‘Demanda por conexão vai continuar firme mesmo depois da crise’
Maior operadora de telefonia do País, a Telefônica Vivo aposta que o home office será uma tendência forte mesmo depois da pandemia.
Maior operadora de telefonia do País, a Telefônica Vivo aposta que o home office será uma tendência forte mesmo depois da pandemia. A empresa vê uma maior demanda e acredita que a população brasileira vai valorizar o serviço de internet banda larga mesmo depois do auge da crise do novo coronavírus. "Acho que vai ser uma oportunidade que poderemos capturar. (A demanda) vai crescer de uma maneira orgânica", disse Christian Gebara, presidente da Telefônica Vivo, que participou na quinta-feira, 23, da série de entrevistas ao vivo 'Economia na Quarentena', no jornal O Estado de S. Paulo.
Segundo Gebara, a companhia já era um "hub" de distribuição de serviços digitais e, por causa da crise, alguns projetos foram acelerados. "Teremos em breve parcerias para serviços de entretenimento, entregas e financeiros. E também trabalharemos em telemedicina e educação a distância."
Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:
O isolamento social nos mostrou que ter serviço de banda larga é muito importante. A Telefônica estava preparada para atender essa demanda?
A Telefônica Vivo está há mais de 20 anos no País. O que nós temos hoje em infraestrutura é reflexo do que foi investido na rede fixa e móvel nesses últimos anos. Neste momento agora e depois, fica claro para todos nós como esse serviço é essencial.
Dentro das medidas que o governo anunciou, há flexibilização dos pagamentos de luz e telefone. Isso está afetando a Vivo?
Leia Também
Para cumprir regra fiscal, governo reduz contenção de gastos de ministérios de R$ 12,1 bi para R$ 7,7 bi
Bolsonaro é preso preventivamente a pedido da PF
As operadoras atuam juntas e definem várias medidas em benefício dos consumidores. Liberamos mais franquias de dados e vídeos e flexibilizamos as formas de pagamento. O cliente da Vivo pode parcelar a conta em dez vezes sem cobrança de juros e multas. Estendemos o prazo para o cliente ficar conectado mesmo com atraso da conta. O importante é que a economia esteja girando. Mas o pagamento é necessário porque é o que permitirá à Vivo continuar operando e pagar seus fornecedores.
Houve muita inadimplência desde o início da crise?
Não observamos nada com efeito muito relevante. Teve um atraso de arrecadação porque as pessoas estavam acostumadas a pagar em banco ou em lotéricas. Acho que o nosso serviço, por ser essencial, vai ser priorizado.
O trabalho remoto vai passar a fazer parte do cotidiano das pessoas. O sr. vê uma oportunidade para a Vivo pós-pandemia?
A Vivo já tinha o home office implementado antes da crise. Como já fazíamos internamente e percebemos que isso é um modelo de presente e de futuro, nossas soluções englobam um pacote de serviços para que as empresas sejam muito mais digitalizadas. Isso já estava no nosso DNA. Acho que a demanda vai ser muito maior. As pessoas não vão ter uma conexão ruim, se elas podem pagar por um pouco mais de qualidade. Acho que sim vai ser uma oportunidade que poderemos capturar e vai crescer de uma maneira orgânica.
A Telefônica é uma empresa espanhola, um dos países mais afetados pela covid-19. Que aprendizados foram trazidos para o Brasil?
A crise chegou na Espanha antes do Brasil. Trazer a empresa inteira para home office foi mais rápido aqui do que havia sido lá. Também ficaram claras as diferenças de cobertura celular e fixa no Brasil. Hoje se fala muito da falta de cobertura de internet móvel nas periferias. Mas existe uma burocracia grande para a instalação de antenas. Algumas cidades têm leis de mais de dez anos, não refletem mais a realidade.
Tem algum projeto que a Vivo teve de antecipar para dar conta da demanda na crise?
Já víamos a Vivo como um hub de distribuição de serviços digitais. A ideia é vender a conexão com outros serviços, tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas. Alguns projetos se aceleram. Teremos em breve parcerias com entretenimento, serviços de entregas e financeiros.
No Brasil, vimos muito ruído entre governos federal, estaduais e municipais. O sr. acha que conduzimos bem essa equação saúde x economia até aqui?
É muito difícil ter uma fórmula de sucesso para essa pandemia. O Brasil tem tamanho continental. A iniciativa privada precisa contribuir para que os protocolos adotados sejam viáveis para que todos nós podemos voltar. Existe um desejo de voltar, mas será uma volta muito controlada.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Falcon 7X: como é o jato de R$ 200 milhões no qual dono do Banco Master teria tentado fugir do Brasil
Fabricado pela francesa Dassault Aviation, o Falcon 7X combina autonomia intercontinental, tecnologia derivada da aviação militar e configurações de luxo
Adeus, tarifas: governo Trump retira sobretaxa de 40% sobre importações brasileiras de mais de 200 produtos
EUA retiram a tarifa adicional de 40% sobre carne, café, suco de laranja, petróleo e peças de aeronaves vindos do Brasil
Vai precisar de CNH para andar de bicicleta? Se for ela motorizada, a resposta está aqui
Contran atualiza as regras para bicicletas elétricas, ciclomotores e equipamentos motorizados; entenda quando será obrigatório ter CNH, placa e licenciamento.
Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS final 5
A ordem de pagamento do benefício para famílias de baixa renda é definida pelo último número do NIS
Terceira indicação de Lula ao STF neste mandato: conheça Jorge Messias, o nome escolhido pelo presidente para a vaga de Barroso
Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Messias ocupa o cargo de advogado-geral da União desde de janeiro de 2023
Grande incêndio na COP30: chamas se alastram e levam autoridades a evacuar área; veja vídeo
Chamas atingiram a BlueZone, área que reúne pavilhões de países; segurança evacuou o local e autoridades afirmam que o incêndio já foi controlado
Conselho do BRB elege novo presidente após afastar o antigo em meio à liquidação do Banco Master e prisão de Daniel Vorcaro
O Banco de Brasília (BSLI4) indicou Nelson Antônio de Souza como presidente da instituição bancária e destituiu, com efeito imediato, Paulo Henrique Costa do cargo de presidente
Botijão grátis? Confira se você tem direito ao vale-recarga do novo Programa Gás do Povo
Gás do Povo chega para substituir o Auxílio Gás; meta do governo é atender mais de 50 milhões de pessoas até março de 2026
Fome na colônia, fartura no Quilombo: Como era a economia de Palmares, da qual o líder Zumbi inspirou o Dia da Consciência Negra?
O Quilombo dos Palmares resistiu por quase um século graças à autossuficiência econômica da comunidade; entenda como funcionava a organização
Mais dinheiro e menos trabalho: as ilusões do empreendedorismo no Brasil
Milhões de brasileiros sonham em abrir um negócio, mas especialistas alertam que a realidade envolve insegurança financeira, mais trabalho e falta de planejamento
Golpistas surfam no caos do Banco Master; confira passo a passo para não cair nas armadilhas
Investidores do Banco Master agora têm direito ao FGC; saiba como evitar golpes e proteger o bolso
Black Friday: Apple chega a 70% OFF, Samsung bate 60%; quem entrega os melhores descontos?
A Apple entra com 70% OFF, pagamento dividido e entrega rápida; a Samsung equilibra o duelo com 60% OFF, mais categorias e descontos progressivos
Do Rio de Janeiro ao Amapá, ninguém escapou do Banco Master: fundos de pensão se veem com prejuízo de R$ 1,86 bilhão, sem garantia do FGC
Decisão do Banco Central afeta 18 fundos de previdência de estados e municípios; aplicações feitas não têm cobertura do FGC
Lotofácil vacila e Dia de Sorte faz o único milionário da noite; Mega-Sena encalha e volta só no sábado
Lotofácil acumula pelo terceira vez nos últimos cinco concursos e vai para último sorteio antes de pausa para o feriado com R$ 5 milhões em jogo
A B3 também vai ‘feriadar’? Confira o que abre e o que fecha no Dia da Consciência Negra
Bolsa, bancos, Correios, rodízio em São Paulo… desvendamos o que funciona e o que não funciona no dia 20
Caixa paga Bolsa Família nesta quarta (19) para NIS final 4; veja quem recebe
A ordem de pagamento do benefício para famílias de baixa renda é definida pelo último número do NIS
CDBs do Will Bank e do Banco Master de Investimento também serão pagos pelo FGC?
Ambas são subsidiárias do Banco Master S.A., porém somente o braço de investimentos também foi liquidado. Will Bank segue operando
Qual o tamanho da conta do Banco Master que o FGC terá que pagar
Fundo Garantidor de Créditos pode se deparar com o maior ressarcimento da sua história ao ter que restituir os investidores dos CDBs do Banco Master
Liquidação do Banco Master é ‘presente de grego’ nos 30 anos do FGC; veja o histórico do fundo garantidor
Diante da liquidação extrajudicial do Banco Master, FGC fará sua 41ª intervenção em três décadas de existência
Investiu em CDBs do Banco Master? Veja o passo a passo para ser ressarcido pelo FGC
Com a liquidação do Banco Master decretada pelo Banco Central, veja como receber o ressarcimento pelo FGC