🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Victor Aguiar

Victor Aguiar

Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.

As idas e vindas do câmbio

Onde investir em 2020: o cenário para o dólar segue turbulento — e, na dúvida, é melhor comprar

Após um 2019 turbulento, especialistas acreditam que o dólar à vista deva enfrentar menos volatilidade em 2020, terminando o ano não muito distante dos níveis atuais

Victor Aguiar
Victor Aguiar
3 de janeiro de 2020
5:28 - atualizado às 10:40
Imagem de uma cédula de dólar com zoom
Imagem: Shutterstock

O mercado de câmbio passou por ondas de alívio e de estresse em 2019. O dólar à vista começou o ano na faixa de R$ 3,80 e chegou a encostar em R$ 3,65 em fevereiro, mas, a partir daí, começou a enfrentar turbulências — passando pelo momento mais tenso em novembro, quando foi a R$ 4,25.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas, quando tudo parecia caminhar para a explosão da taxa de câmbio, a calmaria tomou conta das negociações: a divisa se afastou das máximas, terminando o ano em R$ 4,01, alta de 3,63%.

  • Onde Investir 2020: veja a série especial completa com indicações do que esperar do mercado de ações, câmbio, renda fixa, imóveis, fundos imobiliários e criptomoedas.

É claro que as oscilações do dólar não são arbitrárias: o mercado reage às idas e vindas do noticiário doméstico e internacional — e, na reta final de 2019, informações mais animadoras no Brasil e no exterior contribuíram para dar algum alento ao câmbio.

Só que, por mais que o fluxo de notícias tenha sido favorável ao longo de dezembro, especialistas alertam que essa onda de alívio não é eterna: por mais que o cenário tenha ficado menos nebuloso, ele ainda não está totalmente nítido para o mercado de moedas.

Eu conversei com diversos analistas ao longo dos últimos dias para tentar entender para onde o dólar poderá ir em 2020. O diagnóstico foi quase sempre o mesmo: a moeda americana não tem espaço para recuar muito, mas também não deve passar por pressões mais intensas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ou seja: é bom se acostumar com o dólar à vista perto dos níveis atuais — há alguma volatilidade no horizonte, mas, por enquanto, nada que se assemelhe às fortes emoções vistas em 2019.

Leia Também

"Pessoas que têm viagens a lazer em 2020 deveriam comprar dólares e não se preocupar com o assunto. Podemos ter a taxa de câmbio abaixo de R$ 4,00 ou indo para perto de R$ 4,35, não vemos uma tendência muito clara", diz André Carvalho, estrategista de ações para América Latina do Bradesco BBI.

Afinal, comprar dólares nunca é mau negócio: a moeda americana serve como proteção e contribui para diversificar os ativos de sua carteira de investimentos, reduzindo os riscos.

Impasse

Como você já sabe, as perspectivas para a bolsa em 2020 são positivas, com os especialistas apostando em mais um ciclo de ganhos para o mercado acionário brasileiro. Sendo assim, por que o cenário para o dólar não é igualmente otimista?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Há diversos fatores que contribuem para impedir um alívio maior no câmbio. A começar pela queda da Selic ao piso histórico de 4,5% ao ano e a perspectiva de manutenção da taxa em níveis baixos por um tempo prolongado — uma variável que dá forças à bolsa, mas que pressiona o dólar.

Com a Selic caindo num ritmo acentuado em 2019, a diferença entre a taxa de juros do Brasil e de outros países acabou se estreitando. Com isso, a aplicação em ativos brasileiros perdeu atratividade, já que os rendimentos polpudos do passado já não existem mais — assim, há uma menor entrada de recursos estrangeiros que visavam apenas essa rentabilidade fácil.

"As taxas de juros [no Brasil] estão mais baixas que na maioria dos emergentes, como México, Turquia, África do Sul e Índia. Isso traz uma pressão [ao mercado de câmbio local]", diz Ronaldo Patah, estrategista do UBS Wealth Management, também apontando o diferencial de juros como um ponto relevante de estresse em 2020.

Por outro lado, Patah afirma que a perspectiva de retomada do crescimento econômico do Brasil, somada à melhoria no front fiscal com a aprovação da reforma da Previdência, aumenta a atratividade do país aos olhos do investidor estrangeiro, balanceando um pouco as forças.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Assim, considerando as duas variáveis, o UBS vê o dólar perto de R$ 4,10 ao fim de 2020, podendo oscilar numa banda entre R$ 3,90 e R$ 4,30 ao longo do ano.

Ano eleitoral = ano de tensão

Outro foco de incerteza para o mercado de câmbio é a eleição presidencial dos Estados Unidos: do lado republicano, Donald Trump tentará o segundo mandato; do lado democrata, no entanto, ainda não há definição a respeito de quem concorrerá à Casa Branca.

Trata-se, assim, de um ano dividido em dois: no primeiro semestre, a perspectiva de retomada do crescimento global e alívio nas tensões comerciais entre americanos e chineses devem dar força aos mercados financeiros, especialmente aos ativos de países emergentes.

Mas, na segunda metade de 2020, as eleições americanas tendem a dominar a atenção dos investidores — e a trazer volatilidade ao mercado de câmbio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Não é só na primeira terça-feira de novembro [data da eleição dos EUA] que a coisa pega", diz Emy Shayo, estrategista para a América Latina e Brasil do J.P. Morgan — a casa enxerga o dólar a R$ 4,30 ao fim de 2020. "Depende muito de quem vai ser o candidato dos democratas".

Entre os possíveis rivais de Trump, destacam-se no momento a senadora Elizabeth Warren, o senador Bernie Sanders, o ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg e o ex-vice-presidente do país, Joe Biden.

Para Carvalho, do Bradesco BBI, as eleições americanas tendem a trazer ruídos ao mercado ao longo de 2020 — e, como sempre, um cenário mais incerto em termos internacionais resulta em maior aversão ao risco em relação aos mercados emergentes, como o Brasil.

"O que pode balancear é a recuperação da economia da China. Estamos observando esse pêndulo", diz.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Tensão e alívio

Considerando todos esses fatores, pode-se dizer que o mercado de câmbio tende a repetir a dinâmica de 2019, com momentos de calmaria e de nervosismo se sucedendo — a diferença é que a magnitude dos movimentos tende a ser menor que a vista ao longo do último ano.

"Com a Selic mais baixa, temos retornos menores das aplicações, e isso contribui para um câmbio mais fraco. Mas, por outro lado, as reformas permitiram que o nível de risco, hoje, seja menor do que já foi", diz Júlia Gottlieb, economista do Itaú Unibanco, apostando no dólar perto de R$ 4,15 ao fim de 2020.

Conclusão: Ainda há muitas incertezas sobre a tendência do câmbio e espera-se um ano de alta volatilidade. Se você não tem investimento em dólar, é bom comprar um pouco para manter uma carteira diversificada. Mas não é o caso de fazer uma grande aposta na moeda americana.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
VALE MAIS QUE DINHEIRO

Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso

29 de outubro de 2025 - 14:35

Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs

O RALI NÃO ACABOU

Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025

29 de outubro de 2025 - 13:32

De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%

REAÇÃO AO RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?

29 de outubro de 2025 - 10:38

Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?

NA GANGORRA

Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir

29 de outubro de 2025 - 6:05

Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal

FECHAMENTO DOS MERCADOS

IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597

28 de outubro de 2025 - 17:25

Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.

GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

AINDA HÁ ESPAÇO NA FESTA?

Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”

27 de outubro de 2025 - 15:52

Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial

BALANÇO SEMANAL

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana

25 de outubro de 2025 - 16:11

Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%

DE OLHO NO GRINGO

Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai

24 de outubro de 2025 - 19:15

Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM

DEMOGRAFIA VIRANDO DINHEIRO

Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa

24 de outubro de 2025 - 18:56

Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade

ESQUECERAM DE MIM?

Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde

24 de outubro de 2025 - 15:02

Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva

MERCADOS HOJE

Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?

24 de outubro de 2025 - 12:39

O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui

VEJA DETALHES

Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas

23 de outubro de 2025 - 13:40

O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio

FII EXPERIENCE 2025

Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta

23 de outubro de 2025 - 11:00

Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras

FII EXPERIENCE 2025

FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator

23 de outubro de 2025 - 7:02

Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado

HORA DE VENDER

JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa

22 de outubro de 2025 - 17:31

Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)

FII EXPERIENCE 2025

“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners

22 de outubro de 2025 - 16:55

Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam

CHEGOU AO TOPO?

Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso

21 de outubro de 2025 - 18:30

É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA

VAMOS...PULAR!

Por que o mercado ficou tão feliz com a prévia da Vamos (VAMO3) — ação chegou a subir 10%

21 de outubro de 2025 - 15:04

Após divulgar resultados operacionais fortes e reforçar o guidance para 2025, os papéis disparam na B3 com investidores embalados pelo ritmo de crescimento da locadora de caminhões e máquinas

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar