O setor de serviços apresentou crescimento pelo terceiro mês consecutivo em agosto, após quatro quedas seguidas entre fevereiro e maio, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (14).
O volume de serviços avançou 2,9% frente a julho, na série com ajuste sazonal. O resultado veio acima da mediana das expectativas de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, do Grupo Estado, que apontava para uma alta de 2,50%. A faixa de projeções variava de 1,20% a 5,40%.
Na comparação com o mesmo período de 2019, o volume de serviços em agosto recuou 10%, a sexta taxa negativa seguida nessa comparação. Ele também veio melhor que a mediana de projeções, que apontava retração de 10,45%.
Em 12 meses, o volume de serviços recuou 5,3%, mantendo a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2020 e chegando ao resultado negativo mais intenso da série deste indicador, iniciada em dezembro de 2012. Em 2020, a queda é de 9%.
Setores
A alta do volume de serviços de julho para agosto foi puxada por quatro das cinco atividades investigadas, com destaque para serviços prestados às famílias (33,3%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,9%).
Segundo o IBGE, o segmento de serviços às famílias registrou a taxa positiva mais intensa da série histórica da pesquisa, iniciada em janeiro de 2011.
O único resultado negativo desse mês foi o dos serviços de informação e comunicação (-1,4%), após avançar 6,3% entre junho e julho.