Serviços recuam 0,9% em maio, quarta queda consecutiva do setor
Analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, do Grupo Estado, apontavam queda entre 16,4% e baixa de 10,5%; no ano, perda é de 19,7%

Após o tombo recorde registrado em abril, o setor de serviços recuou 0,9% em maio, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, do Grupo Estado, apontavam queda entre 16,4% e baixa de 10,5%. É a quarta taxa negativa consecutiva do setor, que acumula uma perda de 19,7% no período, marcado pela pandemia do novo coronavírus.
O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, diz que a queda do mês de fevereiro tinha caráter conjuntural. Os efeitos da pandemia começaram a ser sentidos em março, que teve os últimos dez dias com paralisação, explica.
Em maio, o volume de serviços encontra-se 27,9% abaixo do recorde histórico, em novembro de 2014.
“Essa taxa de -0,9% mostra um aprofundamento de um cenário que já era muito desfavorável para o setor de serviços. Ter um resultado ainda negativo quando a comparação é feita com abril, mês que tivemos o pior resultado da série histórica (-11,9%), é bastante significativo”, diz Lobo.
Três das cinco atividades pesquisadas tiveram queda na comparação com abril, com destaque para os setores de serviços de informação e comunicação (-2,5%) e de profissionais, administrativos e complementares (-3,6%). O setor de Outros serviços recuou 4,6% no período.
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As atividades de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,6%) e de serviços prestados às famílias (14,9%) recuperaram uma parte das perdas registradas nos últimos meses.
“Os setores ligados às partes de alojamento e alimentação e transporte foram os que tiveram as perdas mais importantes no mês de abril. Agora em maio, eles mostram uma certa recuperação, crescendo nesse mês, mas não o suficiente para levar o setor de serviços para o campo positivo”, diz Lobo.
O pesquisador ressalta que os efeitos da crise provocada pelo fechamento dos estabelecimentos considerados não essenciais foram sentidos de outra forma em maio.
Segundo o gerente da pesquisa, o principal destaque negativo do mês, o setor dos serviços de informação e comunicação, que tem um peso importante na pesquisa, mostra os efeitos da crise na vida econômica.
"São segmentos que dependem de uma dinâmica econômica ativa. Antes, havíamos sentido o impacto da crise principalmente nos serviços prestados às famílias, agora os serviços prestados por empresas para outras empresas começam a sentir efeitos importantes”, diz.
Na comparação com maio do ano passado, o setor de serviços recuou 19,5%, registrando a taxa negativa mais intensa desde o início da série histórica. Todas as cinco atividades também tiveram retração.
Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-20,8%) e os serviços prestados às famílias (-61,5%) foram principais influências negativas no índice geral.
Essas atividades sofreram forte impacto das medidas de isolamento social no país. No acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o setor de serviços recuou 7,6%, enquanto nos últimos 12 meses, acumulou -2,7%.

Índice de atividades turísticas cresce 6,6%
Em maio, o índice das atividades turísticas cresceu 6,6% em comparação a abril, recuperando uma parcela da queda acumulada entre março e abril (-68,1%).
Na comparação com maio do ano passado, o índice recuou 65,6%, registrando a terceira taxa negativa seguida, pressionado, principalmente, pela queda de receita de transporte aéreo, restaurantes, hotéis, rodoviário coletivo de passageiros e serviços de bufê.
No acumulado do ano, o agregado especial de atividades turísticas mostrou retração de 29,9%.
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