Varejo e montadoras não terão socorro do BNDES
Como não foi possível desenhar uma ajuda única e tanto o setor de auto quanto de varejo têm uma cadeia bastante diversificada, a alternativa é que cada empresa negocie com os bancos
Empresas dos setores automotivo e de varejo não alimentício podem não contar com linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no pacote de socorro que está sendo desenhado para apoiar os segmentos mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), apurou o Estadão/Broadcast com duas fontes. As negociações estão ocorrendo diretamente entre os bancos privados, que serão os financiadores da ajuda, e as respectivas empresas em acordos bilaterais.
Tais conversas passaram a contar ainda com a participação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). A entidade, que representa os bancos no Brasil, enviou essa semana uma carta pública de intenções ao setor de varejo e outra direcionada à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), de acordo com uma fonte, na condição de anonimato.
No documento enviado para varejistas, a Febraban ressalta o apoio do BNDES ao setor, mas somente às empresas com capital aberto. "No caso de determinadas empresas de varejo listadas na B3, os bancos estão avaliando a possibilidade de estruturação de operações com o apoio específico do BNDES", afirma a entidade.
Em relação às demais, a federação diz que os bancos já têm disponibilizadas linhas para reforço de caixa em meio à pandemia e que seguem abertos para negociar caso a caso. Novos empréstimos dependem, de acordo com a entidade, da avaliação de cada instituição financeira.
A saída encontrada para apoiar os segmentos de varejo não alimentício e automotivo difere da oferecida às empresas aéreas e de energia. A mudança para conversas bilaterais entre empresas e bancos ocorre após não se chegar a um entendimento para uma ajuda setorial. Como não foi possível desenhar uma ajuda única e tanto o setor de auto quanto de varejo têm uma cadeia bastante diversificada, a alternativa é que cada empresa negocie com os bancos.
Tratativas
As montadoras Fiat Chrysler e General Motors (GM), por exemplo, já começaram as tratativas diretas com os bancos, conforme revelou o Estadão/ Broadcast. Essa lista deve aumentar nas próximas semanas com o reflexo da pandemia nas vendas do setor e, consequentemente, na situação financeiras das empresas.
Leia Também
O BNDES permanece no debate com os setores, mas apenas como coordenador das conversas ao lado dos bancos privados. O Itaú Unibanco ficou responsável pela indústria automotiva e o Santander Brasil pelo varejo não alimentício, que inclui ainda bares e restaurantes. "Tanto o segmento automotivo quanto o de varejo não terão linha do BNDES. Serão linhas convencionais dos bancos e que são negociadas em acordo entre as duas partes", confirma o vice-presidente de um grande banco, na condição de anonimato.
Em paralelo, os bancos desenham ajuda aos setores aéreo e de energia, que devem ser os primeiros a serem socorridos. As empresas de aviação receberam ofício com as condições e a ajuda pode ficar entre R$ 4 bilhões e R$ 6 bilhões. Também é esperada uma evolução na ajuda às companhias de energia esta semana. Outros segmentos que contam com grupos de trabalho são os sucroenergético, turismo, hotelaria e o de saúde.
Procurado, o BNDES não comentou até o fechamento desta edição.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Oi (OIBR3) disparou 19% na bolsa após mudanças no regime de telefonia, mas não é hora de comprar a ação; veja motivo
Casa de análise prefere ação de concorrente com potencial para se tornar uma das maiores pagadoras de dividendos da bolsa; conheça a recomendação
Por que as ações do Magazine Luiza (MGLU3) e de outros gigantes do varejo sobem forte e são destaque de alta do Ibovespa
O alívio na curva de juros futuros impulsiona os ativos cíclicos nesta terça-feira, como o setor de varejo, educação e construção — mas não é o único motivo
A carne é forte: Carrefour publica pedido de desculpas após CEO afirmar que lojas na França não venderiam mais carnes do Mercosul
O Carrefour Brasil defendeu que a medida anunciada por Bompard só teria validade para as unidades francesas da rede, mas lojas locais chegaram a registrar desabastecimento
Felipe Miranda: Plantas embaixo do aquário — Scott Bessent e o flerte com a racionalidade econômica
O negacionismo da ciência não deveria ser o caminho. Serve para questões sanitárias — cloroquina não cura a covid-19. Serve para o respeito às contas públicas, porque palavras não pagam dívidas
Usiminas, SLC Agrícola e Hypera Pharma estão com vagas abertas para estágio e trainee; confira essas e outras oportunidades com bolsa-auxílio de até R$ 2,4 mil
Os aprovados nos programas de estágio e trainee devem começar a atuar a partir do primeiro semestre de 2025; as inscrições ocorrem durante todo o ano
Frigoríficos interrompem fornecimento de carnes ao Carrefour (CRFB3), e setor de hotéis e restaurantes organiza boicote
Movimento é resposta à declaração do CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, de veto às carnes do Mercosul nas lojas da rede na França
Grupo Mateus: Santander estabelece novo preço-alvo para GMAT3 e prevê valorização de 33% para as ações em 2025; saiba se é hora de comprar
O banco reduziu o preço-alvo para os papéis da varejista de alimentos em relação à 2024, mas mantém otimismo com crescimento e parceria estratégica
Inscrições para o programa da XP e Copa Energia acabam hoje (18); confira essas e outras vagas para estágio e trainee com bolsa-auxílio de até R$ 7,6 mil
Os aprovados nos programas de estágio e trainee devem começar a atuar a partir do primeiro semestre de 2025; as inscrições ocorrem durante todo o ano
Depois de chegar a valer menos de R$ 0,10 na bolsa, ação da Americanas (AMER3) dispara 175% após balanço do 3T24 — o jogo virou para a varejista?
Nos últimos meses, a companhia vinha enfrentando uma sequência de perdas, conforme os balanços de 2023 e do primeiro semestre de 2024, publicados após diversos adiamentos
Depois de lucro ‘milagroso’ no 2T24, Casas Bahia (BHIA3) volta ao prejuízo no 3T24 — e não foi por causa das lojas físicas
O retorno a uma era de ouro de lucratividade da Casas Bahia parece ainda distante, mesmo depois do breve milagre do trimestre anterior
Americanas (AMER3) registra lucro líquido de R$ 10,279 bilhões no 3T24 e reverte prejuízo de R$ 1,6 bilhão; veja os destaques do balanço
A CFO da varejista em recuperação judicial, Camille Faria, explicou que o lucro está relacionado ao processo de novação da dívida
Um respiro para Xi Jinping: ‘Black Friday chinesa’ tem vendas melhores do que o esperado
Varejo ainda não está nos níveis pré-crise imobiliária, mas o Dia dos Solteiros superou as expectativas de vendas
XP, Serasa Experian e Vibra estão com vagas abertas para estágio e trainee; confira essas e outras oportunidades com bolsa-auxílio de até R$ 7,6 mil
Os aprovados nos programas de estágio e trainee devem começar a atuar a partir do primeiro semestre de 2025; as inscrições ocorrem durante todo o ano
Adeus, Porto Seguro (PSSA3), olá Lojas Renner (LREN3) e Vivara (VIVA3): em novembro, o BTG Pactual decidiu ‘mergulhar’ no varejo de moda; entenda o motivo
Na carteira de 10 ações para novembro, o BTG decidiu aumentar a exposição em ações do setor de varejo de moda com múltiplos atraentes e potencial de valorização interessante
Melhor que Magazine Luiza (MGLU3)? Apesar do resultado forte no 3T24, Empiricus prefere ação de varejista barata e com potencial de valorizar até 87,5%
Na última quinta-feira (8), após o fechamento do pregão, foi a vez do Magazine Luiza (MGLU3) divulgar seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2024, que agradaram o mercado, com números bem acima das expectativas. Entre julho e setembro deste ano, o Magalu registrou um lucro líquido de R$ 102,4 milhões, revertendo o prejuízo de […]
Fred Trajano revela as três apostas do Magazine Luiza após se blindar da alta de juros; ações MGLU3 sobem com balanço forte no 3T24
Para o executivo, ainda é preciso dar novos passos em direção à monetização do GMV para garantir a lucratividade em meio aos juros altos no Brasil
Mesmo com números fortes no 3T24, Lojas Renner (LREN3) lidera as perdas no Ibovespa hoje após balanço; o que explica a queda dos papéis?
Varejista de moda teve lucro líquido de R$ 255,3 milhões, uma alta de 48% em relação ao mesmo período do ano passado; veja o que fazer com a ação
Magazine Luiza (MGLU3) “à prova de Selic”: Varejista surpreende com lucro de R$ 102 milhões e receita forte no 3T24
No quarto trimestre consecutivo no azul, o lucro líquido do Magalu veio bem acima das estimativas do mercado, com ganhos da ordem de R$ 35,8 milhões
O que faz as ações do Mercado Livre (MELI34) caírem mais de 15% em Wall Street hoje mesmo após o lucro em alta no 3T24
O desempenho negativo vem na esteira de um balanço forte e em expansão, mas aquém das expectativas nas linhas de lucratividade e geração de caixa
Totvs (TOTS3) anuncia aquisição da VarejOnline por R$ 49 milhões e elege novo CEO para a Techfin, joint venture com o Itaú (ITUB4)
Empresa de tecnologia também divulgou seus resultados do terceiro trimestre e aprovou um novo programa de recompra de ações de até 18 milhões de papéis