Inflação do aluguel desacelera 0,80% em abril, diz FGV
Com o resultado, IGP-M acumula alta de 2,50% em 2020 e de 6,68% em 12 meses

O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), conhecido como "inflação do aluguel", desacelerou a 0,80% em abril, de 1,24% em março, informou nesta quarta-feira, 29, a Fundação Getulio Vargas. Com o resultado, o indicador acumula alta de 2,50% em 2020 e de 6,68% em 12 meses.
O resultado do IGP-M ficou em linha com a mediana das estimativas de mercado apurada pelo Projeções Broadcast, do sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que indicava inflação de 0,82% no mês. Em 12 meses, o resultado também ficou próximo do que sinalizava a estimativa intermediária de mercado, de 6,73%.
A desaceleração do IGP-M foi puxada pelo arrefecimento do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que arrefeceu para 1,12% em abril, de 1,76% em março. O indicador acumula alta de 3,23% em 2020 e de 8,54% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) ficou praticamente estável, de 0,12% em março para 0,13% em abril, e acumula variação de 0,99% no ano e de 2,63% em 12 meses.
O Índice Nacional de Custos da Construção (INCC), divulgado na terça-feira, 28, pela FGV, teve queda de 0,38% em março para 0,18% em abril e acumula taxa de 1,16% em 2020 e de 4,02% em 12 meses.
IPAs
No Índice de Preços ao Produtor Amplo, houve alívio na inflação tanto de produtos agropecuários, quanto de produtos industriais. O IPA agropecuário desacelerou para 2,85% em abril, de 3,90% em março, enquanto o IPA industrial arrefeceu para 0,49% agora, de 1,01% na divulgação anterior.
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Em 12 meses, a taxa do IPA chega a 8,54% (de 8,48% em março), enquanto os produtos agropecuários acumulam alta de 17,55% (de 14,8%) e os produtos industriais têm variação de 5,52% (ante 6,34%).
Entre os estágios de produção, a maior variação negativa partiu dos bens finais, que praticamente não variaram em abril (0,01%), após registrarem alta de 0,77% em março. A maior contribuição para o comportamento do grupo partiu dos combustíveis para o consumo, que aprofundaram a tendência deflacionária e recuaram 23,76% nesta divulgação, contra 4,82% na anterior.
Os bens intermediários tiveram leve aceleração e registraram variação nula (0,0%), após uma queda suave, de 0,03%, em março. A mudança foi puxada pelo comportamento do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que acelerou de 1,57% para 3,1%.
As matérias-primas brutas também perderam força e oscilaram de 4,77% em março para 3,44% em abril, puxadas pelo comportamento de bovinos (3,38% para -2,92%), aves (0,95% para -5,26%) e suínos (3,71% para -10,22%). No sentido oposto, os destaques são soja em grão (5,03% para 8,61%), arroz em casca (0,69% para 3,45%) e trigo em grão (4,74% para 8,59%).
Em 12 meses, os bens finais acumulam alta de 3,07%, os bens intermediários têm taxa de 3,01% e as matérias-primas brutas, de 21,5%. Em 2020, a variação acumulada dos grupos é de 0,24%, 0,85% e 9,04%, respectivamente.
Influências individuais
No IPA, as maiores pressões para baixo partiram dos combustíveis, com aceleração na queda da gasolina automotiva (-6,61% para -32,69%) e do óleo diesel (-9,26% para -15,77%). Além deles, também se destacam o comportamento da carne de aves (-2,11% para -5,08%), bovinos e aves.
Na outra ponta, as pressões para cima partiram do farejo de soja (6,44% para 20,69%), ovos (10,84% para 11,91%) e café em grão (10,6% para 10,07%), além da soja em grão.
*Com Estadão Conteúdo
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