GP Investimentos tem perda de US$ 21 milhões com recuperação judicial da FoodFirst
Subsidiária da gestora havia investido US$ 100 milhões na rede de restaurantes norte-americana, que precisou fechar unidades com pandemia de coronavírus

A pandemia de coronavírus começa a provocar estragos nas gestoras de fundos que compram participações em empresas (private equity). A GP Investimentos anunciou que vai marcar a zero o investimento que mantém na norte-americana FoodFirst.
A empresa opera as marcas de restaurante BRAVO! Cucina Italiana e BRIO Tuscan Grille, que entrou com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos.
O investimento na Foodfirst é detido por meio da subsidiária Spice e era avaliado em US$ 21 milhões (R$ 107 milhões) no balanço da GP, que possui recibos de ações (BDRs) listados na B3. Os papéis acumulam perda de 44,70% em 2020.
A Spice comprou o controle da rede de restaurantes em 2018 por um valor total aproximado de US$ 100 milhões.
A rede precisou fechar grande parte das unidades nas últimas semanas como consequência da disseminação da pandemia de coronavírus.
Apenas 21 restaurantes Bravo e Brio permaneceram abertos, “o que causou uma queda relevante nas vendas em toda a rede, interrompendo assim os esforços relativos à recuperação da companhia”, informou a GP, em comunicado.
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Criada pelo bilionário Jorge Paulo Lemann, a GP Investimentos é uma das pioneiras no país entre as gestoras de fundos de “private equity”, que compram participações em empresas com o objetivo de vendê-las com lucro no futuro.
Lemann e seus sócios Marcel Telles e Beto Sicupira decidiram deixar a GP para se concentrar na cervejaria Ambev. Desde então, a gestora é comandada por Antonio Bonchristiano e Fersen Lambranho.
Nos últimos anos, a GP colecionou outros fracassos, como os investimentos na empresa de petróleo San Antonio e na rede de implantes dentários Imbra.
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