Venda de veículos novos recua 3,1% em janeiro
Foram vendidas 193,4 mil unidades no primeiro mês de 2020; Em relação ao último mês de 2019, que tradicionalmente é mais aquecido, houve recuo de 26,3%.
O mercado de veículos novos começou o ano em baixa no Brasil. Foram vendidas 193,4 mil unidades no primeiro mês de 2020, queda de 3,1% ante janeiro do ano passado, em comparação que considera os segmentos de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
Em relação ao último mês de 2019, que tradicionalmente é mais aquecido, houve recuo de 26,3%.
Os números foram divulgados nesta terça-feira (4) pela Fenabrave, federação que reúne as concessionárias de veículos, e mostram que o ano foi iniciado na contramão da projeção da entidade para 2020.
A Fenabrave divulgou no início de janeiro que espera expansão do mercado total de 9,6%, para 3,05 milhões de unidades. Apesar da queda no primeiro mês do ano, a estimativa está mantida.
Entre os veículos leves, que somam os segmentos de automóveis e comerciais leves e representam mais de 90% do mercado, os emplacamentos atingiram 184,1 mil unidades em janeiro, queda de 3,4% na comparação com igual mês de 2019 e de 26,9% em relação ao último mês do ano passado. A projeção para o ano é de alta de 9%.
Segundo o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Jr, o mercado de veículos leves novos foi prejudicado em janeiro pela adoção das novas placas do Mercosul, que serão padronizadas em todos os países que compõem o bloco.
Leia Também
Horário de verão na bolsa? B3 vai funcionar por uma hora a mais a partir desta segunda-feira (3); entenda a mudança
Mega-Sena começa novembro encalhada e prêmio acumulado já passa dos R$ 40 milhões
De acordo com o executivo, a obrigatoriedade da nova placa no Brasil atrasou emplacamentos, principalmente em São Paulo.
Segundo ele, cerca de 9 mil carros deixaram de ser emplacados em janeiro por causa das mudanças. Se essas unidades tivessem sido emplacadas, o mercado de carros novos, que caiu 3,1% em janeiro ante igual mês do ano passado, teria crescido 1%, calculou o presidente da Fenabrave.
Assumpção Jr explicou ainda que esses emplacamentos atrasados devem ser registrados no mês de fevereiro.
O mercado de ônibus também começou 2020 em queda. Foram 2,1 mil unidades vendidas em janeiro, baixa de 2,2% em relação a janeiro do ano passado e de 11,5% na comparação com dezembro de 2019. A previsão para o ano é de aumento de 16%.
O segmento de caminhões foi o único que registrou variação positiva. As vendas cresceram 3,6% em janeiro ante igual mês do ano passado, para 7,1 mil unidades. Contudo, não resistiu à comparação com dezembro e teve recuo de 13,7%. A projeção para o ano é de alta de 24%.
Coronavírus
A Fenabrave diz que continua otimista para o mercado em 2020, apesar da queda nas vendas em janeiro e dos temores globais que surgiram com o surto do coronavírus. "A crença para o restante do ano é muito positiva, em especial por causa da disponibilidade de crédito, com taxa de juros e inadimplência extremamente baixas", disse o presidente da federação, Alarico Asumpção Jr, em coletiva de imprensa.
A economista Tereza Fernandes, que trabalha na consultoria MB Associados e elabora cenários econômicos para a Fenabrave, acredita que o surto do coronavírus deve criar um cenário desfavorável para o Brasil e para o mercado de veículos.
Segundo ela, a projeção de crescimento global do Fundo Monetário Internacional (FMI), de avanço de 3,3%, deve perder 0,3 ponto porcentual. "Uma taxa, portanto, de 3% ainda é um belo crescimento e nos deixa tranquilos, com um olhar otimista para o mundo", disse.
Tereza afirmou ainda que o mercado de veículos em 2020 será beneficiado por uma combinação de fatores econômicos que inclui aumento da massa real de salário, expansão do crédito e queda do desemprego.
Disse também que a taxa de câmbio, apesar de mais alta, não alterou o risco país e não tem influenciado a inflação.
*Com Estadão Conteúdo
Caixa abre apostas para a Mega da Virada 2025 — e não estranhe se o prêmio chegar a R$ 1 bilhão
Premiação histórica da Mega da Virada 2025 é estimada inicialmente em R$ 850 milhões, mas pode se aproximar de R$ 1 bilhão com mudanças nas regras e aumento na arrecadação
Quina acumula de novo e promete pagar mais que a Mega-Sena hoje — e a Timemania também
Além da Lotofácil e da Quina, a Caixa sorteou na noite de sexta-feira a Lotomania, a Dupla Sena e a Super Sete
Lotofácil fecha outubro com novos milionários em São Paulo e na Bahia
Cada um dos ganhadores da Lotofácil 3527 vai embolsar mais de R$ 2 milhões. Ambos recorreram a apostas simples, ao custo de R$ 3,50. Próximo sorteio ocorre hoje.
Na máxima histórica, Ibovespa é um dos melhores investimentos de outubro, logo atrás do ouro; veja o ranking completo
Principal índice da bolsa fechou em alta de 2,26% no mês, aos 149.540 pontos, mas metal precioso ainda teve ganho forte, mesmo com realização de ganhos mais para o fim do mês
Como é e quanto custa a diária na suíte do hotel de luxo a partir do qual foi executado o “roubo do século”
Usado por chefes de Estado e diplomatas, o Royal Tulip Brasília Alvorada entrou involuntariamente no radar da Operação Magna Fraus, que investiga um ataque hacker de R$ 813 milhões
Galípolo sob pressão: hora de baixar o tom ou manter a Selic nas alturas? Veja o que esperar da próxima reunião do Banco Central
Durante o podcast Touros e Ursos, Luciano Sobral, economista-chefe da Neo Investimentos, avalia quais caminhos o presidente do Banco Central deve tomar em meio à pressão do presidente Lula sobre os juros
A agonia acabou! Vai ter folga prolongada; veja os feriados de novembro
Os feriados de novembro prometem aliviar a rotina: serão três datas no calendário, mas apenas uma com chance de folga prolongada
Uma suíte de luxo perto do Palácio da Alvorada, fuga para o exterior e prisão inesperada: o que a investigação do ‘roubo do século’ revelou até agora
Quase quatro meses após o ataque hacker que raspou R$ 813 milhões de bancos e fintechs, a Polícia Federal cumpriu 42 mandados de busca e apreensão e 26 de prisão
Essa combinação de dados garante um corte da Selic em dezembro e uma taxa de 11,25% em 2026, diz David Beker, do BofA
A combinação entre desaceleração da atividade e arrefecimento da inflação cria o ambiente necessário para o início do ciclo de afrouxamento monetário ainda este ano.
O último “boa noite” de William Bonner: relembre os momentos marcantes do apresentador no Jornal Nacional
Após 29 anos na bancada, William Bonner se despede do telejornal mais tradicional do país; César Tralli assume a partir de segunda-feira (3)
O que falta para a CNH sem autoescola se tornar realidade — e quanto você pode economizar com isso
A proposta da CNH sem autoescola tem o potencial de reduzir em até 80% o custo para tirar a habilitação no Brasil e está próxima de se tornar realidade
Doces ou travessuras? O impacto do Halloween no caixa das PMEs
De origem estrangeira, a data avança cada vez mais pelo Brasil, com faturamento bilionário para comerciantes e prestadores de serviços
Bruxa à solta nas loterias da Caixa: Mega-Sena termina outubro encalhada; Lotofácil e Quina chegam acumuladas ao último sorteio do mês
A Mega-Sena agora só volta em novembro, mas a Lotofácil e a Quina têm sorteios diários e prometem prêmios milionários para a noite desta sexta-feira (31).
Caixa encerra pagamentos do Bolsa Família de outubro nesta quinta (31) para NIS final 0
Valor médio do benefício é de R$ 683,42; Auxílio Gás também é pago ao último grupo do mês
Não é só o consumidor que sofre com golpes na Black Friday; entenda o que é a autofraude e seus riscos para o varejo
Com o avanço do e-commerce e o aumento das transações durante a Black Friday, cresce também o alerta para um tipo de golpe cometido por consumidores
O que muda com a aprovação da MP do setor elétrico na Câmara? Confira os principais pontos
A Câmara dos Deputados aprovou, em votação simbólica, o texto principal da MP 1.304, que define novas diretrizes para o setor elétrico. Alguns pontos considerados mais polêmicos foram destacados e votados em separado
Mais da metade das empresas na América Latina está bastante exposta a riscos climáticos, cada vez mais extremos, diz Moody’s
Eventos extremos estão aumentando, intensificando os prejuízos, e tornam as empresas um risco crescente de crédito.; Seguros não são o suficiente para proteger as companhias
Ele começou lavando pratos e hoje é o dono da empresa mais valiosa da história
De lavador de pratos a bilionário da tecnologia, Jensen Huang levou a Nvidia a se tornar a empresa mais valiosa do mundo, ultrapassando os US$ 5 trilhões com a revolução da inteligência artificial
A Argentina vive seu momento “Plano Real”, e poucos parecem estar botando fé nisso, diz gestora
Segundo a gestora RPS Capital, a Argentina tem todos os elementos que colaboraram para o boom dos ativos brasileiros depois do Plano Real
Jogo do bicho na Netflix: como a expansão das bets abalou a maior loteria ilegal do mundo
Do Barão de Drummond ao “tigrinho”, a história do jogo que ensinou o Brasil a apostar e perdeu espaço para as bets