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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Mercados ressabiados

Ibovespa tem dia instável e dólar sobe; novos atritos entre EUA e China pressionam os mercados

Uma possível escalada nas tensões geopolíticas entre americanos e chineses inspira cautela aos investidores no mundo. Como resultado, o Ibovespa e as bolsas globais caem, enquanto o dólar volta a subir

Victor Aguiar
Victor Aguiar
30 de junho de 2020
10:41 - atualizado às 16:05
Selo Mercados AGORA Ibovespa dólar
Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

O Ibovespa e as demais bolsas globais exibem um tom mais prudente nesta manhã de terça-feira (30). Apesar dos sinais animadores vindos da economia da China, a nova escalada nas tensões geopolíticas entre americanos e chineses mexe com os ânimos dos investidores no mundo — o que se reflete em instabilidade nas negociações.

O Ibovespa chegou a cair 0,97% logo depois da abertura, tocando os 94.806,47 pontos, e virou ao campo positivo ainda durante a manhã. Mas, no início de tarde, o índice voltou ao vermelho: por volta de 16h00, recuava 0,49%, aos 95.264,60 pontos. Na Europa, as principais praças ficaram perto do zero a zero; nos EUA, o Dow Jones (+0,03%), mas o S&P 500 (+0,82%) e o Nasdaq (+1,28%) sobem.

Com o desempenho do momento, o índice brasileiro ainda caminha para fechar o mês de junho com um desempenho bastante positivo, acumulando ganhos de quase 10% — no semestre, contudo, o Ibovespa ainda amarga perdas de mais de 17%.

  • Eu gravei um vídeo para falar um pouco mais sobre os acontecimentos que movimentaram a bolsa brasileira e o mercado de câmbio no primeiro semestre. Veja abaixo:

O clima é mais pesado no mercado de câmbio nesta terça: o dólar à vista chegou a R$5,5078 na máxima do dia (+1,50%), mas reduziu os ganhos após um leilão do Banco Central (BC) no mercado à vista — no mesmo horário, avançava 0,16%, a R$ 5,4350.

A cautela global se deve à aprovação, pelo governo chinês, da lei de segurança nacional para Hong Kong — o que, na prática, aumenta o controle de Pequim sobre a ilha. A medida é polêmica porque a ex-colônia britânica gozava de um status relativamente independente em relação à China continental, tendo, inclusive, um status especial nas relações com os EUA.

Com a aprovação da lei, contudo, o governo americano já sinalizou que essa relação diferenciada com Hong Kong será revogada — o que aumenta as tensões geopolíticas entre Washington e Pequim e pode, em última instância, descambar numa nova rodada de taxações comerciais por ambas as partes.

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Esse cenário conturbado se sobrepõe aos dados econômicos mais fortes divulgados mais cedo pela China: os índices de atividade (PMIs) industrial e de serviços aumentaram de maio para junho, contrariando as expectativas dos analistas — um resultado que, no entanto, fica em segundo plano perto das turbulências envolvendo Hong Kong.

Desemprego em alta

Por aqui, os investidores repercutem os mais recentes dados de desemprego: a taxa de desocupação subiu para 12,9% no trimestre encerrado em maio, de acordo com os dados da Pnad contínua — ao todo, são 12,7 milhões de pessoas desempregadas no país.

Esse é mais um indicador que evidencia a difícil situação econômica no Brasil em meio à pandemia do coronavírus — um panorama que apenas fortalece a percepção de que as taxas de juros devem permanecer baixas por um tempo prolongado, de modo a dar algum estímulo à atividade doméstica.

Assim, os DIs de médio e longo prazo operam em baixa nesta manhã — os mais curtos seguem relativamente estáveis, com os investidores ainda indecisos quanto a um eventual corte adicional na Selic na próxima reunião do Copom:

  • Janeiro/2021: estável em 2,07%;
  • Janeiro/2022: de 2,93% para 2,92%;
  • Janeiro/2023: de 4,05% para 4,01%;
  • Janeiro/2025: de 5,74% para 5,67%.

Top 5

Veja abaixo os cinco papéis de melhor desempenho do Ibovespa nesta terça:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
USIM5Usiminas PNA7,39+3,36%
TOTS3Totvs ON23,13+3,17%
BRFS3BRF ON21,51+3,07%
MRVE3MRV ON18,31+2,75%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PN7,29+2,53%

Confira também as cinco maiores quedas do índice:

CÓDIGONOMEPREÇO (R$)VARIAÇÃO
IRBR3IRB ON11,83-5,06%
EMBR3Embraer ON8,13-3,44%
BBAS3Banco do Brasil ON32,44-2,99%
SUZB3Suzano ON36,67-2,81%
SANB11Santander Brasil units28,27-2,69%

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