Produtos em falta: máscaras, álcool em gel e reais
A pandemia do coronavírus provoca desabastecimento de produtos como máscaras cirúrgicas e álcool em gel. Mas no mercado financeiro, a corrida para a proteção em dólar pode colocar outro item em falta: o real.
Isso mesmo. E não estou falando só da falta de reais na carteira. Nos preços atuais, vai faltar moeda brasileira para comprar dólar. A visão é de Márcio Appel, sócio-fundador da Adam Capital.
A moeda do país de Donald Trump voltou a subir nesta sexta-feira e alcançou um novo recorde aos R$ 5,327. A atuação do Banco Central no mercado mal fez cócegas nas cotações.
Mas esse movimento de desvalorização cambial pode ter chegado ao limite, segundo Appel, um dos gestores de fundos mais respeitados do país.
Em uma transmissão na internet promovida pelo BTG Pactual, o gestor disse que decidiu sair da posição comprada em dólar contra o real. Eu trago detalhes sobre a expectativa dele para o câmbio nesta matéria.
A posição de Appel sobre o dólar é compartilhada por outros pesos-pesados do mercado, como o banqueiro André Esteves, que esteve em outra “live” na internet com Felipe Miranda, estrategista-chefe da Empiricus e colunista do Seu Dinheiro.
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Seja como for, no curto prazo o câmbio deve seguir pressionado pela total falta de visibilidade no cenário e das consequências do coronavírus na economia.
A incerteza também se reflete na bolsa, que voltou a cair forte hoje e fechou abaixo dos 70 mil pontos. Na cobertura do Victor Aguiar, você tem um bom retrato de tudo o que movimentou o mercado ao longo da semana.
Elevador político
À primeira vista, o embate entre o que diz o presidente e o que recomenda o Ministério da Saúde em meio à pandemia do coronavírus tem um claro vencedor perante a opinião pública. A aprovação de Jair Bolsonaro na condução da crise caiu (dentro da margem de erro), enquanto que a do Ministério da Saúde disparou mais de 20%. Nesta matéria você confere os números da pesquisa realizada pelo Datafolha.
Vírus no bolso
Como esperado, tem mais e mais gente pessimista com a disseminação do coronavírus no Brasil. E não estou falando de cortes nas projeções pelos economistas, mas da população que sente o efeito no bolso. O número de pessoas que acredita que há uma chance pequena ou muito pequena de manter o emprego em meio à crise aumentou, segundo uma pesquisa da XP/Ipespe. A população também acha que ficará mais endividada, em um salto percentual que chama a atenção.
De carona nas medidas
Na esteira das medidas para reduzir o impacto econômica no salário dos trabalhadores, o Congresso decidiu intervir na relação entre os aplicativos como Uber e seus motoristas e entregadores. O Senado aprovou o aumento o rendimento deles até o mês de outubro, o que forçará uma redução de ao menos 15% do valor que as empresas retêm de cada corrida ou pedido. A matéria ainda precisa de aval da Câmara e beneficia também taxistas.
Falso brilhante
Tem muita gente que recomenda fundos de renda fixa com retornos ligeiramente acima do CDI como reserva de emergência. Mas isso funciona mesmo? A crise mostrou claramente que não — só que provavelmente esqueceram de te avisar. A coluna da Ana Westphalen desta sexta-feira mostra como não ver menos moedas no cofre quando você mais precisa abri-lo. Recomendo a leitura!
Furacão que fica
O coronavírus varreu o mundo e, ao contrário de um furacão, não está só de passagem. Alguns dos efeitos do vírus na economia já estão sendo conhecidos, o que pode servir para dar maior ideia do tamanho do buraco. Nesta edição do podcast Touros e Ursos, a Julia Wiltgen e o Victor Aguiar comentam a primeira leva de números que englobam o impacto econômico e trazem o balanço para o mundo dos investimentos deste mês caótico. Aperte o play e vem com a gente!
Um ótimo fim de semana para você.
Aquele abraço!
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