🔴 NO AR: ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – CONFIRA MAIS DE 30 RECOMENDAÇÕES – VEJA AQUI

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Recuo histórico

‘Isso é impacto do raio que caiu em abril’, diz Guedes, sobre PIB

Com o resultado, o Brasil entrou oficialmente em recessão técnica, caracterizada por dois trimestres consecutivos de encolhimento do nível de atividade

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
1 de setembro de 2020
11:25 - atualizado às 14:34
O ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes, concede entrevista coletiva.
O ex-ministro da Economia, Paulo Guedes - Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira, 1º de setembro, que não causa preocupação ao governo o recuo histórico de 9,7% do Produto Interno Bruto (PIB), no 2º trimestre deste ano, na comparação com os 3 primeiros meses do ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Isso é impacto do raio que caiu em abril", afirmou Guedes, no Palácio da Alvorada, sobre os impactos da crise do coronavírus na economia brasileira. "Isso é de impacto lá atrás. Estamos decolando em V", disse Guedes, usando a metáfora para explicar que após uma queda rápida da atividade, deve acontecer também uma alta na mesma intensidade.

Com o resultado, o Brasil entrou oficialmente em recessão técnica, caracterizada por dois trimestres consecutivos de encolhimento do nível de atividade. Trata-se da queda mais intensa desde que o IBGE iniciou os cálculos do PIB trimestral, em 1996.

Auxílio emergencial

Guedes informou que a extensão do auxílio emergencial por mais quatro meses - com o pagamento menor, de R$ 300 - deve custar ao governo cerca de R$ 90 bilhões adicionais dentro do chamado "Orçamento de Guerra" de enfrentamento à pandemia de covid-19.

"Estamos fazendo uma tentativa de aterrissagem suave do auxílio emergencial. Serão mais quase R$ 90 bilhões dentro o orçamento de guerra, é bastante", afirmou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mais cedo, ao lado do presidente Jair Bolsonaro e líderes no Congresso, Guedes confirmou a nova prorrogação do auxílio emergencial, com o pagamento de mais quatro parcelas de R$ 300, metade do valor pago mensalmente desde o começo da pandemia. O auxílio é pago pelo governo a desempregados, informais e beneficiários de programas sociais.

Leia Também

O auxílio emergencial foi criado originalmente para durar três meses (tendo como base os meses de abril, maio e junho).

Depois, o governo prorrogou por duas parcelas (julho e agosto) por meio de um decreto. O valor de R$ 600 foi mantido em todo esse período. Para mexer no valor, o governo vai editar uma Medida Provisória (MP), que tem vigência imediata.

Reforma administrativa

O ministro da Economia disse também que a reforma administrativa será enviada pelo governo na quinta-feira ao Congresso Nacional. "O presidente disparou hoje a reforma administrativa do governo, que será entregue na quinta-feira na Câmara dos Deputados. Quem dá o ritmo das reformas é a política, não a economia", completou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na audiência na comissão mista do Congresso Nacional que acompanha as medidas relacionadas à pandemia do coronavírus, Guedes disse que o aumento nos juros futuros reflete o temor dos investidores de que o Brasil não volte ao caminho de ajuste fiscal. "Os juros futuros estão chegando a 9% porque estão achando que vamos nos perder no caminho. Houve um grande mal entendido a respeito do programa Pro-Brasil, acharam que furaria teto", completou.

Renda Brasil

O ministro ressaltou que é necessário manter as despesas excepcionais adotadas para fazer frente à pandemia neste ano. "Não pode virar despesa permanente. Não podemos ter aumento de salário do funcionalismo no ano que vem", completou.

Guedes disse que os estudos do Ministério da Economia para a criação do programa Renda Brasil consolidam "26, 27" programas sociais. Ele afirmou que o presidente achou melhor estudar mais o programa antes de lançá-lo. "Foi opção do presidente adiar Renda Brasil, quem tem voto é que manda", completou.

Guedes acrescentou que é necessário tirar recursos de quem ganha muito para fortalecer o programa. "Se não houver uso de recursos do andar de cima, não conseguimos reforçar andar de baixo", acrescentou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Transferência do BC ao Tesouro

Guedes avaliou também que a transferência de R$ 325 bilhões do resultado cambial do Banco Central para o Tesouro Nacional ajudará o órgão a "não ficar no desespero para rolar a dívida de qualquer jeito", apesar do agravamento das condições de rolagem de títulos. A transferência foi autorizada na semana passada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

"Os R$ 325 bilhões do BC ajuda porque mostram que o governo não está com essa pressa toda, não está 'em corner'. Os vencimentos de títulos estão em torno de R$ 200 bilhões até o fim do ano e só o BC já transferiu R$ 325 bilhões", afirmou, em audiência pública na comissão mista do Congresso Nacional que acompanha a execução das medidas de enfrentamento à pandemia de covid-19.

Em resposta aos parlamentares, Guedes voltou a defender a aprovação de reformas e novos marcos regulatórios para estimular o retorno dos investimentos privados no País. "Os investimentos privados virão com reformas e juros baixos", completou.

Para o ministro, se a reforma tributária e o novo pacto federativo forem aprovados, o Renda Brasil poderá ser mais robusto. "A nossa função como técnicos é mostrar as possibilidade no momento. E isso que fizemos, com a focalização dos programas sociais já existentes", insistiu.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Teto de gastos

O ministro da Economia avaliou que a ideia de aplicar o teto de gastos apenas sobre as despesas correntes do governo seria interessante, mas não para o atual momento da economia brasileira. "O teto para despesas correntes seria interessante apenas se estivéssemos em outro estágio do nosso controle orçamentário. Se os investimentos públicos começam a crescer como no governo Dilma Rousseff, o Brasil explode, porque não havia controle sobre outros gastos", afirmou.

Para o ministro, começar a debater o teto agora "tocaria fogo nas finanças do País". "A questão de rever o teto não pode ocorrer quando a dívida está chegando a 100% do PIB, com uma gastança generalizada por razões de Saúde perfeitamente explicáveis. A verdade é que não é hora de tirarmos a última âncora fiscal que existe. Você tem que fazer essas coisas em um momento de força, quando estiver bem e equilibrado", completou.

Guedes mais uma vez defendeu a desvinculação, desindexação e desobrigação dos gastos do orçamento federal por meio da PEC do novo pacto federativo. "Enquanto não houver uma capacidade efetiva de escolha de gastos, ficamos com essa aparência de seriedade que é o teto. Não há seriedade se está tudo indexado, vinculado e obrigado", repetiu. "Depois conversamos sobre o teto, daqui a três, quatro anos", concluiu.

Operações compromissadas

O ministro da Economia avaliou que as operações compromissadas do Banco Central deveriam ser consideradas como emissão de moeda e não mais como dívida. "As operações compromissadas poderiam não ter remuneração se fossem consideradas moeda. Hoje elas pagam Selic e são consideradas dívida. Se o BC quiser emitir passivo não remuneratório é muito melhor que remunerar quem quer deixar o dinheiro dormindo. Tenho certeza que o BC está estudando isso, mas são assuntos que falo menos", afirmou.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O ministro ressaltou que é necessário manter as despesas excepcionais adotadas para fazer frente à pandemia neste ano. "Não pode virar despesa permanente. Não podemos ter aumento de salário do funcionalismo no ano que vem", completou.

Guedes disse ainda que haverá muitos recursos sendo liberados até o fim do ano, com a liberação de verbas do auxílio emergencial, de programas de crédito e do saque do FGTS. "Temos uma enxurrada de dinheiro entrando até o fim do ano", completou.

*Com Estadão Conteúdo

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
TEM PRA TODO GOSTO

Quina faz um novo milionário; Lotofácil e Dia de Sorte também têm ganhadores

5 de dezembro de 2025 - 6:51

Enquanto a Quina, a Lotofácil e a Dia de Sorte fizeram a festa dos apostadores, a Mega-Sena e a Timemania acumularam nos sorteios da noite de quinta-feira (4).

NAS ENTRELINHAS

Mercado aposta em corte da Selic em janeiro, mas sinais do Copom indicam outra direção, diz Marilia Fontes, da Nord

4 de dezembro de 2025 - 19:42

Para a sócia da Nord, o BC deve manter a postura cautelosa e dar sinais mais claros antes de fazer qualquer ajuste

EFEITOS MASTER

Fundos de pensão que investiram em títulos do Banco Master entram na mira da Justiça em meio a irregularidades nos investimentos

4 de dezembro de 2025 - 16:04

Investigações apontam para aplicações financeiras fora dos protocolos adequados nos casos dos fundos Amazonprev, Rioprevidência e Maceió Previdência

CIDADE DE 65 MIL HABITANTES

Time sensação do Campeonato Brasileiro, Mirassol arrecada o equivalente a um terço do orçamento municipal

4 de dezembro de 2025 - 15:15

Sensação do Brasileirão, o Mirassol arrecadou cerca de um terço do orçamento municipal e levou a pequena cidade paulista ao cenário internacional com a vaga na Libertadores

INFLUÊNCIA

Joesley Batista viajou para a Venezuela para pedir renúncia de Maduro: qual o interesse da JBS e da J&F no país?

4 de dezembro de 2025 - 10:39

Joesley Batista tem relações com o presidente Donald Trump e pediu pelo fim das tarifas sobre a carne. A JBS também tem negócios nos Estados Unidos

SEM RECLAMAÇÕES

Lotomania e Super Sete aproveitam bola dividida na Lotofácil e pagam os maiores prêmios da noite nas loterias da Caixa

4 de dezembro de 2025 - 7:53

Lotofácil manteve a fama de loteria “menos difícil” da Caixa, mas cedeu os holofotes a outras modalidades sorteadas na noite de quarta-feira (3).

VAI PISAR NO FREIO?

Alerta Selic: o que pode impedir o BC de cortar os juros, segundo Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual

3 de dezembro de 2025 - 19:35

A projeção do banco é que a Selic encerre 2025 em 15% e que os cortes comecem de forma gradual em janeiro, alcançando 12% ao final de 2026

INVESTIMENTOS EM 2026

Ibovespa a 300 mil pontos? ASA vê a bolsa brasileira nas alturas, mas há uma âncora à vista

3 de dezembro de 2025 - 17:31

Em um cenário dúbio para 2026, os executivos da instituição financeira avaliam o melhor investimento para surfar um possível rali e ainda conseguir se proteger em um ambiente negativo

MAIS VENDIDOS

Segundo carro elétrico mais vendido do Brasil atinge marca histórica de vendas no mundo 

3 de dezembro de 2025 - 15:09

Hatch elétrico chinês atinge marca histórica em apenas quatro anos e reforça a estratégia global da BYD no mercado de veículos eletrificados

JÁ VIU A SUA?

Retrospectiva Spotify 2025: Bad Bunny lidera o mundo e dupla sertaneja domina o Brasil (de novo); veja como acessar o seu Wrapped

3 de dezembro de 2025 - 14:04

Plataforma divulga artistas, álbuns e músicas mais ouvidos do ano e libera função Wrapped para todos os usuários

BILIONÁRIA SELF-MADE

De bailarina a bilionária mais jovem do mundo: a trajetória da brasileira que construiu uma fortuna aos 29 anos sem ser herdeira

3 de dezembro de 2025 - 12:04

A ascensão de Luana Lopes Lara à frente da Kalshi mostra como a ex-bailarina transformou formação técnica e visão de mercado em uma fortuna bilionária

LUXO

Daniel Vorcaro — da ostentação imobiliária à prisão: o caso da mansão de R$ 460 milhões em Miami

3 de dezembro de 2025 - 9:29

A mansão de R$ 460 milhões comprada por Daniel Vorcaro em Miami virou símbolo da ascensão e queda do dono do Banco Master, hoje investigado por fraudes

MÁQUINA DE MILIONÁRIOS

Lotofácil 3552 faz os primeiros milionários de dezembro nas loterias da Caixa; Mega-Sena e Timemania encalham

3 de dezembro de 2025 - 7:06

A Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores na faixa principal na noite de terça-feira (2). A Dia de Sorte saiu para um bolão na região Sul do Brasil.

CRIMES FINANCEIROS

Banco Master: Ministério Público quer Daniel Vorcaro de volta à prisão e TRF-1 marca julgamento do empresário

2 de dezembro de 2025 - 18:45

Uma decisão de sábado soltou Vorcaro e outros quatro presos na investigação do Banco Master

ASTROS NO PREGÃO

Qual signo manda na B3? Câncer investe mais, Libra investe melhor — e a astrologia invade o pregão

2 de dezembro de 2025 - 15:28

Levantamento da B3 revela que cancerianos são os que mais investem em ações, mas quem domina o valor investido são os librianos

MECANISMO CONTRA GOLPISTAS

BC Protege+: Como funciona a nova ferramenta do Banco Central que impede a abertura de contas não autorizadas

2 de dezembro de 2025 - 14:49

Nova ferramenta do Banco Central permite bloquear a abertura de contas em nome do usuário e promete reduzir fraudes com identidades falsas no sistema financeiro

ECONOMIA DE ATÉ 80%

CNH sem autoescola: com proposta aprovada, quanto vai custar para tirar a habilitação

2 de dezembro de 2025 - 11:19

Com a proposta da CNH sem autoescola aprovada, o custo para tirar a habilitação pode cair até 80% em todo o país

EXAUSTÃO MENTAL

A palavra do ano no dicionário Oxford que diz muito sobre os dias de hoje

2 de dezembro de 2025 - 10:38

Eleita Palavra do Ano pela Oxford, a expressão “rage bait” revela como a internet passou a usar a raiva como estratégia de engajamento e manipulação emocional

PARADA PARA MANUTENÇÃO

Não tem para ninguém: Lotofácil, Quina e demais loterias da Caixa entram em dezembro sem ganhadores

2 de dezembro de 2025 - 7:06

Depois de acumular no primeiro sorteio do mês, a Lotofácil pode pagar nesta terça-feira (2) o segundo maior prêmio da rodada das loterias da Caixa — ou o maior, se ela sair sem que ninguém acerte a Timemania

FORA DO CONSENSO

Tema de 2026 será corte de juros — e Galapagos vê a Selic a 10,5% no fim do próximo ano

1 de dezembro de 2025 - 19:11

No Boletim Focus desta semana, a mediana de projeções dos economistas aponta para uma Selic de 10,5% apenas no final de 2027

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar