‘Recessão profunda torna retomada lenta’, diz economista do Insper
“Um ponto a se considerar é que, somando com os resultados de 2018, já são quase 1,2 milhão de empregos desde a crise. O mercado de trabalho demorou para responder, porque a recessão foi muito profunda, mas está respondendo”, falou Sergio Fripo

Na avaliação do economista, Sergio Fripo, do Insper, a recuperação de setores com grande emprego de mão de obra, como o comércio e a construção civil, foram importantes para um resultado do Caged melhor no ano passado. Ele lembra, no entanto, que a recuperação do mercado de trabalho ainda é lenta. A seguir, trechos da entrevista:
A geração de postos formais no ano passado surpreende?
De certa forma, já era esperado. Aos poucos, o mercado de trabalho vai melhorando. Um ponto a se considerar é que, somando com os resultados de 2018, já são quase 1,2 milhão de empregos desde a crise. O mercado de trabalho demorou para responder, porque a recessão foi muito profunda, mas está respondendo.
Essa recuperação do emprego formal é sustentável?
O que estamos vendo agora é uma recuperação lenta do emprego, mas que acontece em setores que empregam bastante e contratam pessoas de baixa qualificação, como o setor de serviços e a construção civil. Construção e comércio desempregaram muito durante a crise e agora devem voltar a empregar. É claro, é importante lembrar que o grosso da retomada da ocupação se deu pelo emprego informal e pelo trabalho por conta própria. Ainda há um longo caminho.
O que precisa ser feito para que o emprego continue se recuperando?
Se o País continuar a crescer, o emprego informal pode ir perdendo fôlego e dando espaço para o formal. O Brasil responde aos estímulos da economia internacional e estamos em uma situação de baixo crescimento mundial, o que se reflete sobre o ritmo da nossa economia.
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As reformas podem mesmo ter impacto sobre os empregos?
Sim. Tem uma reforma tributária no Congresso. Se o sistema tributário for melhorado, muitas distorções comuns no sistema vigente podem ser evitadas. Com uma boa reforma administrativa, fica mais fácil mostrar para os investidores o compromisso do País com o equilíbrio.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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