Bitcoin em alta: As oportunidades que você não pode perder no mercado de criptomoedas
Quer saber o que e quando comprar no mercado de criptomoedas? A Helena Margarido tem as respostas certas para você ir além do bitcoin

O ano de 2020 com toda certeza terá um espaço nobre nos livros de história do futuro. Antes mesmo que crises geopolíticas e uma pandemia entrassem no radar, o mercado de criptomoedas já prometia um ano sem precedentes
Um evento raro, que acontece de quatro em quatro anos, conhecido como halving, viria para chacoalhar o mercado ao cortar pela metade o número de bitcoins emitidos, criando uma grande expectativa para a valorização da maior moeda digital do mundo e de todo o universo de criptomoedas.
O buzz em torno das moedas digitais atingiu níveis antes visto somente em 2017 - quando o bitcoin atingiu o seu pico histórico. O avanço da tecnologia e o surgimento de novos projetos de criptomoedas chamam a atenção.
Nas últimas semanas, o noticiário (e o interesse) em torno do mercado se intensificou ainda mais após o bitcoin romper o seu patamar pré-crise e passar a ser negociado em torno de US$ 12,5 mil. No ano, o bitcoin já acumula uma alta de 58% em dólar. No Brasil, devido a desvalorização do real, a moeda se aproxima do seu topo histórico.
A perspectiva positiva faz com que cada vez mais investidores passem a ver as criptomoedas como uma opção concreta de investimentos, mas muitas dúvidas começam a surgir. Como começar? O bitcoin está caro ou é hora de comprar? Quais as criptomoedas mais promissoras do mercado? Elas servem como ativos de proteção?
Decidimos ir atrás das respostas. Nesta quarta-feira (26), eu e a Julia Wiltgen, minha colega de redação aqui no Seu Dinheiro, conversamos com a Helena Margarido. Ela é advogada, economista e um dos principais nomes do país quando o assunto é criptomoeda, além de ser especialista em tecnologia e investimentos.
Leia Também
Ao vivo, no canal do Seu Dinheiro no Youtube, ela conversou com a gente sobre o futuro do mercado de criptomoedas, se é a hora certa de embarcar nessa e deu algumas sugestões de investimentos.
Você pode conferir o bate-papo no player abaixo. Se preferir, separei os melhores momentos da nossa conversa e as indicações dadas pela Helena, é só você continuar nesta página.
A alta recente do bitcoin deve continuar?
O halving - evento que ocorre há cada quatro anos e diminui a oferta do bitcoin e que ocorreu em maio de 2020 - trouxe grande expectativas de valorização por diminuir a oferta em um momento em que a oferta é constante e deve continuar influenciando o bitcoin nos próximos meses
A crise global de liquidez vista em março afetou todos os ativos globais, não só as criptomoedas. Mas enquanto o mercado financeiro ainda busca a recuperação em ‘V’, as criptomoedas já superaram essa marca. Antes da crise o bitcoin estava sendo negociada no patamar dos US$ 10 mil. Na semana passada, a moeda chegou a ser negociado na casa dos US$ 12.500 e hoje se encontra na faixa dos US$ 11 mil, superando o patamar pré-crise.
Desde 2017, o bitcoin vinha em uma linha de tendência de baixa, com mínimas cada vez maiores, mas ainda não tinha rompido a tendência. Nas últimas semanas, com a explosão da cotação do bitcoin, ele superou essa resistência, não só validando a recuperação em V como também a tendência de alta no longo prazo.
“Podemos quase com certeza cravar que entramos em uma tendência de alta de longo prazo”.
Bitcoin está caro? Vale a pena investir agora?
“É sempre um bom momento para investir em um ativo bom e abaixo do custo”.
Atualmente, o custo para se minerar o bitcoin é mais alto do que a cotação atual. Antes do halving (que aumentou o custo de mineração) a cifra já era US$ 11 mil dólares. Com o halving hoje, o custo pode chegar a US$ 40 mil dólares.
Segundo projeções da especialista, o bitcoin deve testar a sua máxima histórica de na casa dos US$ 20 mil dólares no fim de 2020 ou em janeiro do ano que vem. Para 2021, a projeção é que a moeda bata os US$ 60 mil dólares.
Margarido também mostra que não é só o bitcoin que deve continuar subindo. Outras moedas digitais - com um potencial de crescimento superior ao do bitcoin também são boas opções de investimento.
Algumas dicas para investir em criptomoedas de forma segura:
- A educação financeira é a melhor forma de evitar que novos investidores sejam enganados. Estude o mercado. Munidos das informações certas sobre como comprar, onde comprar, onde armazenar, como vender, onde vender, etc, os investidores poderão identificar sozinhos as oportunidades falsas.
- Criptomoedas são ativos com alta volatilidade. Não aloque mais de 5% do seu patrimônio nesses ativos, principalmente se você está começando a dar os primeiros passos no mercado.
- Não existe um valor mínimo ideal para começar a investir em criptomoedas. É possível comprar frações dessas moedas digitais. No Brasil, temos corretoras que possibilitam investimentos a partir dos R$ 50.
Criptomoedas são ativos de proteção?
Outro driver para a continuada alta do bitcoin é a sua utilização como ativo de proteção. Margarido lembra que essa foi a premissa para a criação da moeda: ser um modelo de dinheiro ideal por ser ter emissão finita, controlada por algoritmos, sem que um controlador estatal possa interferir, andando de acordo com regras pré-definidas que ninguém pode alterar. Para se alterar uma regra do bitcoin é necessário quase um consenso na rede.
As atuais políticas de estímulos monetário adotadas por grande parte dos países para lidar com as consequências da crise - que envolvem a emissão de uma grande quantidade de moedas fiduciárias para irrigar o sistema financeiro - deve levar a uma desvalorização dessas moedas. O bitcoin não permite que isso ocorra, se enquadrando nas características de um bom ativo de proteção.
“Muita gente fala sobre o bitcoin ser o ouro digital. Acredito sim nisso. Esse é o momento de vermos se a teoria se valida ou não. Até agora tem se provado muito bem”.
Stablecoins são uma boa alternativa?
Stablecoins são moedas digitais lastreadas em ouro ou outras moedas nacionais. “Não é tudo que se chama de moeda digital que é de fato uma criptomoeda e seja algo que se equipara ao dólar”.
Margarido explica que quando você compra uma stablecoin na realidade você está apostando na valorização ou desvalorização daquela moeda nacional. Com a perspectiva de desvalorização dessas moedas como reflexo da crise, as stablecoins não figuram como uma boa opção de investimento.
O bitcoin é o investimento da década?
“Eu diria que sim muito facilmente se não acreditasse que outras critomoedas podem se valorizar percentualmente mais do que o bitcoin”.
Com tantas novidades surgindo todos os dias, uma tecnologia de grande potencial e com o bitcoin líder do segmento de criptomoedas, a especialista classifica todo o setor como o investimento da década, ou até mesmo como o investimento do século.
Em quais criptomoedas ficar de olho?
O mercado de criptomoedas conta hoje com mais de 8 mil opções, com diversas oportunidades além do bitcoin. Margarido divide as moedas em três categorias: bitcoin, altcoins e ‘shitcoins’ - aqueles projetos que não servem para nada.
Mesmo entre as moedas digitais com maior marketcap do mercado, existem projetos que a especialista não coloca menor fé. É o caso do Ripple. “Ripple não é criptomoeda. É uma forma de moeda digital, mas sem mineração. É um negócio totalmente tortuoso como aquilo foi feito e gerido. É algo que dentro da minha análise cripto-fundamentalista não recomendo”. Outra moeda popular que não está dentro das indicações da Helena Margarido é o Tether.
Margarido acompanha o mercado de criptomoedas há muitos anos. Em 2017, chegou a identificar e sugerir uma moeda digital que classificou como sua ‘grande aposta’ e que desde então já se valorizou mais de 90 vezes.
Identificar oportunidades como essa é tarefa quase impossível para o investidor que começa agora. Acompanhando o mercado há muitos anos, a especialista sentiu necessidade de tornar acessível ao maior número possível de investidores as informações necessárias para os primeiros passos no universo de criptomoedas. Por isso, em seu novo projeto, em parceria com a Inversa Publicações, montou o TOP 5 CRYPTO.
Ao contrário de Margarido, que acompanha de perto as movimentações e novidades em torno das criptomoedas, o investidor comum não costuma ter tempo ou o conhecimento necessário para fazer análises de longo prazo sobre o mercado. O TOP 5 CRYPTO é uma porta de entrada para mudar esse cenário.
Além de indicar as cinco criptomoedas mais promissoras do mercado, a publicação também te dá um acompanhamento semanal de tudo o que acontece com o mercado de criptomoedas, com informações claras sobre o que comprar, quando comprar, o que vender e quando vender. Um passo-a-passo completo. 'A minha missão pessoal é levar esse conhecimento para o maior número possível de pessoas, porque eu acredito muito nisso'.
CLIQUE AQUI E CONFIRA AS CINCO CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO
Navegador Opera dá mais um passo em direção à Web 3.0 e integra wallet de criptomoedas Metamask ao seu sistema; entenda o que significa
Em janeiro deste ano, o Opera já havia anunciado que passaria a integrar as carteiras de criptomoedas ao seu navegador
Bitcoin (BTC) não sustenta sétimo dia seguido de alta e passa a cair com inflação dos EUA; Ravecoin (RNV) dispara 63% com proximidade do The Merge
O ethereum (ETH) passa por um período de consolidação de preços, mas o otimismo é limitado pelo cenário macroeconômico
Terra (LUNA), o retorno: por que você não deve investir na criptomoeda que disparou 120% em uma semana
Nos últimos sete dias, a “família Terra” registrou ganhos substanciais e gerou um grande fluxo de pesquisa sobre essa que foi uma das maiores criptomoedas do mundo
Você trocaria ações da sua empresa por bitcoin? Michael Saylor, ex-CEO da Microstrategy, pretende fazer isso com o valor de meio bilhão de dólares
Desde o começo do ano, o bitcoin registra queda de mais de 50% e as ações da Microstrategy também recuam 52%
Bitcoin (BTC) atinge os US$ 22 mil pela primeira vez em quase um mês; criptomoedas disparam até 20% no acumulado da semana
A mesma semana em que acontece o The Merge também é marcada por um elevado apetite de risco
Ethereum (ETH) não será a única criptomoeda a disparar após o The Merge: analista conta 3 oportunidades ‘descontadas’ no mercado
Quem conta mais sobre essas criptomoedas promissoras pós-Merge é Rafael Castaneda, analista da Mercurius Crypto e convidado do Papo Cripto
Apetite por risco faz bitcoin (BTC) disparar 9% e retomar os US$ 21 mil; confira criptomoedas que também saltam mais de 20% hoje
As altcoins, moedas alternativas ao bitcoin, costumam ter um desempenho melhor do que as maiores criptomoedas do mundo em momentos de alta do mercado; entenda o que isso quer dizer
Ethereum (ETH) salta entre atualizações da rede, Terra Classic (LUNC) dispara quase 100% e bitcoin (BTC) fica na lanterna; veja o que movimenta as criptomoedas hoje
As altcoins, moedas alternativas ao bitcoin, vivem seus dias de glória, com os investidores de olho nos descontos de bons projetos — e caindo em algumas ciladas
Bitcoin cai mais de 4% e atinge menor nível em dois meses
Puxado pela queda do Bitcoin, mercado de criptomoedas ficou abaixo de US$ 1 trilhão; cenário macroeconômico prejudica
Pra baixo todo santo ajuda: bitcoin (BTC) cai para patamar de US$ 18 mil e atinge menor nível desde julho
O movimento causou US$ 74 milhões em liquidações de futuros de bitcoin em exchanges de derivativos — a maior em quase três semanas
O The Merge do ethereum (ETH) começou hoje: confira 7 perguntas sobre a atualização mais esperada do ano
O que acontecerá com a criptomoedas após o The Merge? Os preços vão disparar e o ethereum irá superar o bitcoin? Confira respostas aqui
Ethereum Classic (ETC) dispara quase 20% hoje com ‘revolta’ de mineradores; entenda se vale a pena investir nessa criptomoeda
O ETC nasceu após a divisão da rede original do ethereum; entenda as chances de isso acontecer de novo com o The Merge
Bellatrix está aqui: ethereum (ETH) dispara mais de 6% com primeira fase da atualização The Merge; saiba o que muda e os próximos passos
Agora, os investidores aguardam a próxima fase chamada Paris, que deve acontecer em algum ponto da semana que vem, de acordo com o calendário dos desenvolvedores
Movimento de ‘baleia’ faz bitcoin (BTC) entrar em risco de queda no início da semana da maior atualização do mercado de criptomoedas; entenda
Efetivamente, a queda nas cotações não deve afetar a atualização do ethereum, mas limitar os ganhos esperados para o The Merge
Culpa da Rússia? Bitcoin (BTC) é negociado abaixo de US$ 20 mil — entenda por que Putin tem a ver com isso
Na sexta-feira (02), a maior das criptomoedas subiu ajudada por dados de emprego que alimentaram a esperança de redução da pressão inflacionária nos EUA e, consequentemente, um pisão no freio do ritmo agressivo de aperto monetário conduzido pelo Federal Reserve
Payroll dá vida ao bitcoin (BTC), mas criptomoedas fecham semana no vermelho; saiba o que esperar dos próximos dias
Entre os destaques da semana estão a cópia do pix atrelado às criptomoedas e a disparada da Terra (LUNA) após anúncio
Após decretar falência, Celsius inicia tentativas para liberar saques de clientes; criptomoeda CEL dispara 20% com anúncio
São pouco mais de 58.300 usuários com “ativos sob custódia” que podem ser eleitos para a devolução dos fundos, valendo cerca de US$ 210 milhões no total
DAOs, a nova organização do trabalho: mercado de criptomoedas quer acabar com os CEOs nas empresas; conheça alguns projetos do setor
Conheça as DAOs, as empresas sem CEO que trazem velhos problemas à tona; veja projetos promissores dessa classe de criptomoedas
Inverno cripto mais rigoroso: Controladora do Mercado Bitcoin faz nova demissão em massa; entenda
A 2TM anunciou o corte de 15% no quadro de funcionários nesta quinta-feira (1); esse é o segundo desligamento nos últimos quatro meses
Por que a Terra Classic (LUNC) — antiga Terra (LUNA) — está disparando mais de 60% hoje? É uma boa investir na criptomoeda que arrasou com o mercado?
Os investidores devem esperar para ver maiores atualizações sobre a parceria e a entrega das novidades prometidas antes de entrar nesse projeto