🔴 5 TÍTULOS DA RENDA FIXA ‘PREMIUM’ PARA INVESTIR AGORA –  CONHEÇA AQUI

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

juros históricos

BC reitera que eventual corte da Selic será residual, mostra ata

Na semana passada, o colegiado do BC reduziu a Selic pela oitava vez consecutiva, em 0,75 ponto porcentual, de 3,00% para 2,25% ao ano

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
23 de junho de 2020
8:54 - atualizado às 10:22
Copom
Reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, responsável por definir a Selic - Imagem: Raphael Ribeiro/BCB

O Banco Central reiterou nesta terça-feira, 23, por meio da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), que eventual ajuste futuro na Selic (a taxa básica de juros) será apenas "residual". Na semana passada, o colegiado do BC reduziu a Selic pela oitava vez consecutiva, em 0,75 ponto porcentual, de 3,00% para 2,25% ao ano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Profissionais do mercado financeiro avaliaram, na ocasião, que a mensagem do BC deixava aberta a possibilidade de novo corte da Selic no encontro marcado para 4 e 5 de agosto. Porém, a mensagem do BC seria de que a taxa básica poderia recuar 0,25 ponto porcentual - este seria o "corte residual".

"Neste momento, o Comitê considera que a magnitude do estímulo monetário já implementado parece compatível com os impactos econômicos da pandemia da covid-19", registrou o BC na ata de hoje, em avaliação já publicada na semana passada.

"Para as próximas reuniões, o comitê vê como apropriado avaliar os impactos da pandemia e do conjunto de medidas de incentivo ao crédito e recomposição de renda, e antevê que um eventual ajuste futuro no atual grau de estímulo monetário será residual."

O BC deixou claro, no entanto, que seguirá atento a revisões de cenário e expectativas de inflação. "O comitê reconhece que, em vista do cenário básico e do seu balanço de riscos, novas informações sobre a evolução da pandemia, assim como uma diminuição das incertezas no âmbito fiscal, serão essenciais para definir seus próximos passos", registrou na ata agora divulgada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Queda forte do PIB

Ao cortar a Selic, o Copom considerou que dados do segundo trimestre do ano corroboram a perspectiva de forte retração do Produto Interno Bruto (PIB) no período.

Leia Também

Na ata da última reunião do colegiado, o BC aponta que esses dados sugerem que a atividade chegou ao seu menor patamar em abril, com uma recuperação apenas parcial em maio e junho.

"O cenário básico considerado pelo Copom considera uma queda forte do PIB na primeira metade deste ano, seguida de uma recuperação gradual a partir do terceiro trimestre", reafirmou o documento.

A ata também reitera a avaliação do colegiado de que o impacto da pandemia de covid-19 sobre a economia brasileira será desinflacionário e associado a forte aumento do nível de ociosidade dos fatores de produção. "A elevação abrupta da incerteza sobre a economia deve resultar em aumento da poupança precaucional e consequente redução significativa da demanda agregada", repetiu o BC.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Trajetória de inflação

Na ata, o BC manteve, de um lado, a avaliação de que o nível de ociosidade pode produzir trajetória de inflação abaixo do esperado.

"Esse risco se intensifica caso a pandemia se prolongue e provoque aumentos de incerteza e de poupança precaucional e, consequentemente, uma redução da demanda agregada com magnitude ou duração ainda maiores do que as estimadas".

Por outro lado, na visão do BC, "políticas fiscais de resposta à pandemia que piorem a trajetória fiscal do País de forma prolongada, ou frustrações em relação à continuidade das reformas, podem elevar os prêmios de risco".

O BC avaliou que, "adicionalmente, os diversos programas de estímulo creditício e de recomposição de renda, implementados no combate à pandemia, podem fazer com que a redução da demanda agregada seja menor do que a estimada, adicionando uma assimetria ao balanço de riscos".

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Esse conjunto de fatores, na visão do BC, "implica, potencialmente, uma trajetória para a inflação acima do projetado no horizonte relevante para a política monetária".

Potencial limite efetivo mínimo

O colegiado retomou a discussão sobre um "potencial limite efetivo mínimo" para o juro básico brasileiro. Na última quarta-feira (17), a diretoria do Banco Central (BC) reduziu a Selic de 3,00% para 2,25% ao ano.

"Para a maioria dos membros do Copom, esse limite seria significativamente maior em economias emergentes do que em países desenvolvidos devido à presença de um prêmio de risco. Foi ressaltado que esse prêmio é dinâmico e tende a ser maior no Brasil, dadas a sua relativa fragilidade fiscal e as incertezas quanto à sua trajetória fiscal prospectiva", detalhou o documento.

Desta forma, o colegiado entendeu que o atual ciclo já estaria próximo do nível a partir do qual novos cortes na Selic poderiam acarretar "instabilidade nos preços de ativos" com potencial para comprometer o desempenho de alguns mercados e setores econômicos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"O Comitê também refletiu sobre a importância relativa dos componentes principais do custo de crédito, e ressaltou que o prêmio por liquidez parece prevalecer no momento. Por fim, o Comitê concluiu que esse conjunto de fatores e questões prudenciais justificam cautela na condução da política monetária", completou a ata.

*Com Estadão Conteúdo

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O VOO DA SELIC

Voando cada vez mais alto: Copom sobe a Selic em 0,5 ponto, a 13,25%, e dá a entender que os juros continuarão subindo

15 de junho de 2022 - 18:40

O Copom cumpriu as expectativas do mercado e reduziu o ritmo de alta da Selic; confira as sinalizações do BC quanto ao futuro dos juros

NOVELA CONTINUA

Greve dos servidores do BC continua e pode afetar a próxima reunião do Copom sobre a Selic

31 de maio de 2022 - 12:55

O sindicato dos servidores do BC terá uma nova reunião em 7 de junho; a categoria afirma que as operações via PIX não serão afetadas

A ESCALADA CONTINUA

Ata do Copom indica alta de 0,50 ponto da Selic em junho, mas deixa fim do ciclo de alta dos juros em aberto

10 de maio de 2022 - 11:22

Banco Central confirma que a Selic vai subir menos na próxima reunião, mas o topo da montanha da taxa de juros pode ser ainda mais alto

INDO ÀS ALTURAS

Copom segue escalando a montanha dos juros e eleva Selic em 1 ponto, a 12,75% ao ano — e continuará subindo rumo ao pico

4 de maio de 2022 - 19:13

É a décima alta consecutiva na Selic, que chega no maior patamar desde o começo de 2017; a decisão de juros do Copom foi unânime

FIIs hoje

Copom deve voltar a subir a taxa Selic amanhã. Conheça fundos imobiliários que podem lucrar ainda mais com a alta dos juros

3 de maio de 2022 - 13:00

Uma categoria específica de FIIs tem a rentabilidade atrelada a indexadores que se alimentam tanto da inflação mais salgada quanto do ciclo de aperto nos juros

POR TEMPO INDETERMINADO

Servidores do BC retomam greve na próxima semana. A reunião do Copom será afetada?

29 de abril de 2022 - 19:07

Os servidores do Banco Central retomam a greve na próxima terça-feira (03), por tempo indeterminado. A decisão foi tomada em assembleia geral

silêncio é de ouro

‘Cenário alternativo’ do BC para a inflação gera mais ruídos que acertos, diz gestor

16 de março de 2022 - 22:10

Para CEO e gestor da Parcitas Investimentos, Marcelo Ferman, cenário alternativo do BC é uma aposta arriscada que ele não faria.

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O que esperar da Super-Quarta? Como as reações do Copom e do Fed aos desdobramentos da guerra podem influenciar seus investimentos

15 de março de 2022 - 6:36

Em um contexto de inflação acelerada e elevação de juros, os investidores voltam a se posicionar em renda fixa, mas não só

DOIS MEMBROS A MENOS

Copom corre risco de desfalques na próxima reunião sobre taxa Selic após Senado adiar sabatina de novos membros da diretoria do BC

13 de fevereiro de 2022 - 15:32

A avaliação do mercado é de que a falta de dois dos participantes empobrece o debate a respeito do ritmo de calibração da taxa básica de juros brasileira

Na mínima desde setembro

Por que o dólar está despencando? Os motivos que explicam o forte alívio no mercado de câmbio

1 de fevereiro de 2022 - 5:42

O dólar à vista fechou janeiro na casa de R$ 5,30, acumulando baixa de quase 5% no mês. Entenda o que está mexendo com o real e a taxa câmbio

Dê o play!

Com a Selic acima de 10%, quais os próximos passos do BC? O podcast Touros e Ursos debate o futuro da taxa de juros

29 de janeiro de 2022 - 6:42

No podcast Touros e Ursos desta semana, a equipe do SD discutiu o cenário para a Selic e o BC em 2022. Até onde o Copom vai subir os juros?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Renda fixa, o xerifão da zaga, volta ao time titular dos investidores

9 de dezembro de 2021 - 8:53

Descubra como ficará o retorno dos investimentos em renda fixa agora que a Selic foi elevada a 9,25% ao ano pelo Banco Central

Rumo aos dois dígitos

Como ficam os seus investimentos em renda fixa com a Selic em 9,25%

9 de dezembro de 2021 - 5:30

Aumento da taxa básica dispara gatilho de mudança na forma de remuneração da poupança. Veja como fica o retorno das aplicações conservadoras de renda fixa agora que o Banco Central elevou a Selic mais uma vez

Juros nas alturas

Selic decola a 9,25%, maior patamar em quatro anos; BC assume tom duro e indica nova alta de 1,5 ponto em fevereiro

8 de dezembro de 2021 - 18:41

Com a nova alta de 1,5 ponto concretizada hoje, a Selic saiu do patamar de 2% em janeiro e fecha o ano em 9,25%

O melhor do Seu Dinheiro

O novo sabor (ruim) da poupança, os mercados à espera do Copom e outros destaques desta quarta-feira

8 de dezembro de 2021 - 8:50

Com decisão do Copom, a regra da poupança vai mudar e a rentabilidade, aumentar; descubra se vale a pena experimentar

Tendências da bolsa

AGORA: Ibovespa futuro abre em forte alta e dólar recua com exterior favorável

7 de dezembro de 2021 - 9:12

Mercados continuam sendo beneficiados pelas notícias iniciais referentes à aparentemente baixa letalidade da variante ômicron do novo coronavírus

Seu Dinheiro na sua manhã

O melhor do Seu Dinheiro: Como não treinar seu dragão

7 de dezembro de 2021 - 8:56

Com inflação na casa dos dois dígitos, BC não consegue domar os preços e precisa elevar taxa Selic

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O reino rentista ressurge no horizonte: o que esperar da decisão de amanhã (e das próximas) do Copom sobre a Selic

7 de dezembro de 2021 - 5:56

Aperto monetário deve perdurar até o fim da primeira metade do ano que vem, quando voltaremos a ter dois dígitos de taxa básica de juro

INVESTIDORES ATENTOS

4 fatos que mexem com o Ibovespa na próxima semana — incluindo Copom e IPO do Nubank

5 de dezembro de 2021 - 14:18

O principal índice acionário brasileiro terá um calendário cheio de eventos e dados econômicos para digerir ao longo dos próximos dias

O PLANO AGORA É OUTRO

Copom muda o plano no meio do voo e contrata mais uma alta de 1,5 ponto porcentual da Selic

3 de novembro de 2021 - 7:55

Confirmação da mudança do ‘plano de voo’ do BC consta da ata da última reunião de política monetária, divulgada hoje pela manhã; se confirmada, taxa básica de juro fechará 2021 a 9,25% ao ano

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar