Com produção maior, Petrobras tem lucro de R$ 9 bilhões no 3º trimestre, alta de 36,8%
O resultado foi impulsionado pelo aumento da produção de óleo e gás e pelos recursos provenientes da venda da participação na BR Distribuidora, que somaram R$ 13,9 bilhões.
A Petrobras colheu os frutos do aumento da produção e registrou um lucro líquido de R$ 9,087 bilhões no terceiro trimestre deste ano, alta de 36,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Excluindo efeitos não recorrentes, o lucro líquido foi de R$ 9,973 bilhões, queda de 19,5%.
O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 32,5 bilhões, alta de 9,1% ante o terceiro trimestre de 2018. A receita de vendas da companhia atingiu R$ 77 bilhões, 13,5% abaixo do resultado do ano anterior.
O lucro ficou acima do esperado pelos analistas. Segundo a Bloomberg, os analistas previam lucro líquido de R$ 8,622 bilhões no período e Ebitda de R$ 32,427 bilhões. A receita líquida projetada pelos especialistas era de R$ 78,952 bilhões.
Maior produção e venda da BR
O resultado foi impulsionado pelo aumento da produção de óleo e gás e pelos recursos provenientes da venda da participação na BR Distribuidora, que somaram R$ 13,9 bilhões. No período, houve um efeito negativo de R$ 2,9 bilhões de contingências judiciais e de baixas contábeis (impairment) de R$ 2,4 bilhões.
A produção forte foi um destaque no trimestre. A produção total (Brasil e exterior) de óleo, LGN e gás natural foi de 2,878 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed) no trimestre, aumento de 9,3% em relação ao trimestre anterior e 14,6% na comparação anual. Os dados de produção foram divulgados em relatório na semana passada.
Leia Também
Na comparação com o segundo trimestre, quando o lucro chegou ao recorde de R$ 18,8 bilhões, houve uma queda de 51,8%. Na ocasião, a empresa foi ajudada pela venda da TAG e não teve os efeitos negativos de contribuição social decorrente da baixa de ativos fiscais diferidos no exterior.
Até o momento, o plano de desinvestimentos da Petrobras somou US$ 15,3 bilhões em valor total em 2019, sendo que a venda da TAG foi a mais relevante, no montante de US$ 8,7 bilhões.
Dívida melhorou
A dívida líquida da petroleira fechou o mês de setembro em US$ 75,4 bilhões, queda de 9,9% ante o trimestre anterior. Com isso, a alavancagem (relação entre dívida e Ebitda ajustado) passou de 2,96 vezes no segundo trimestre para 2,58 vezes no terceiro. Sem o efeito da mudança contábil ocorrida neste ano, a relação seria ainda menor, de 1,96 vez no terceiro trimestre.
A meta da estatal é chegar a 2020 em uma relação dívida líquida/Ebitda de 1,5 vez.
As despesas financeiras pesaram na comparação com o terceiro trimestre de 2018. O resultado financeiro ficou negativo em R$ 10,8 bilhões, ante resultado negativo de R$ 6,2 bilhões um ano antes. As variações monetárias e cambiais reduziram o lucro em R$ 2,6 bilhões, segundo a companhia.
Cortes de custos
No balanço, a empresa informou que o fluxo de caixa operacional de R$ 32,8 bilhões foi um recorde histórico para a companhia, mesmo em um cenário de queda de preços, que passaram de US$ 75,27 no 3T18 para US$ 61,94 por barril no 3T19. Segundo a administração, isso foi possível devido aos esforços para melhorar a eficiência.
“Processos estão sendo redesenhados, lançamos uma família de programas de demissão voluntária (PDVs) nos quais já se inscreveram mais de 2.000 empregados, desocuparemos quatro prédios até o final do ano, estamos passando de 18 escritórios fora do Brasil para somente cinco e várias outras medidas estão sendo implementadas com o emprego da transformação digital”, afirmou o presidente da Petrobras no documento.
Investimentos devem chegar lá
No terceiro trimestre, os investimentos totalizaram US$ 2,6 bilhões. No acumulado do ano, o montante US$ 7,6 bilhões, em trajetória convergente com a nova meta de investir US$ 10 a 11 bilhões, divulgada no balanço anterior.
Dinheiro no bolso
A empresa informou hoje que vai antecipar a distribuição de juros sobre o capital próprio para os acionistas no valor de R$ 2,6 bilhões, equivalente a R$ 0,20 por ação ordinária e preferencial em circulação. O pagamento ocorrerá em 07 de fevereiro de 2020 e a data corte será 11 de novembro de 2019 para as ações negociadas na B3.
BRB ganha novo presidente: Banco Central aprova Nelson Souza para o cargo; ações chegam a subir mais de 7%
O então presidente do banco, Paulo Henrique Costa, foi afastado pela Justiça Federal em meio a investigações da Operação Compliance Zero
Raízen (RAIZ4) perde grau de investimento e é rebaixada para Ba1 pela Moody’s — e mais cortes podem vir por aí
A agência de classificação de risco avaliou que o atual nível da dívida da Raízen impõe restrições significativas ao negócio e compromete a geração de caixa
Dividendos robustos e corte de custos: o futuro da Allos (ALOS3) na visão do BTG Pactual
Em relatório, o banco destacou que a companhia tem adotado cautela ao considerar novos investimentos, na busca por manter a alavancagem sob controle
Mercado torce o nariz para Casas Bahia (BHIA3): ações derretem mais de 20% com aumento de capital e reperfilamento de dívidas
Apesar da forte queda das ações – que aconteceu com os investidores de olho em uma diluição das posições –, os analistas consideraram os anúncios positivos
Oncoclínicas (ONCO3): grupo de acionistas quer destituir conselho; entenda
O pedido foi apresentado por três fundos geridos pela Latache — Latache IV, Nova Almeida e Latache MHF I — que, juntos, representam cerca de 14,6% do capital social da companhia
Por que o Itaú BBA acredita que a JBS (JBSS32) ainda pode mais? Banco elevou o preço-alvo e vê alta de 36% mesmo com incertezas no horizonte
Para os analistas Gustavo Troyano, Bruno Tomazetto e Ryu Matsuyama, a tese de investimento permanece praticamente inalterada e o processo de listagem nos EUA segue como um potencial catalisador
Black Friday 99Pay e PicPay: R$ 70 milhões em recompensas, até 250% do CDI e descontos de até 60%; veja quem entrega mais vantagens ao consumidor
Apps oferecem recompensas, viagens com cashback, cupons de até R$ 8 mil e descontos de 60% na temporada de descontos
Uma pechincha na bolsa? Bradesco BBI reitera compra de small cap e calcula ganho de 167%
O banco reiterou recomendação de compra para a companhia, que atua no segmento de logística, e definiu preço-alvo de R$ 15,00
Embraer (EMBJ3) recebe R$ 1 bilhão do BNDES para aumentar exportações de jatos comerciais
Financiamento fortalece a expansão da fabricante, que prevê aumento nas entregas e vive fase de demanda recorde
Raízen (RAIZ4): membros do conselho renunciam no meio do mandato; vagas serão ocupadas por indicados de Shell e Cosan
Um dos membros já havia deixado cargo de diretor vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Cosan
A hora da Localiza (RENT3) chegou? O que levou mais esse banco a retomar o otimismo com as ações
Depois de o Itaú BBA ter melhorado projeções para a locadora de veículos, agora é a vez de o BTG Pactual reavaliar o desempenho da companhia
Executivos da empresa que Master usou para captar R$ 12,2 bilhões do BRB também foram sócios em fintech suspensa do Pix após ataque hacker, diz PF
Nenhum dos dois executivos da Tirreno, empresa de fachada usada pelo Master, estavam na Nuoro quanto esta foi suspeita de receber dinheiro desviado de golpe bilionário do Pix
Americanas (AMER3) aceita nova proposta da BandUP! para a venda da Uni.Co, dona da Imaginarium e Pucket; entenda o que falta para a operação sair do papel
A nova oferta conta com os mesmos termos e condições da proposta inicial, porém foi incluído uma provisão para refletir novas condições do edital de processo competitivo
Vale tudo pelos dividendos da Petrobras (PETR4)? O que esperar do plano estratégico em ano de eleição e petróleo em queda
A estatal está programada para apresentar nesta quinta-feira (27) o novo plano de negócios para os próximos cinco anos; o Seu Dinheiro foi atrás de pistas para contar para você o que deve ser divulgado ao mercado
Lula mira expansão da Petrobras (PETR4) e sugere perfuração de gás em Moçambique
O presidente afirmou que o país africano tem muito gás natural, mas não tem expertise para a extração — algo que a Petrobras pode oferecer
Mais um adeus à B3: Controladora da Neoenergia (NEOE3) lança OPA para comprar ações e retirar empresa da bolsa
A espanhola Iberdrola Energia ofereceu um prêmio de 8% para o preço dos papéis da Neoenergia; confira o que acontece agora
Banco Master: Light (LIGT3) e Gafisa (GFSA3) dizem não ter exposição ao banco, após questionamentos da CVM
A Light — em recuperação judicial — afirmou que não mantém qualquer relação comercial, operação financeira ou aplicação ligada ao Banco Master ou a instituições associadas ao conglomerado.
Hapvida (HAPV3) revive pesadelo do passado… só que pior: além do balanço, o que realmente está por trás da queda de 42% em um dia?
Não é a primeira vez que as ações da Hapvida são dilaceradas na bolsa logo após um balanço. Mas agora o penhasco foi maior — e tem muito mais nisso do que “só” os números do terceiro trimestre
Sem esclarecer irregularidades, Banco Master diz não ser responsável por R$ 12,2 bilhões repassados ao BRB
Segundo o Master, a empresa que deu origem ao crédito foi a responsável pela operação e pelo fornecimento da documentação com irregularidades
Após privatização e forte alta, Axia Energia (AXIA3), Ex-Eletrobras, ainda tem espaço para avançar, diz Safra
O banco Safra reforçou a recomendação outperform (equivalente a compra) para a Axia Energia após atualizar seus modelos com os resultados recentes, a nova política de dividendos e premissas revisadas para preços de energia. O banco fixou preço-alvo de R$ 71,40 para AXIA3 e R$ 77,60 para AXIA6, o que indica retorno potencial de 17% […]
