Desemprego fica em 11,2% em janeiro, e atinge 11,9 milhões
Segundo IBGE, taxa de informalidade recuou de 41,2% no trimestre de agosto a outubro de 2019 para 40,7%
A taxa de desemprego ficou em 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, chegando a 11,9 milhões de pessoas, revelou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29).
O dado representa uma queda de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (de agosto a outubro de 2019), quando ficou em 11,6%. Em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2019, quando a taxa foi de 12,0%, houve queda de 0,8 ponto percentual.
A taxa de desemprego também ficou dentro das estimativas do mercado, segundo Projeções Broadcast. A expectativa estava entre 10,8% e 11,7%.
O contingente de pessoas ocupadas (94,2 milhões) apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Porém, comparado ao mesmo período de um ano atrás, houve crescimento da ocupação, um adicional de 1.860 mil pessoas.
O nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar, manteve-se estável (54,8%) em relação ao trimestre antecedente, mas subiu em relação ao mesmo período do ano anterior, quando era estimado em 54,2%, ainda segundo os dados do IBGE.

A taxa de informalidade recuou de 41,2% no trimestre de agosto a outubro de 2019 para 40,7% no trimestre encerrado em janeiro de 2020. De acordo com a analista do IBGE, Adriana Beringuy, o recuo está associado à redução de aproximadamente 479 mil trabalhadores informais em relação ao trimestre móvel anterior.
Leia Também
Por outro lado, o contingente de empregados com carteira assinada cresceu 1,5% frente ao trimestre anterior, um acréscimo de 540 mil pessoas, e 2,6% frente ao mesmo período do ano anterior, acréscimo de 845 mil pessoas.
“Houve manutenção do aumento do emprego com carteira assinada no setor privado, influenciado ainda pelos resultados econômicos do final de 2019”, diz Beringuy.
O contingente de pessoas desalentadas se manteve estável em 4,2%, próximo do nível máximo da série histórica, atingido em 2019 (4,4%). No grupo dos empregados sem carteira assinada também houve estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas crescimento de 3,7% em relação ao ano anterior (mais 419 mil pessoas).
Bons resultados mantidos
Apesar do ainda elevado nível de informalidade, o mercado de trabalho manteve em janeiro de 2020 os bons resultados que obteve nos meses de novembro e dezembro do ano passado, segundo Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Em janeiro, o mercado de trabalho ainda não reverteu os bons resultados que conseguiu ao fim de 2019. A gente ainda não está num processo de dispensa de trabalhadores temporários", disse Adriana.
A proporção de trabalhadores ocupados contribuindo para a Previdência Social ficou em 63,1% no trimestre encerrado em janeiro de 2020, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Embora o País tenha registrado 94,151 milhões de pessoas trabalhando, o mercado de trabalho tinha 38,3 milhões de pessoas atuando na informalidade. O levantamento, considerado uma proxy da informalidade, inclui os empregados do setor privado sem carteira assinada, os trabalhadores domésticos sem carteira assinada, os trabalhadores por conta própria sem CNPJ, os empregadores sem CNPJ e o trabalhador familiar auxiliar.
"Estou diante de um trimestre que inclui janeiro e os meses de novembro e dezembro (de 2019), que são meses que foram muito bons para o mercado de trabalho em termos de população ocupada. E existe queda acentuada na desocupação", lembrou Adriana.
A taxa de informalidade caiu de 41,2% no trimestre até outubro de 2019 para 40,7% no trimestre até janeiro de 2020. No trimestre terminado em janeiro de 2019, a taxa de informalidade era de 41,0%.
"Até mesmo a informalidade pode estar sendo reduzida pelos efeitos ainda do final do ano passado, onde teve aumento da carteira e um pouco de aumento do trabalho por conta própria com CNPJ. E a redução no trabalhador familiar auxiliar também é importante. Quem está aqui? O trabalhador na agricultura. Ele também contribui para abaixar essa informalidade", justificou Adriana Beringuy.
Outro fenômeno que impediu uma piora na taxa de desemprego em janeiro foi a elevação da população inativa, ou seja, pessoas que nem estão trabalhando nem procuraram uma vaga. Adriana lembra que o mês de janeiro mostrou uma retenção dos trabalhadores ocupados contratados nos meses de novembro e dezembro de 2019, mas também houve uma interrupção acentuada do processo de procura por trabalho, com aumento da inatividade para patamar recorde.
"Está um pouco mais atípico. Mas nada impede que todo esse contingente volte para a força de trabalho em fevereiro ou março. Não tem como antecipar, dizer que mudou tendência. Existe uma série de interrogações que a gente só vai entender melhor quando tiver os dados de fevereiro e março. É muito cedo ainda para afirmar que essas pessoas vão se retirar do mercado de trabalho. É um movimento que acontece em janeiro, mas as pessoas tendem a voltar para o mercado de trabalho. O mês de janeiro é um mês de transição", disse a pesquisadora.
A população inativa cresceu em 873 mil pessoas no trimestre encerrado em janeiro ante o trimestre terminado em outubro de 2019. A taxa de desemprego ficou em 11,2% em janeiro, ante 11,6% em outubro.
"O aumento da inatividade explica bastante a queda da taxa de desocupação. São pessoas que decidiram que não querem trabalhar", afirmou Adriana, lembrando que a população em situação de desalento permaneceu estatisticamente estável em janeiro.
Segundo ela, nos meses de janeiro, de modo geral, há uma procura menor por emprego. "Pode ser, por exemplo, mulheres que, em função das férias escolares dos filhos, não estão disponíveis naquele período para encontrar um trabalho", explicou.
*Com Estadão Conteúdo.
Governo sobe o tom com a Enel e afirma que não vai tolerar falhas reiteradas e prolongadas
A pasta afirmou que, desde 2023, vem alertando formalmente a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) sobre problemas recorrentes na atuação da empresa
Ele vendeu a empresa por US$ 1 bilhão para a Amazon e tem um conselho para quem quer empreender
Em abril deste ano, ele retornou à Amazon como vice-presidente de Produto da empresa que fundou
Carga tributária do Brasil atinge o maior patamar em mais de 20 anos em 2024, segundo a Receita Federal
De acordo com o levantamento, os tributos atingiram 32,2% do Produto Interno Bruto, com alta de 1,98 ponto percentual em relação a 2023
Mega-Sena acumula, e prêmio sobe para R$ 52 milhões, mas outra loteria rouba a cena
A Lotofácil foi a única loteria a ter ganhadores na categoria principal, porém não fez nenhum novo milionário
São Martinho (SMTO3) lidera os ganhos do Ibovespa, e Vamos (VAMO3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da B3 acumulou valorização de 2,16% nos últimos cinco pregões, se recuperando das perdas da semana anterior
Por que os shoppings brasileiros devem se preocupar com a disputa entre Netflix e Paramount pela Warner
Representantes das redes brasileiras de cinema chegaram a criticar a venda da Warner para gigantes do streaming
Enel tem até 12 horas para restabelecer energia em SP, e Ricardo Nunes pede ajuda ao presidente Lula
Em caso de não cumprimento da decisão, a empresa será penalizada com uma multa de R$ 200 mil por hora
Daniel Vorcaro na CPI do INSS: Toffoli impede colegiado de acessar dados bancários e fiscais do dono do Banco Master
A CPI do INSS havia aprovado a quebra de sigilos e a convocação de Vorcaro para esclarecer a atuação do Banco Master com produtos financeiros
Mega-Sena sorteia R$ 44 milhões hoje, e Lotofácil 3561 faz um novo milionário; confira as loterias deste fim de semana
Embora a Mega-Sena seja o carro-chefe das loterias da Caixa, um outro sorteio rouba a cena hoje
Cidade que fica a apenas 103km de São Paulo é uma das melhores do Brasil para morar
A 103 km da capital paulista, Indaiatuba se destaca no Índice de Progresso Social por segurança, infraestrutura, serviços públicos e qualidade de vida acima da média
Mega-Sena 2951 vai a R$ 44 milhões, mas Timemania assume a liderança com R$ 65 milhões; Lotofácil garante sete novos milionários
Mega-Sena e Timemania concentram as maiores boladas da semana, em meio a um cenário de acúmulos que atinge Quina, Lotomania, Dupla Sena, Dia de Sorte, Super Sete e +Milionária
Bolsa Família mantém calendário adiantado e paga parcela de dezembro para NIS final 3 nesta sexta (12)
Com liberação antes do Natal, beneficiários com NIS terminado em 3 recebem nesta sexta; valor médio segue em R$ 691,37 com reforço dos adicionais
Bruno Serra, da Itaú Asset, diz que Selic cai em janeiro e conta o que precisa acontecer para os juros chegarem a um dígito
O cenário traçado pelo time do Itaú Janeiro prevê um corte inicial de 25 pontos-base (pb), seguido por reduções mais agressivas — de 75 pb ou mais — a partir de março
Tarifas, conflitos geopolíticos, inflação: quais são as principais preocupações dos bilionários para 2026
O receio das tarifas — exacerbado pela política tarifária dos Estados Unidos sob o presidente Donald Trump — é o maior entre os respondentes da pesquisa
David Beker, do Bank of America, mantém projeção otimista para os juros: corte de 0,50 p.p. em janeiro e Selic a 11,25% em 2026
Economista-chefe do BofA acredita que o Copom não precisa sinalizar no comunicado antes de fazer qualquer ajuste e mantém olhar otimista para a política monetária
Ficou sem luz? Veja quanto custa um gerador para sua casa
Com a falta de luz atingindo milhões, veja quanto custa investir em um gerador para manter sua casa funcionando durante apagões prolongados
Governo lança pacote “MEI em Ação” com novo app unificado, assistente virtual com IA e capacitações
O app Meu MEI Digital passa a reunir os serviços do Portal do Empreendedor com atalhos para formalização, alteração de dados e emissão de NF-e
Como comprar ingressos para Copa do Mundo 2026: nova fase abre hoje
Fifa abre nova fase de vendas da Copa do Mundo 2026; veja como se inscrever, participar do sorteio e garantir ingressos para acompanhar os jogos nos EUA, México e Canadá
Selic se mantém em 15% ao ano e Copom joga balde de água fria nos mercados ao não sinalizar corte nos juros
O Copom não entregou a sinalização que o mercado esperava e manteve o tom duro do comunicado, indicando que os cortes na Selic podem demorar ainda
Valor do novo salário-mínimo altera contribuição para MEI; veja quanto fica
O piso nacional será de R$ 1.621 a partir de janeiro de 2026 e aumenta o valor da tributação dos microempreendedores individuais