Notre Dame Intermédica compra Grupo Hospitalar de Londrina por R$ 170 milhões
Plano de integração com a empresa comprada prevê sinergias operacionais e administrativas com as operações da Clinipam no Estado do Paraná
A Notre Dame Intermédica anunciou nesta terça-feira (24) que comprou, por meio da subsidiária Clinipam, o Hospital do Coração de Londrina. O valor da aquisição é de R$ 170 milhões.
Com o acordo, a empresa passa a deter, de forma indireta, 100% das quotas do Grupo Hospitalar de Londrina. O preço de aquisição será pago à vista, em dinheiro, descontados o endividamento líquido e uma parcela retida para contingências na data de fechamento.
Segundo a Notre Dame Intermédica, o plano de integração com a empresa comprada prevê sinergias operacionais e administrativas com as operações da Clinipam no Estado do Paraná. A operação está sujeita à aprovação prévia do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
"A companhia reforça sua intenção em manter a estratégia de crescimento no Sul do país, reafirmando seu compromisso com a criação de valor para seus acionistas, clientes e sociedade", diz operadora de saúde.
A empresa comprada
O Grupo Hospitalar de Londrina opera um complexo de saúde com dois hospitais gerais – o Paes Leme e o Bela Suiça. São 248 leitos no total, sendo 83 de UTI, além de dois centros clínicos com 32 consultórios.
Todas as operações dos hospitais são feitas em Londrina, no Paraná. A cidade é uma das principais do estado e a área de influência do Grupo Hospitalar Londrina chega a 1,1 milhão de habitantes e 292 mil beneficiários de planos de saúde.
Em 2019, o Grupo Hospitalar de Londrina apresentou um faturamento líquido de R$ 135,2 milhões.
A aquisição da empresa marca o segundo movimento de compra da Notre Dame Intermédica em menos de um mês.
A companhia está em um momento de expansão, não só no Sul do país. No balanço mais recente, do terceiro trimestre, a Notre Dame Intermédica revelou uma alta de 97,8% do lucro líquido.
A receita da operação de saúde foi impulsionada pela consolidação de clínicas e hospitais adquiridos ao longo do ano e pelo aumento de 4% do ticket médio de saúde mensal.
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