A Scania optou pelo GNV ou biometano como solução mais viável para o momento.
Segundo o presidente da VWCO, Roberto Cortes, as instalações que vão abrigar a linha final dos veículos elétricos está em fase de conclusão. Por enquanto, modelos para testes foram feitos numa fábrica piloto. Seguindo o modelo de consórcio modular, adotado para a produção de caminhões e ônibus a diesel, o complexo carioca terá oito fornecedoras de componentes, entre eles a fabricante de motores elétricos Weg, a Moura e a CATL, que farão adaptações em baterias importadas e a Bosch, que já está no local.
Por enquanto, a VWCO tem como clientes a Ambev e seus distribuidores, que têm intenção de adquirir 1,6 mil caminhões até 2023. Segundo Cortes, a companhia de bebidas efetivou o pedido das 100 primeiras unidades e confirmou a intenção de compra dos demais.
"As entregas ocorrerão a partir de junho", diz Cortes. Segundo ele, a pandemia do coronavírus atrasou os planos da marca que, futuramente, espera exportar os modelos para América do Sul, México e África do Sul.
Leia Também
O e-Delivery será usado inicialmente em entregas em São Paulo e Rio de Janeiro, onde a Ambev está instalando usinas próprias de energia solar para recarregar as baterias, cuja autonomia é de 200 quilômetros com carga completa. Cálculos da empresa indicam que o uso dos 100 caminhões vai evitar a emissão de cerca de 1,54 mil toneladas de CO² na atmosfera e 583 mil litros de diesel deixarão de ser utilizados.
Cortes não revela o preço de cada caminhão, mas informa que, diante do custo da bateria, que é importada, deve ser entre 2 a 2,8 vezes mais caro que a versão diesel, que custa R$ 230 mil.
"Testes feitos pela Ambev mostram que o custo operacional do e-Delivery é 60% a 70% inferior ao do modelo a diesel, então o investimento se paga mais rápido", afirma Cortes. O executivo segue discutindo com o governo a redução de impostos para incentivar o uso desse tipo de veículo, a exemplo do que ocorre na Europa.
Em nota, o vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Ambev, Rodrigo Figueiredo, diz que "a parceria (com a VWCO) é um marco histórico e o acordo é um dos maiores do mundo, com inovação sendo desenvolvida no Brasil". Acrescenta que a empresa está aberta a compartilhar a tecnologia e os aprendizados com outras empresas que tiverem interesse em ter uma frota de caminhões mais sustentável.
Fenemê
No caso da FNM, ou Fenemê, como é conhecida a sigla da empresa que atuou no Brasil por quatro décadas e foi adquirida por empresários locais, a produção dos caminhões elétricos será nas instalações da gaúcha Agrale.
O projeto é liderado pelos empresários José Antonio e Alberto Martins, filhos de José Antonio Fernandes Martins, ex-executivo da Marcopolo e um dos acionistas da empresa. Boa parte dos componentes, como bateria, motor e sistema digital será importada dos EUA.
A Scania, por sua vez, vendeu até agora 50 unidades do caminhão a GNV/biometano que, dependendo da quantidade de metano na mistura pode ser até 90% menos poluente que o movido a diesel. Antes da pandemia a intenção era vender 100 unidades neste ano.
Nubank (ROXO34) pode estar ajudando a ‘drenar’ os clientes de Tim (TIMS3) e Vivo (VIVT3); entenda
Segundo a XP, o avanço da Nucel pode estar acelerando a migração de clientes para a Claro e pressionando rivais como Tim e Vivo, o que sinaliza uma mudança mais rápida na dinâmica competitiva do setor
Bradespar (BRAP4) distribui quase R$ 600 milhões em dividendos e JCP; pagamento será feito em duas etapas
Do total anunciado, R$ 330 milhões correspondem aos dividendos e R$ 257 milhões aos juros sobre capital próprio (JCP); Localiza também detalha distribuição de proventos
Falta de luz em SP: Prejuízo a bares, hotéis e restaurantes pode chegar a R$ 100 milhões
Estimativa da Fhoresp é que 5 mil estabelecimentos foram atingidos pelo apagão
Isa Energia (ISAE4) recebe upgrade duplo do JP Morgan depois de comer poeira na bolsa em 2025
Após ficar atrás dos pares em 2025, a elétrica recebeu um upgrade duplo de recomendação. Por que o banco vê potencial de valorização e quais os catalisadores?
Não colou: por que a Justiça barrou a tentativa do Assaí (ASAI3) de se blindar de dívidas antigas do Pão de Açúcar
O GPA informou, nesta segunda (15), que o pedido do Assaí por blindagem contra passivos tributários anteriores à cisão das duas empresas foi negado pela Justiça
Braskem (BRKM5) com novo controlador: IG4 fecha acordo com bancos e tira Novonor do comando
Gestora fecha acordo com bancos credores, avança sobre ações da Novonor e pode assumir o controle da petroquímica
São Paulo às escuras: quando a Enel assumiu o fornecimento de energia no estado? Veja o histórico da empresa
Somente no estado, a concessionária atende 24 municípios da região metropolitana, sendo responsável por cerca de 70% da energia distribuída
Concessão da Enel em risco: MP pede suspensão da renovação, e empresa promete normalizar fornecimento até o fim do dia
O MPTCU defende a divisão da concessão da Enel em partes menores, o que também foi recomendado pelo governador de São Paulo
Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos, mas não anima analistas
Os analistas do Safra cortaram o preço-alvo das ações da empresa de R$ 13,20 para R$ 12,50, indicando um potencial de alta de 13% no próximo ano
Casas Bahia (BHIA3) avança em mudança de estrutura de capital e anuncia emissão de R$ 3,9 bilhões em debêntures
Segundo o documento, os recursos obtidos também serão destinados para reperfilamento do passivo de outras emissões de debêntures ou para reforço de caixa
Azul (AZUL4) avança no Chapter 11 com sinal verde da Justiça dos EUA, e CEO se pronuncia: ‘dívida está baixando 60%’
Com o plano aprovado, grande parte da dívida pré-existente será revertida em ações, permitindo que a empresa levante recursos
Bancos oferecem uma mãozinha para socorrer os Correios, mas proposta depende do sinal verde do Tesouro Nacional
As negociações ganharam fôlego após a entrada da Caixa Econômica Federal no rol de instituições dispostas a emprestar os recursos
Mais de R$ 9 bilhões em dividendos e JCP: Rede D’Or (RDOR3) e Engie (EGIE3) preparam distribuição de proventos turbinada
Os pagamentos estão programados para dezembro de 2025 e 2026, beneficiando quem tiver posição acionária até as datas de corte
BRK Ambiental: quem é a empresa que pode quebrar jejum de IPO após 4 anos sem ofertas de ações na bolsa brasileira
A BRK Ambiental entrou um pedido na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para realizar um IPO; o que esperar agora?
Os bastidores da nova fase da Riachuelo (GUAR3), segundo o CEO. Vale comprar as ações agora?
Em entrevista ao Money Times, André Farber apresenta os novos projetos de expansão da varejista, que inaugura loja-conceito em São Paulo
O rombo de R$ 4,3 bilhões que quase derrubou o império de Silvio Santos; entenda o caso
Do SBT à Tele Sena, o empresário construiu um dos maiores conglomerados do país, mas quase perdeu tudo no escândalo do Banco Panamericano
Citi corta recomendação para Auren (AURE3) e projeta alta nos preços de energia
Banco projeta maior volatilidade no setor elétrico e destaca dividendos como diferencial competitivo
De sucos naturais a patrocínio ao campeão da Fórmula 1: quem colocou R$ 10 mil na ação desta empresa hoje é milionário
A história da Monster Beverage, a empresa que começou vendendo sucos e se tornou uma potência mundial de energéticos, multiplicando fortunas pelo caminho
Oi (OIBR3) ganha mais fôlego para pagamentos, mas continua sob controle da Justiça, diz nova decisão
Esse é mais um capítulo envolvendo a Justiça, os grandes bancos credores e a empresa, que já está em sua segunda recuperação judicial
Larry Ellison, cofundador da Oracle, perdeu R$ 167 bilhões em um só dia: veja o que isso significa para as ações de empresas ligadas à IA
A perda vem da queda do valor da empresa de tecnologia que oferece softwares e infraestrutura de nuvem e da qual Ellison é o maior acionista