O MBA da Empiricus é para você?
Curso foi desenhado para transmitir o que é essencial e prático em finanças e na análise de investimentos

Eu falhei na escolha do meu primeiro investimento de longo prazo. Por gostar de escrever, não pensei muito antes de prestar vestibular para Jornalismo. Era o começo dos anos 2000 e nem dei bola para estudiosos do mercado editorial que faziam uma previsão que parecia improvável à época: o fim do jornal. De fato, em pouco mais de dez anos de profissão, presenciei o funeral de jornais tradicionais e vi centenas de colegas serem demitidos. As empresas sobreviventes enfrentam o desafio de obter lucro quando seu produto é algo pelo qual, infelizmente, poucos estão dispostos a pagar. Enfim, um mercado com pouquíssimo upside.
Vida de investidor é isso: se o retorno não é satisfatório, fica o aprendizado para futuros trades. No fim, é como encaro hoje qualquer escolha; tudo é investimento, seja de dinheiro, do seu tempo, da sua dedicação, daquilo que você escolhe e do que, em contrapartida, abre mão — o que os economistas chamariam de “trade-off”.
Mas assim como a sorte é um elemento indispensável até entre os mais renomados investidores, posso dizer que tirei a sorte grande de ter iniciado minha vida jornalística na cobertura do mercado financeiro. Entre nós, um destino muito improvável, considerando que minha maior dificuldade no colégio sempre foram os números. Durante a entrevista de emprego, minha (futura) chefe impôs o desafio: “Vou fazer você gostar de Economia”. Eu ri na hora. Ganhei a vaga e ela ganhou a aposta.
Na primeira semana no estágio fui pé-quente; a Petrobras anunciava a descoberta de reservas de petróleo no pré-sal, em 2006. A economia brasileira bombava e as revistas semanais traziam nas capas histórias de pessoas comuns que ficaram milionárias na Bolsa. Mas logo veio a crise do subprime. No fim das contas, entre altas e baixas, foram longos anos de espera até que o investimento em ações se popularizasse de fato.
Mas hoje o jogo virou. O brasileiro compreendeu que, em uma nova realidade de juros estruturalmente baixos, investir em ações é essencial para quem busca bons retornos. Com esse pensamento, só nos últimos 12 meses o número de CPFs cadastrados na Bolsa mais do que dobrou, e hoje supera os 3 milhões.
O jogo virou para mim também, que corrigi minha rota e tenho orgulho de presenciar, agora da Avenida Faria Lima, a evolução irreversível do mercado neste momento de “financial deepening” — o mergulho profundo da pessoa física no mar dos investimentos, como bem define o Felipe Miranda.
Leia Também
Essa retrospectiva tem passado na minha cabeça nos últimos dias, desde que a Empiricus lançou seu MBA em Finanças e Análise de Ações, em parceria com a Estácio. É inevitável me colocar no lugar dos interessados que perguntam se o curso de pós-graduação é indicado para quem não tem formação na área financeira e/ou nunca trabalhou com investimentos.
A resposta oficial é que todos são bem-vindos, desde que tenham um diploma de graduação ou certificado de conclusão de curso superior reconhecido pelo MEC. Independentemente da formação universitária, área de atuação ou experiência.
Imagino que, na prática, a dúvida deva ser: “Será que sou capaz de acompanhar o conteúdo do MBA?”. Isso me faz lembrar da pós-graduação que cursei, chamada “Finanças para profissionais não financeiros”, na Saint Paul. E do meu MBA em “Informações financeiras para jornalistas”, patrocinado pela B3. A meu ver, todo conhecimento é válido, mas a verdade é que pouco aprendi nesses cursos.
O fato é que não existe mercado financeiro “para dentistas”, “para mulheres”, “para jornalistas”. O mercado financeiro pertence aos praticantes, como aprendi trabalhando na Empiricus. E tenho tido os melhores professores, verdadeiros ganhadores de dinheiro, gente que respira isso no dia a dia. Gestores dos Melhores Fundos de Investimento do Brasil, grandes empresários e meus colegas da equipe de análise.
A boa notícia é que muitos deles também darão aula para você. A aula inaugural do MBA, por exemplo, será conduzida pelos gestores à frente da Alaska Asset Management, Henrique Bredda e Luiz Alves Paes de Barros, o maior investidor individual da Bolsa brasileira.
Palavra de quem está acompanhando esse projeto dos bastidores: o MBA foi desenhado para transmitir o que é essencial e prático em finanças e na análise de investimentos. Uma grande oportunidade para quem, como eu, mudou ou quer passar por uma transição de carreira. Com mais empresas e investidores na Bolsa, a demanda por profissionais qualificados só vai aumentar. Mas o curso é igualmente útil para quem quer cuidar melhor do seu negócio ou do patrimônio da família.
O que minha experiência empírica diz é que obstinação e vontade de aprender serão os grandes diferenciais nesta jornada; mais do que uma formação prévia na área econômica.
Espero de verdade ter te ajudado nessa importante decisão. E se você ficou interessado ou interessada no MBA em Finanças e Análise de Ações, corre porque hoje é o último dia para se inscrever.
Mantendo a tradição: Ibovespa tenta recuperar os 140 mil pontos em dia de produção industrial e dados sobre o mercado de trabalho nos EUA
Investidores também monitoram decisão do governo de recorrer ao STF para manter aumento do IOF
Os fantasmas de Nelson Rodrigues: Ibovespa começa o semestre tentando sustentar posto de melhor investimento do ano
Melhor investimento do primeiro semestre, Ibovespa reage a trégua na guerra comercial, trade eleitoral e treta do IOF
Rumo a 2026 com a máquina enguiçada e o cofre furado
Com a aproximação do calendário eleitoral, cresce a percepção de que o pêndulo político está prestes a mudar de direção — e, com ele, toda a correlação de forças no país — o problema é o intervalo até lá
Tony Volpon: Mercado sobrevive a mais um susto… e as bolsas americanas batem nas máximas do ano
O “sangue frio” coletivo também é uma evidência de força dos mercados acionários em geral, que depois do cessar-fogo, atingiram novas máximas no ano e novas máximas históricas
Tudo sob controle: Ibovespa precisa de uma leve alta para fechar junho no azul, mas não depende só de si
Ibovespa vem de três altas mensais consecutivas, mas as turbulências de junho colocam a sequência em risco
Ser CLT virou ofensa? O que há por trás do medo da geração Z pela carteira assinada
De símbolo de estabilidade a motivo de piada nas redes sociais: o que esse movimento diz sobre o mundo do trabalho — e sobre a forma como estamos lidando com ele?
Atenção aos sinais: Bolsas internacionais sobem com notícia de acordo EUA-China; Ibovespa acompanha desemprego e PCE
Ibovespa tenta manter o bom momento enquanto governo busca meio de contornar derrubada do aumento do IOF
Siga na bolsa mesmo com a Selic em 15%: os sinais dizem que chegou a hora de comprar ações
A elevação do juro no Brasil não significa que chegou a hora de abandonar a renda variável de vez e mergulhar na super renda fixa brasileira — e eu te explico os motivos
Trocando as lentes: Ibovespa repercute derrubada de ajuste do IOF pelo Congresso, IPCA-15 de junho e PIB final dos EUA
Os investidores também monitoram entrevista coletiva de Galípolo após divulgação de Relatório de Política Monetária
Rodolfo Amstalden: Não existem níveis seguros para a oferta de segurança
Em tese, o forward guidance é tanto mais necessário quanto menos crível for a atitude da autoridade monetária. Se o seu cônjuge precisa prometer que vai voltar cedo toda vez que sai sozinho de casa, provavelmente há um ou mais motivos para isso.
É melhor ter um plano: Ibovespa busca manter tom positivo em dia de agenda fraca e Powell no Senado dos EUA
Bolsas internacionais seguem no azul, ainda repercutindo a trégua na guerra entre Israel e o Irã
Um longo caminho: Ibovespa monitora cessar-fogo enquanto investidores repercutem ata do Copom e testemunho de Powell
Trégua anunciada por Donald Trump impulsiona ativos de risco nos mercados internacionais e pode ajudar o Ibovespa
Um frágil cessar-fogo antes do tiro no pé que o Irã não vai querer dar
Cessar-fogo em guerra contra o Irã traz alívio, mas não resolve impasse estrutural. Trégua será duradoura ou apenas mais uma pausa antes do próximo ato?
Felipe Miranda: Precisamos (re)conversar sobre Méliuz (CASH3)
Depois de ter queimado a largada quase literalmente, Méliuz pode vir a ser uma opção, sobretudo àqueles interessados em uma alternativa para se expor a criptomoedas
Nem todo mundo em pânico: Ibovespa busca recuperação em meio a reação morna dos investidores a ataque dos EUA ao Irã
Por ordem de Trump, EUA bombardearam instalações nucleares do Irã na passagem do sábado para o domingo
É tempo de festa junina para os FIIs
Alguns elementos clássicos das festas juninas se encaixam perfeitamente na dinâmica dos FIIs, com paralelos divertidos (e úteis) entre as brincadeiras e a realidade do mercado
Tambores da guerra: Ibovespa volta do feriado repercutindo alta dos juros e temores de que Trump ordene ataques ao Irã
Enquanto Trump avalia a possibilidade de envolver diretamente os EUA na guerra, investidores reagem à alta da taxa de juros a 15% ao ano no Brasil
Conflito entre Israel e Irã abre oportunidade para mais dividendos da Petrobras (PETR4) — e ainda dá tempo de pegar carona nos ganhos
É claro que a alta do petróleo é positiva para a Petrobras, afinal isso implica em aumento das receitas. Mas há um outro detalhe ainda mais importante nesse movimento recente.
Não foi por falta de aviso: Copom encontra um sótão para subir os juros, mas repercussão no Ibovespa fica para amanhã
Investidores terão um dia inteiro para digerir as decisões de juros da Super Quarta devido a feriados que mantêm as bolsas fechadas no Brasil e nos Estados Unidos
Rodolfo Amstalden: São tudo pequenas coisas de 25 bps, e tudo deve passar
Vimos um build up da Selic terminal para 15,00%, de modo que a aposta em manutenção na reunião de hoje virou zebra (!). E aí, qual é a Selic de equilíbrio para o contexto atual? E qual deveria ser?