12 notícias para começar o dia bem informado

Quando estava na reportagem de negócios, durante muitos anos fiz a cobertura do setor aéreo. Uma das perguntas que eu mais gostava de fazer aos empresários do ramo era por que eles investiram nesse setor. Se você olhar os resultados históricos e fizer uma análise fria de risco e retorno, pode achar que embarcar nesse segmento é coisa de “maluco”. Pelas respostas que recebi ao longo da minha carreira, tenho uma certeza: existe uma boa dose de paixão entre os investidores do setor aéreo.
O risco é alto. O negócio está sujeito a fatores sobre os quais as empresas não têm ingerência, como clima, câmbio, crises econômicas, preço do petróleo e autorizações governamentais.
Os números nem sempre são bons. As empresas aéreas brasileiras têm historicamente uma problemática relação entre receita e custo. Sua receita é majoritariamente em real. Mas cerca de 60% do seu custo é dolarizado (combustível, leasing de aeronaves e manutenção, por exemplo).
Essa combinação levou a uma série de prejuízos neste ano: a demanda despencou por causa da covid - ou seja, menos receita. O dólar disparou - ou seja, mais custos. Resultado: queima de caixa.
Outro problema típico do setor é que o voo é um produto perecível. Se você fechar a porta e o avião decolar com assentos vazios, nunca mais essa receita perdida será recuperada. Não dá para fazer promoção na Black Friday do voo que saiu vazio na semana passada.
Não foi à toa que as ações da Gol e da Azul perderam mais da metade do valor de mercado neste ano.
Leia Também
Os números mais recentes das empresas, no entanto, mostram que o setor está em recuperação. As pessoas estão voltando a viajar, ainda que com uma frequência bem abaixo do que ocorria no ano passado.
A dúvida no ar é se é hora de aproveitar o momento de baixa dos mercados e embarcar nos papéis das empresas aéreas antes que elas decolem de novo. Esse é o tema da reportagem do Ivan Ryngelblum. Se você for um apaixonado por aviação, recomendo fortemente que leia.
O que você precisa saber hoje
MERCADOS
• Na sexta-feira, o 'efeito Biden' fez o Ibovespa fechar em alta de 0,17%, a 100.925 pontos - um avanço de 7,42% na semana. O dólar recuou fortemente, a R$ 5,3937, e acumulou queda de 6% no período.
SD PREMIUM |
• A antecipação da vitória de Joe Biden nos Estados Unidos embalou as bolsas globais na última semana e mantém o clima positivo dos mercados nesta segunda. Nos próximos dias, os investidores devem voltar a observar mais de perto os balanços corporativos e a agenda econômica internacional, que está recheada de indicadores de peso. Veja um panorama do que esperar dos mercados nesta semana no Segredos da Bolsa , um conteúdo exclusivo para os leitores Premium, cujo acesso pode ser liberado aqui. |
INVESTIMENTOS
• Dados recentes mostram que o Brasil pode se fortalecer como plataforma exportadora nos próximos anos. O colunista Richard Camargo enxerga grande potencial de ganhos neste cenário para três ações.
EMPRESAS
• BRF, Magazine Luiza e Via Varejo são algumas das empresas que devem mostrar seus resultados ao mercado nesta semana. Confira o que os analistas estão esperando dos números do terceiro trimestre das companhias.
• Há pouco, a Ânima Educação anunciou o seu resultado do terceiro trimestre. A companhia reverteu o prejuízo e teve lucro de R$1,8 milhão no período.
• A Embraer e a Porsche se uniram em um projeto para produzir uma edição limitada da aeronave Embraer Phenom 300E e do Porsche 911 Turbo.
•A Empiricus anunciou hoje a compra do Real Valor, um app de consolidação e monitoramento de carteiras de investimento. O serviço continuará aberto, mas também será incorporado ao aplicativo da Empiricus.
•A rede de clínicas de depilação Espaçolaser é mais uma que se prepara para entrar na bolsa. Segundo o Brazil Journal, a empresa planeja movimentar R$ 2 bilhões no IPO, que deve acontecer em janeiro do ano que vem.
• Fortalecendo sua presença em Minas Gerais, a operadora de saúde Hapvida anunciou a aquisição da Premium Saúde, por R$ 150 milhões. Com a compra, a companhia irá acumular uma participação de mercado de 8,2% no estado.
ECONOMIA
• No sábado, a espera pelo resultados da eleição americana finalmente chegou ao fim. O candidato democrata Joe Biden foi declarado vencedor pelos principais veículos de imprensa. No discurso da vitória , ele prometeu trabalhar para unificar o país e governar para todos os americanos.
•O Brasil registrou 10,5 mil novos casos de coronavírus e 128 mortes nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde.
Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas
Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD
A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais
O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução