Juro zero abre espaço para mercado de capitais superar bancário para empresas
A expectativa é que o mercado brasileiro se aproxime de condições notadas há décadas em outras economias, nunca possíveis por aqui pelo histórico de juros altos.
A taxa de juro real próxima de zero no Brasil poderá trazer uma mudança inédita para as empresas brasileiras. Pela primeira vez na história se vislumbra a possibilidade de o mercado de capitais brasileiro emergir como melhor opção para a composição de caixa e investimento pelas companhias, deixando de lado o tradicional crédito bancário, que sempre foi a primeira ou única alternativa.
Com o apetite crescente de investidores por ativos de maior risco para manter rentabilidade em suas carteiras - a despeito da pandemia e da crise política no Brasil - a porta de captação se abriu para as empresas em um momento em que um grande número delas precisa de dinheiro para atravessar a crise que eclodiu junto à covid-19 e viram a torneira se fechar no crédito bancário, com restrições previstas por pelo menos 12 meses, na projeção de especialistas.
Com isso, a expectativa é que o mercado brasileiro se aproxime de condições notadas há décadas em outras economias, nunca possíveis por aqui pelo histórico de juros altos permitindo que títulos sem risco - tal qual os papéis do tesouro - ganhassem quase todo o espaço das carteiras de investimentos. Agora o jogo mudou: papéis de mais risco como ações, debêntures incentivadas e até entre ativos alternativos, como private equity, começam a fazer parte dos portfólios, com investidores ávidos por diversificação e o esperado aumento de retorno.
Até aqui, o volume de novas operações ainda é tímido, já que são grandes ainda as dúvidas sobre qual será o novo normal da economia e o tamanho do estrago trazido pela covid-19. No entanto, elas começam a acelerar. Empresas já captaram quase R$ 8 bilhões na Bolsa em meio à pandemia. Apenas a Via Varejo fez uma oferta de R$ 4,4 bilhões. Isso deixa claro que, desde o ano passado, os investidores estão se habituando a novas opções de investimento e o atual nível de taxa de juro promete empurrar um contingente ainda maior de interessados na diversificação. Outras empresas, com dificuldade de acessar o crédito bancário, são aguardadas para realizarem operações no mercado.
O presidente da B3, Gilson Finkelsztain, disse em um podcast do Itaú BBA, que as taxas de juros cada vez mais baixas estão induzindo a diversificação de ativos nas carteiras. O executivo comentou que essa ida para o mercado de renda variável não significa que houve uma migração da renda fixa - classe que também vem batendo recorde de entrada de novos investidores - mas por conta exatamente da diversificação dos portfólios. "Investidores estão com uma cabeça diferente, buscando novas oportunidades, olhando longo prazo", diz. O número de investidores pessoas físicas na base da B3 não para de crescer e atingiu em maio 2,5 milhões, novo recorde.
Segundo carro elétrico mais vendido do Brasil atinge marca histórica de vendas no mundo
Hatch elétrico chinês atinge marca histórica em apenas quatro anos e reforça a estratégia global da BYD no mercado de veículos eletrificados
Retrospectiva Spotify 2025: Bad Bunny lidera o mundo e dupla sertaneja domina o Brasil (de novo); veja como acessar o seu Wrapped
Plataforma divulga artistas, álbuns e músicas mais ouvidos do ano e libera função Wrapped para todos os usuários
De bailarina a bilionária mais jovem do mundo: a trajetória da brasileira que construiu uma fortuna aos 29 anos sem ser herdeira
A ascensão de Luana Lopes Lara à frente da Kalshi mostra como a ex-bailarina transformou formação técnica e visão de mercado em uma fortuna bilionária
Daniel Vorcaro — da ostentação imobiliária à prisão: o caso da mansão de R$ 460 milhões em Miami
A mansão de R$ 460 milhões comprada por Daniel Vorcaro em Miami virou símbolo da ascensão e queda do dono do Banco Master, hoje investigado por fraudes
Lotofácil 3552 faz os primeiros milionários de dezembro nas loterias da Caixa; Mega-Sena e Timemania encalham
A Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores na faixa principal na noite de terça-feira (2). A Dia de Sorte saiu para um bolão na região Sul do Brasil.
Banco Master: Ministério Público quer Daniel Vorcaro de volta à prisão e TRF-1 marca julgamento do empresário
Uma decisão de sábado soltou Vorcaro e outros quatro presos na investigação do Banco Master
Qual signo manda na B3? Câncer investe mais, Libra investe melhor — e a astrologia invade o pregão
Levantamento da B3 revela que cancerianos são os que mais investem em ações, mas quem domina o valor investido são os librianos
BC Protege+: Como funciona a nova ferramenta do Banco Central que impede a abertura de contas não autorizadas
Nova ferramenta do Banco Central permite bloquear a abertura de contas em nome do usuário e promete reduzir fraudes com identidades falsas no sistema financeiro
CNH sem autoescola: com proposta aprovada, quanto vai custar para tirar a habilitação
Com a proposta da CNH sem autoescola aprovada, o custo para tirar a habilitação pode cair até 80% em todo o país
A palavra do ano no dicionário Oxford que diz muito sobre os dias de hoje
Eleita Palavra do Ano pela Oxford, a expressão “rage bait” revela como a internet passou a usar a raiva como estratégia de engajamento e manipulação emocional
Não tem para ninguém: Lotofácil, Quina e demais loterias da Caixa entram em dezembro sem ganhadores
Depois de acumular no primeiro sorteio do mês, a Lotofácil pode pagar nesta terça-feira (2) o segundo maior prêmio da rodada das loterias da Caixa — ou o maior, se ela sair sem que ninguém acerte a Timemania
Tema de 2026 será corte de juros — e Galapagos vê a Selic a 10,5% no fim do próximo ano
No Boletim Focus desta semana, a mediana de projeções dos economistas aponta para uma Selic de 10,5% apenas no final de 2027
Metrô de São Paulo começa a aceitar pagamento com cartão de crédito e débito direto na catraca; veja como vai funcionar
Passageiros já podem usar cartões de crédito ou débito por aproximação na catraca, mas integração com ônibus continua exclusiva do Bilhete Único
CNH sem autoescola: quais são os requisitos para o instrutor autônomo?
Nova resolução do Contran cria o instrutor autônomo e detalha os requisitos para atuar na formação de condutores no modelo da CNH sem autoescola
Contran toma decisão irrevogável sobre o projeto da CNH sem autoescola
Nova resolução do Contran libera a CNH sem autoescola, cria instrutor autônomo, reduz carga horária prática e promete queda de até 80% no custo da habilitação
Flamengo torce contra rival para fechar o ano como clube brasileiro com maior arrecadação em 2025
Mesmo com o tetracampeonato da Libertadores 2025 e mais de R$ 177 milhões em premiações, o Flamengo ainda corre atrás de rival na disputa pela maior arrecadação do futebol brasileiro neste ano
Black Friday 2025 e décimo terceiro levam o Pix a novo recorde de movimentação diária
Transações superam a marca anterior e consolidaram o Pix como principal meio de pagamento digital do país
Mercado corta projeção para inflação de 2025 — de novo —, mas juros continuam estacionados neste ano e no próximo
Economistas consultados pelo BC esperam que tendência de arrefecimento dos preços perdure neste ano, mas siga quase estável no próximo
Essa cidade foi derrubada por uma empresa privada para dar lugar a um reservatório — e o que existe lá hoje é surpreendente
Cidade fluminense destruída para ampliar um reservatório ganha novo significado décadas depois, com parque ecológico
Relatório Jolts, discurso de Powell e balança comercial do Brasil são destaques da agenda econômica
Os investidores ainda acompanham divulgação do IPC-Fipe de novembro, além do PIB do 3º trimestre do Brasil e da Zona do Euro
Imposto de Renda: Lula fará pronunciamento neste domingo (30) sobre medida que altera a tributação
A fala será transmitida às 20h30 e trará como principal anúncio a nova faixa de isenção para R$ 5 mil além de mecionar os descontos extras para rendas intermediárias
Plano da Petrobras (PETR4), despencada da Hapvida (HAPV3) e emergentes no radar: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana
O anúncio estratégico da estatal, a forte queda da operadora de saúde e a análise do Morgan Stanley com Brasil em destaque; veja o que mais movimentou o SD