🔴 ESTA FERRAMENTA PODE MULTIPLICAR SEU INVESTIMENTO EM ATÉ 285% – SAIBA MAIS

Kaype Abreu
Kaype Abreu
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaborou com Estadão, Gazeta do Povo, entre outros.
recomendação

Magazine Luiza, Pão de Açúcar e Vivara são melhores opções do varejo, diz XP

Corretora divide as ações das empresas em duas categorias: ganhadoras de curto prazo – o que inclui serviços essenciais – e de longo prazo – varejistas com sólido caixa

Kaype Abreu
Kaype Abreu
30 de março de 2020
14:54 - atualizado às 16:50
Fachada do Magazine Luiza, concorrente de Via e Americanas
Com ações despencando, o que esperar da varejista e suas concorrentes? É o fim? - Imagem: Divulgação

Em meio à crise do novo coronavírus, as ações do Magazine Luiza, do Grupo Pão de Açúcar (GPA) e da Vivara são as melhores opções do setor de varejo, segundo a XP Investimentos. A corretora recomenda a compra dos papéis.

O varejo é um dos setores mais afetados pela pandemia. Com as medidas restritivas de serviços em todo o país e o fechamento das lojas físicas, as empresas registram queda nas vendas e nos preços dos papéis. Mas a desvalorização das ações deve ser temporária, segundo a XP.

Segundo a corretora, a ação do Magazine Luiza tem potencial de alta de 49% em 12 meses, chegando a R$ 58. Os papéis da Vivara podem subir 67%, a R$ 30, e as ações do GPA podem chegar a R$ 100 - o que representaria uma alta de 56%.

A corretora divide as empresas do setor em duas categorias: ganhadores de curto prazo e de longo prazo. Na primeira classificação está a varejista que deve ter o melhor desempenho no consumo básico (alimentação e saúde) - na avaliação da corretora: o GPA.

"As varejistas desses segmentos não só serão menos impactadas no curto prazo, como também devem mostrar forte aceleração das vendas, seja por estocagem ou por um aumento do consumo em casa", diz o analista Pedro Fagundes.

Para a XP, ações do GPA estão com um desconto excessivo em relação ao seu principal concorrente, o Carrefour. "O mercado hoje precifica uma operação de multi varejo persistentemente fraca, sem nenhum benefício das iniciativas de reforma e conversão de lojas, e sem melhora de governança corporativa, após a conclusão da migração para o Novo Mercado", diz.

A análise da corretora chama a atenção para o nível de endividamento da companhia e os desafios estruturais dos hipermercados. "Mas acreditamos que o momento atual irá acelerar o processo de desalavancagem da empresa", diz, destacando o plano de R$ 3 bilhões em venda de ativos.

Longo prazo

Para o longo prazo, a XP considera varejistas que têm bastante capital e que, na avaliação da corretora, estão melhor posicionadas para ganhar participação de mercado em um cenário de consumo mais restritivo. As recomendações de compra são Magazine Luiza e Vivara.

Para a XP, o histórico de execução do Magazine Luiza e a sua posição de balanço (R$ 3,9 bilhões de caixa líquido no quatro trimestre), farão com que a companhia passe pelo período de crise com menos dificuldades e acelere o seu ganho de participação de mercado.

A corretora avalia que a varejista fará mais investimentos e, possivelmente, aquisições. "Estimamos um crescimento anual médio de receita ao longo dos próximos três anos de cerca de 20%", escreve Fagundes. Segundo o analista, a expectativa é de que a crise quebre a resistência de novos usuários em relação ao e-commerce.

"Dentre as vantagens competitivas do Magalu, destacamos a relevância em categorias de tickets menores após a aquisição da Netshoes, e a estrutura logística de cross-docking, suportada pela aquisição da Logbee".

A análise pondera que há riscos de que a recomendação passe por alterações porque é possível que haja um aumento de competição entre empresas do setor. Está no radar também a possibilidade de a crise durar mais do que o esperado hoje pelo mercado.

Estoques

Ao justificar a recomendação de compra das ações da Vivara, Fagundes escreve que a maior parte do processo de produção da empresa é verticalizado: a companhia compra insumos de maneira constante para recompor os seus estoques.

"Com isso, apesar de o custo de reposição da companhia ser semelhante ao do mercado, o aumento do preço do metal tem um impacto mais gradual no custo médio do estoque da companhia em relação aos seus competidores", diz a XP.

O cenário permitiria que a empresa repassasse os preços de forma mais gradual. A corretora também aponta uma flexibilidade na mudança do mix de vendas. Segundo a XP, os produtos de prata têm margens mais altas em relação aos de ouro.

"Nos períodos em que os preços do ouro estão subindo, a empresa tem a capacidade de mudar seu mix de vendas, focando nos produtos de margens mais altas como a prata", diz a XP.

Compartilhe

CANCELA O CASAMENTO?

Anglo American recusa proposta “oportunista e pouco atraente” de quase US$ 39 bilhões da BHP e barra megafusão

26 de abril de 2024 - 9:36

O conselho de administração da companhia recusou por unanimidade a proposta da BHP por considerar o acordo “extremamente pouco atraente”; entenda

O SINAL AMARELOU

Assembleia da Light (LIGT3) é suspensa sem votação do plano de recuperação judicial; veja quando os credores voltarão a se reunir

25 de abril de 2024 - 19:20

O documento, que explica em detalhes como a empresa planeja pagar seus credores e quais medidas serão adotadas para fortalecer o caixa, voltará a ser apreciado na próxima semana

BALANÇO DOS SHOPPINGS

Com receita em alta e despesas ‘bem-comportadas’ Multiplan (MULT3) tem lucro recorde no primeiro trimestre

25 de abril de 2024 - 18:44

A companhia, que completou 50 anos neste mês, lucrou R$ 267 milhões no período, o maior valor já registrado para um primeiro trimestre

DEU NA BUSCA

Procurando por dividendos? Dona do Google responde com os primeiros proventos da história do grupo — ações avançam mais de 13%

25 de abril de 2024 - 18:02

Vale lembrar que, em fevereiro, o conselho da Meta autorizou o pagamento dos primeiros dividendos da dona do Instagram, Whatsapp e Facebook

CONFIRA AS DATAS

Ainda sem privatização, mas com dividendos: Sabesp (SBSP3) anuncia quase R$ 1 bilhão em proventos aos acionistas

25 de abril de 2024 - 17:30

Terá direito ao pagamento, que está marcado para 24 de junho deste ano, quem estava na base de acionistas da Sabesp hoje

PASSOU!

Dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4): acionistas batem o martelo para o pagamento de R$ 21,9 bilhões

25 de abril de 2024 - 14:55

O pagamento dos outros 50% ainda este ano também foi aprovada, segundo o Broadcast e a CNN Brasil, mas a decisão sobre a data exata deve sair até 31 de dezembro

DUELO DE GIGANTES

Vale (VALE3) e a megafusão: CEO da mineradora brasileira encara rivais e diz se pode entrar na briga por ativos da Anglo American

25 de abril de 2024 - 14:14

Os executivos da Vale também comentaram sobre os resultados da companhia no primeiro trimestre de 2024 e dizem se há chances de distribuição de dividendos extraordinários este ano

ACORDO ENTRE HERMANOS

Petrobras (PETR4) firma nova parceria para exploração de gás com estatal argentina Enarsa; entenda por que a empresa está na mira de Milei

25 de abril de 2024 - 12:46

Em meio aos perigos de nova crise energética, parceria entre Petrobras e Enarsa busca ajudar abastecimento da Argentina

NOVA MESCLA

Mais problemas para a Vale (VALE3)? Como a oferta de quase US$ 40 bilhões da BHP pela Anglo American pode afetar a brasileira

25 de abril de 2024 - 12:03

Ações da Anglo, que detém reservas de minério de ferro no Brasil, saltavam 13,5% em Londres após o anúncio

PAPEL DE HERÓI E VILÃO

Klabin (KLBN11): lucro líquido desaba mais de 60% no 1T24, mas acionistas vão receber R$ 330 milhões em dividendos 

25 de abril de 2024 - 10:08

O balanço da empresa de papel e celulose trouxe um lucro menor, queda na receita e aumento na queima de caixa. Veja os destaques do resultado

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar