🔴 A TEMPORADA DE BALANÇOS DO 2T25 VAI COMEÇAR: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Vem pra cá

‘O Brasil pode ser um porto para o capital mundial’, diz Trabuco, do Bradesco

Após Fiesp reunir ontem o presidente Jair Bolsonaro e ministroo, Trabuco disse que Brasil pode ser porto seguro e de rentabilidade para o capital mundial

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
6 de março de 2020
13:10
Luiz Carlos Trabuco Cappi
Imagem: Hélvio Romero/Agência Estado

Em um movimento para aproximar o governo da iniciativa privada, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) reuniu ontem o presidente Jair Bolsonaro e seus principais ministros, entre eles, Paulo Guedes, da Economia, para discutir uma agenda de propostas para o País.

"Tivemos a primeira reunião formal hoje (ontem), que foi num formato dinâmico e funcional para manter os canais de diálogo vivos, não obstruídos", disse Luiz Carlos Trabuco Cappi, presidente do Conselho de Administração do Bradesco.

O grupo vai se reunir em torno do recém-criado Conselho Superior de Diálogo pelo Brasil. Para Trabuco, apesar dos efeitos da crise global aberta pelo coronavírus, o Brasil teria instrumentos para "transformá-la em oportunidade". "O Brasil pode ser um porto de segurança e rentabilidade para o capital mundial." A seguir, os principais trechos da entrevista:

A Fiesp está criando um canal de interlocução dos empresários com o governo. Como avalia essa primeira reunião?

Ficou muito claro que há uma disponibilidade do governo pelo diálogo para troca de ideias. Houve muita disposição para ouvir e debater.

Quais foram as principais pautas desta reunião?

Leia Também

A reunião foi uma convergência pelo Brasil. Independentemente dos problemas conjunturais, a gente reafirma a fé pelo Brasil. Há pouco mais de um ano, com as eleições e a posse, estávamos num clima forte de esperança. E essa esperança, com as reformas da Previdência, trabalhista e na microeconomia, com o início da revisão da taxa de juros, foi criando condição para que evoluísse para a confiança.

A iniciativa privada está mais confiante?

A esperança migrou para a confiança. Agora, para 2020, reafirmar a confiança depende das âncoras para sustentar isso. A confiança é um clima, um estado de espírito. E essas âncoras são as reformas - tributária e administrativa -, além de avançar nas privatizações. A gente tem de fortalecer a confiança.

E o diálogo com o governo foi propositivo?

Sim. Empresários de diversos segmentos foram dando sugestões de simplificações tributárias, que podem ser feitas de diversas formas para simplificar o Brasil. Eu avancei neste raciocínio. O mundo está passando por uma crise. Olha agora o coronavírus, que veio sucedendo à guerra comercial que ainda existe entre EUA e China, os conflitos no Oriente Médio. Essa crise está instalada. E o mundo está marchando por uma política monetária extremamente frouxa. Isto é, o quantitative easing (injeção de dinheiro na economia por meio do banco central) que vimos em 2008 vai ser aumentado. Se pegarmos a taxa do quantitative easing americano versus a taxa agora, se vê que o mundo não está dando retorno para capital. E onde está a oportunidade do Brasil? Nós temos um portfólio de investimento, principalmente em infraestrutura, que dará maior taxa interna de retorno do que qualquer projeto no mundo.

Mas há ambiente para isso?

Se estivermos em sintonia e coerência, eu diria que a gente pode aproveitar a crise e transformá-la em oportunidade. O risco país está em um dos seus mais baixos patamares histórico. Então, o Brasil pode ser um porto de segurança e rentabilidade para o capital mundial, que tem necessidade de retorno. Pode parecer bem paradoxal, mas a crise dá ao Brasil oportunidade.

Mas há fatores externos, como o coronavírus, que estão provocando uma instabilidade global e que ameaçam o PIB nacional…

O coronavírus chegou na economia e foi uma espoleta para jogar o mundo numa recessão. Isto é evidente com que aconteceu com as bolsas mundiais. E, com esta ameaça de recessão, qual foi a resposta que os bancos centrais deram? Redução na taxa de juros, que já era baixa. Esse tipo de comportamento não dá oportunidade. Então, esse foi o grande cenário discutido pelo grupo (de empresários) na reunião.

E quais foram suas diretrizes?

Também falei da política monetária no Brasil. Com juros extremamente baixos, ela ainda não deu a resposta máxima no nível da atividade. O que significa? Que nós temos um potencial de ela impactar no crescimento do PIB. Pontuei que o crescimento do crédito acima de 10% em todos os bancos significa que está contratado uma resposta no crescimento do PIB. Ninguém tomaria crédito se não fosse para investir no seu negócio para modernização. Então, independentemente do crescimento do PIB, o crédito está cimentando a contratação do crescimento futuro da economia.

Essas colocações foram bem recebidas? Como o governo se dispôs a discutir essa turbulência dos mercados?

Foi mais uma discussão, uma reflexão sobre a realidade. Sobre o câmbio, evidente que ele mudou de patamar, seja pela queda da taxa de juros ou por conta desse cenário internacional. Mas uma coisa que deve ser observada, embora o câmbio tenha mudado de patamar, é que o CDS (taxa de risco) do Brasil não teve o mesmo comportamento. Olhando para os próximos dois anos, teremos uma mudança muito favorável ao Pais, tendo em mente a confiança ancorada nas reformas que visam a modernizar a economia. A prioridade é no fiscal. Melhorou, mas tem de continuar melhorando.

O empresariado discutiu o calendário de aprovação das reformas?

O governo e o ministro da Economia, Paulo Guedes, estão em sintonia com essa necessidade, independentemente do cenário, de tornar o Estado mais eficiente. Esse é um compromisso. Por isso, a reunião foi um momento construtivo para debater. O importante é ancorar a agenda. Quem vai gerar emprego é a iniciativa privada. Quem vai fazer o PIB crescer são as pessoas e as empresas.

Recentemente, o governo entrou em rota de colisão com o Congresso. Manifestações estão sendo marcadas para o dia 15. O que o governo disse sobre isso?

Este assunto não foi discutido.

*Com informações do Estadão Conteúdo

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
IMPACTO NO BOLSO

De olho na conta de luz: Aneel aprova orçamento bilionário da CDE para 2025 com alta de 32% — e cria novo encargo

16 de julho de 2025 - 13:14

Novo orçamento da agência regula impacto de R$ 49,2 bilhões no setor elétrico — quase tudo será pago pelos consumidores

VEJA PONTO A PONTO

Governo Trump apela até para a Rua 25 de março e o Pix na investigação contra o Brasil. Aqui estão as seis acusações dos EUA

16 de julho de 2025 - 10:54

O governo norte-americano anunciou, na noite da última terça-feira (15), investigações contra supostas práticas desleais do comércio brasileiro. Veja as seis alegações

LOTERIAS

Ganhador da Mega-Sena fatura prêmio de mais de R$ 45 milhões com aposta simples; Lotofácil também faz um novo milionário

16 de julho de 2025 - 8:45

Em uma verdadeira tacada de sorte, o ganhador foi o único a cravar todas as dezenas do concurso 2888 da Mega-Sena; confira os resultados das principais loterias da Caixa

POLÍTICA MONETÁRIA

Copom vai cortar juros ainda em 2025 para seguir o Fed, mas não vai conseguir controlar a inflação, diz Fabio Kanczuk, do ASA

15 de julho de 2025 - 17:53

O afrouxamento monetário deve começar devagar, em 25 pontos-base, mesmo diante da possível tarifação dos EUA

GUERRA COMERCIAL

Lula tira do papel a Lei da Reciprocidade para enfrentar Trump, mas ainda aposta na diplomacia

15 de julho de 2025 - 14:08

Medida abre caminho para retaliação comercial, mas o governo brasileiro segue evitando o confronto direto com os Estados Unidos

AGENDA DE RESULTADOS

Temporada de balanços 2T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências

15 de julho de 2025 - 7:00

A temporada de balanços do 2T25 começa ainda em julho e promete mostrar quem realmente entregou resultado entre as principais empresas da B3

O QUE ESPERAR AGORA

Tarifas de Trump jogam balde de água fria nas expectativas para a economia brasileira; confira os impactos da guerra tarifária no país, segundo o Itaú BBA

14 de julho de 2025 - 11:51

O banco ressalta que o impacto final é incerto e que ainda há fatores que podem impulsionar a atividade econômica do país

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: Inflação, Livro Bege, G20 e PIB chinês; confira os indicadores mais importantes da semana

14 de julho de 2025 - 7:03

Com o mercado ainda digerindo as tarifas de Trump, dados econômicos movimentam a agenda local e internacional

ANÁLISE

É improvável que tarifa de 50% dos EUA às importações brasileiras se torne permanente, diz UBS WM

13 de julho de 2025 - 17:03

Para estrategistas do banco, é difícil justificar taxação anunciada por Trump, mas impacto na economia brasileira deve ser limitado

'FRUSTRAÇÃO'

Bolsonaro é a razão da tarifa mais alta para o Brasil, admite membro do governo dos EUA — mas ele foge da pergunta sobre déficit comercial

13 de julho de 2025 - 13:46

Kevin Hassett, diretor do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, falou em “frustração” de Trump em relação à situação do ex-presidente Jair Bolsonaro ante a Justiça brasileira, mas evitou responder sobre o fato de os EUA terem superávit comercial com o Brasil

LOTERIAS

Sem milionários, só Lotofácil fez ganhadores neste sábado (12); Mega-Sena acumula em R$ 46 milhões. Veja resultados das loterias

13 de julho de 2025 - 9:53

Lotofácil fez quatro ganhadores, que levaram R$ 475 mil cada um. Prêmio da +Milionária agora chega a R$ 128 milhões

BOMBOU NO SD

Banco do Brasil (BBAS3), ataque hacker, FII do mês e tarifas de 50% de Trump: confira as notícias mais lidas da semana

12 de julho de 2025 - 18:10

Temas da semana anterior continuaram emplacando matérias entre as mais lidas da semana, ao lado do anúncio da tarifa de 50% dos EUA ao Brasil

GUERRA COMERCIAL

Tarifas de Trump podem afastar investimentos estrangeiros em países emergentes, como o Brasil

12 de julho de 2025 - 14:36

Taxação pode ter impacto indireto na economia de emergentes ao afastar investidor gringo, mas esse risco também é limitado

OLHO POR OLHO?

Lula afirma que pode taxar EUA após tarifa de 50%; Trump diz que não falará com brasileiro ‘agora’

12 de julho de 2025 - 11:28

Presidente brasileiro disse novamente que pode acionar Lei de Reciprocidade Econômica para retaliar taxação norte-americana

MOTIVAÇÕES POLÍTICAS

Moody’s vê estatais como chave para impulsionar a economia com eleições no horizonte — e isso não será bom no longo prazo

11 de julho de 2025 - 19:30

A agência avalia que, no curto prazo, crédito das empresas continua sólida, embora a crescente intervenção política aumenta riscos de distorções

TRUMP VS. EMERGENTES

O UBS WM reforça que tarifas de Trump contra o Brasil terão impacto limitado — aqui estão os 4 motivos para o otimismo

11 de julho de 2025 - 17:25

Na última quarta-feira (9), o presidente dos EUA anunciou uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros, que devem entrar em vigor em 1º de agosto

APÓS ESCÂNDALO

Governo vai abrir crédito de R$ 3 bilhões para ressarcir vítimas da fraude do INSS; confira como vai funcionar o reembolso

11 de julho de 2025 - 14:01

Entre os R$ 3 bilhões em crédito extraordinário, R$ 400 milhões vão servir para ressarcir as vítimas em situação de vulnerabilidade e que não tenham questionado os valores descontados

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Trump é a maior fonte de imprevisibilidade geopolítica e econômica da atualidade — e quem diz isso pode surpreender

11 de julho de 2025 - 7:02

Gustavo Loyola, ex-presidente do BC, falou com exclusividade ao Seu Dinheiro sobre a imposição, por Donald Trump, da sobretaxa de 50% às exportações brasileiras para os EUA

SEM ENDEREÇO CERTO

De Galípolo para Haddad: a carta do presidente do BC ao ministro da Fazenda deixa alerta sobre inflação

10 de julho de 2025 - 18:59

Embora Galípolo tenha reforçado o compromisso com a convergência, foi o que ele não disse que chamou atenção

GUERRA COMERCIAL

O Brasil pode escapar dos impactos das tarifas de Trump: economista-chefe da ARX revela estratégias — e diz por que a retaliação não é uma delas

10 de julho de 2025 - 16:06

Segundo Gabriel Barros, Lula teria uma série de opções estratégicas para mitigar os efeitos negativos dessa medida sobre a economia; confira a visão do especialista

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar